Vícios da memória

Vicio-me em cada memória
Percorro a saudade repenicada
Em cada momento do tempo
Quando nas ruas o silêncio atento deambula
Por entre uma carícia colossal…bem rubricada

Embalo este improvisado verso numa colorida
Matilha de desejos bem entrosados, encavalitados em
Cada fragmento de tempo divagando acossado
Retocando uma madrugada espreitando pela frincha
Da vida que se refaz e compraz…bem emancipada

Ímpios se tornaram os dias esquecidos…vacilantes
Pincelando todas as margens dos meus desassossegos
Errantes até que minh’alma habite pra sempre uma soltitária
Lágrima caminhando pela descampada existência tão extenuante

Neste pretérito silêncio embalo cada eco das minhas
Dores e lamentos amedrontados, cimentando a solidão
Desconhecida que se acerca subtil rasurando esta estrofe
Infestada de ilusões insaciáveis e litigantes

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

    Tu és grande nada está de ti adiante

    Mas, permanece modesto em humildade

    Tu és tão grande como foi Dante

    Mas, não reclama sua certa herdade

    Segue ligeiro poeta adiante

    Siga simples sem vaidade...

    • Obrigado amigo Ilario pelas nobres palavras

      É uma hora sua amizade

      Abraços

  • 3683450?profile=RESIZE_1024x1024

    • Grato amiga Marso pelas gentis palavras

      Bem hajas

      FC

  • 3683433?profile=original

    • Obrigado Edith pela visita e gentil mensagem

      Abraço fraterno

      FC

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