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Viajant'Spacial
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Viajant'spacial
dos universos
que di_versos
e de versos
são dispersos
eis-me feito homem
neste asteróide
Terra que é o nome
.
E agora, o relato,
de um simples josé
que como acima dito
agora humano é,
segurando uma rosa,
na mística prosa,
relatando em canção:
.
"já estive nos m_ares,
cruzei todos os rios,
e por dias a fio,
eu ando a procura,
da poetisa das lides,
que feita de luzes,
nas agruras da vida,
sinto deprimida...
.
Do meu coração,
em tom de ultra-som,
escrevo uma mensagem:
- Te vejo, te ouço,
te sinto, e percebo,
a luz que adiante,
bem forte, bem viva,
tem nome de gente,
.
Ouvindo esse canto,
o vento mensageiro,
qual flecha do cupido,
carrega a mensagem
por todos os ares
E sem muita demora,
sibila no ouvido
do josé o ocorrido,
.
Encontrei tua amada,
parecendo cansada,
com falta de dengo,
querendo colinho...
no seu coração,
carente de afeto,
cheio de emoção
- vi a solidão...
.
Conversando com ela
na muda conversa
versando perversa
entre as solidões
vi a pior delas -
aquela em que a gente,
cercada de almas,
não vibra - não sente!
.
Ouvindo o relato,
josé então sério,
com ar de mistério,
o vento faz portador
de uma carta de amor,
que simples e precisa
continha a missiva:
"Te Adoro Poetisa"
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gaDs!
VS
VS
Comentários
A poeta lî a misiva...
-¡Fica desconcertada!-
¿Como é que és amada
se morre tão deprimida?
Não acredita no amor
com vazías promessas.
Volta ao olhar -com mais dor-
os cartãos com suas letras
onde jaz seu clamor...
.
Palavras de poetas
só são sonhos em flor
que aman mais suas canetas
...
Nieves
06 maio 2016