Vida

A vida passa deixando rastros

Marcas do que viveu e sentiu

História de um ser apático

Sonhos no sangue vil.

 

Talvez pudesse levar

Lembranças doridas de outrora

Mas partes sem pestanejar

Deixando a alma na aurora.

 

 A vida, menina faceira,

Sacode o ser sem demora

Decora a existência e queima

Castiga a rosa que chora.

 

Severa, a vida então cobra,

Cenários bem ornamentados

Com peças pelo mundo afora

E o corpo do ser achacado.

Sandra Medina de Souza

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