Verdes olhos

 

Esses dias estava prestes

A voar em balanços

E o dia deslizava em lençóis

Meus verdes olhos resvalam

A infância que me apetece

Nas andanças a pés desnudos

Ainda peregrino os desejos

E jogo pedra em amarelinha

Nada faz tanto sentido

E me alojo nas entrelinhas

Coço o tempo quando passa

Por mim, todo atrapalhado

em manhãs vulcânicas e tardes

em procissão

Nas transparências, o dia

Vai longe vestido de alegria,

João de barro continua

o mesmo João

E a fumaça se dissipa na

calda do cometa

Limpo estão os olhos

Ainda Verdes deVer

Jennifer Melânia

  

Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Nesse olhar ainda verdes de ver, passaram pela infância

    em reminiscências das brincadeiras que não nos deixam

    esquecê-las... Belíssimo poema, Jennifer! Bjs.

  • Maravilhoso ameiii 

  • Os olhos do poeta nunca envelhecem, são sempre verdes e jovens de fantasia. Liadíssimo, Jennifer! Bjs

    • Verdade amiga, os meus estão bem verdinhos ainda rsrs. Bjs

  • Uauuu, que lindo! Meus aplausos!

    3627292?profile=original

  • 3627033?profile=original

    • Encantada estou em com sua presença, abraços querida Maria Angélica!!

This reply was deleted.
CPP