Esses dias estava prestes
A voar em balanços
E o dia deslizava em lençóis
Meus verdes olhos resvalam
A infância que me apetece
Nas andanças a pés desnudos
Ainda peregrino os desejos
E jogo pedra em amarelinha
Nada faz tanto sentido
E me alojo nas entrelinhas
Coço o tempo quando passa
Por mim, todo atrapalhado
em manhãs vulcânicas e tardes
em procissão
Nas transparências, o dia
Vai longe vestido de alegria,
João de barro continua
o mesmo João
E a fumaça se dissipa na
calda do cometa
Limpo estão os olhos
Ainda Verdes deVer
Jennifer Melânia
Comentários
Nesse olhar ainda verdes de ver, passaram pela infância
em reminiscências das brincadeiras que não nos deixam
esquecê-las... Belíssimo poema, Jennifer! Bjs.
Maravilhoso ameiii
Os olhos do poeta nunca envelhecem, são sempre verdes e jovens de fantasia. Liadíssimo, Jennifer! Bjs
Verdade amiga, os meus estão bem verdinhos ainda rsrs. Bjs
Uauuu, que lindo! Meus aplausos!
Agradecida, querida Edith! Bjs
Encantada estou em com sua presença, abraços querida Maria Angélica!!