A vida passa deixando rastros
Marcas do que viveu e sentiu
História de um ser apático
Sonhos no sangue vil.
Talvez pudesse levar
Lembranças doridas de outrora
Mas partes sem pestanejar
Deixando a alma na aurora.
A vida, menina faceira,
Sacode o ser sem demora
Decora a existência e queima
Castiga a rosa que chora.
Severa, a vida então cobra,
Cenários bem ornamentados
Com peças pelo mundo afora
E o corpo do ser achacado.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Gratidão!!!
Obrigada!
Elas vão ficando em todo tempo da existência e, mais tarde, vão se chamar de lembrança, história, experiência. Lindíssimo, poema. Parabéns!
Gratidão! bjs Edith.