Vento

Vento

Vento
que sopra
e toca a pele
que se eriça,
ante o desejo,
do toque de tuas mãos
que vão e vem,
ousadas nos vãos
da minha imaginação,
fazendo meu sangue
pulsar nas artérias.
Sem razão,
entrego-me ao delírio
do teu açoite
no abismo
da minha Via-Láctea
e, deixo-me germinar
por todas as luas de teus desejos.

Edith Lobato - 1/01/16

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Edith Lobato

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Comentários

  • Como é lindo esse poema teu, Edith! A imaginação

    fluiu e chegou ao ápice! Saudades de você! Bjs.

  • Você enobrece a arte com suas obras. Continue continue nos presenteando com sua sensibilidade, sempre!

  • Estás a flor da pele, menina! Belíssimo! Bjs

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  • 3592192?profile=original

  • 3592069?profile=original

  • Vento que sopra em direção do mar...onde as ondas vem e vão com ciúmes do seu bailar,   abraço

    • Obrigada Sidnei pela leitura.

  • Vento...

    Teu suave perfume, traz-me o vento,
    No silêncio, tua voz sinto em segredo,
    Então cismo à noite, com medo,
    Que sejas só um anjo que eu invento.

    O teu nome, escrever na areia tento,
    Mas o mar cioso vem e apaga, azedo,
    Ele sabe, sabe do meu apego,
    E o quanto penso em ti, neste momento.

    Dos teus lábios eu sinto as labaredas,
    A me consumir num desejo rubro,
    Que o teu vento ainda mais fogo ateia,

    E sopra teu cabelo que me enredas.
    Louco de amor eu acordo e descubro,
    Dormi na praia... entre sonhos e areia.

    (Marcos - 02/01/2016)

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