Vicio-me em cada memória
Percorro a saudade repenicada
Em cada momento do tempo
Quando nas ruas o silêncio atento deambula
Por entre uma carícia colossal…bem rubricada
Embalo este improvisado verso numa colorida
Matilha de desejos bem entrosados, encavalitados em
Cada fragmento de tempo divagando acossado
Retocando uma madrugada espreitando pela frincha
Da vida que se refaz e compraz…bem emancipada
Ímpios se tornaram os dias esquecidos…vacilantes
Pincelando todas as margens dos meus desassossegos
Errantes até que minh’alma habite pra sempre uma soltitária
Lágrima caminhando pela descampada existência tão extenuante
Neste pretérito silêncio embalo cada eco das minhas
Dores e lamentos amedrontados, cimentando a solidão
Desconhecida que se acerca subtil rasurando esta estrofe
Infestada de ilusões insaciáveis e litigantes
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Tu és grande nada está de ti adiante
Mas, permanece modesto em humildade
Tu és tão grande como foi Dante
Mas, não reclama sua certa herdade
Segue ligeiro poeta adiante
Siga simples sem vaidade...
Obrigado amigo Ilario pelas nobres palavras
É uma hora sua amizade
Abraços
Grato amiga Marso pelas gentis palavras
Bem hajas
FC
Obrigado Edith pela visita e gentil mensagem
Abraço fraterno
FC