I Oficina de Rondel sobre mote

14649710?profile=original

Rondel 

14649710?profile=original

O Rondel é um gênero de poesia francesa. Sua forma é sempre a mesma, não varia nunca.

É formado por duas estrofes de quatro versos e uma de cinco versos, nesta mesma ordem.

Pela maneira que é estruturado, o Rondel irá sempre ter apenas duas rimas. As rimas são: ABAB/BAAB/ABABA.

Tem uma peculiaridade: os dois primeiros versos da primeira quadra vão ser os dois últimos versos da segunda quadra.

Temos que cuidar ainda, que o primeiro verso da primeira quadra será o último verso do poema (da estrofe de cinco versos).

A preferência do versos é de sete ou oito sílabas poética (não é rígido), portanto pode ser feito em verso livre, só não pode ser verso quilométrico.

14649710?profile=original

Exemplo

14649710?profile=originalDesilusão

14649710?profile=original  Sofri por amor, mas meu pranto secou-se, (A)

          Nas íngremes margens da desilusão! (B)

           Amargo meu peito de dor exilou-se,  (A)

         Nas grutas profundas da dor, solidão. (B)

14649710?profile=original

             Tornei-me rascunho, mera ficção,   (B)

      E apenas tristezas o tempo me trouxe.  (A)

Sofri por amor, mas meu pranto secou-se, (A)

         Nas íngremes margens da desilusão!  (B)

14649710?profile=original

         De todo esse amor que era tão doce, (A)

         Ficaram lembranças caídas ao chão. (B)

                  Mas a poesia não congelou-se   (A)

           E brota do fundo do meu coração.    (B)

Sofri por amor, mas meu pranto secou-se! (A)

14649710?profile=original

Edith Lobato

14649710?profile=original

A oficina funcionará do segeuinte modo:

14649710?profile=original

Será deixado um mote de um verso para o participante se inspirar ou usar este verso como começo do seu rondel, quando postar sua composição, deve deixar outro mote em tela para o próximo partiicpante.

14649710?profile=original

Regras

14649710?profile=original

1. Todos os membros podem participar.

2.Permitido comentários sem imagem.

3. Permitido formatação dos poemas.

4. É proibido o uso do mote como título da obra.

14649710?profile=original

Boas composições!

14649710?profile=original

 

 

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –

Respostas

  • Coração magoado

     

    "O dia nublou quando o sol se escondeu"
    Perdi a alegria, fiquei entristecida
    Foi no outono quando perdi o amor meu
    Hoje sigo acabrunhada diante da vida

    Guardo ainda comigo a carta recebida
    Consternada ao ler o que você escreveu
    O dia nublou quando o sol se escondeu
    Perdi a alegria, fiquei entristecida

    Vi então, era mentira tudo que prometeu
    Nada daquilo existia, fui por ti iludida!
    Como pode fazer isso, meu coração era teu
    Meus dias sem cor, minha alma sentida
    O dia nublou quando o sol se escondeu

    Lilian Ferraz
    23/08/2022

  • Mote em tela

    " O dia nublou quando o sol se escondeu"

     

  • Quem dera

    Quem dera morrer em teus braços, amor
    Desfrutar do calor que há em teu abraço,
    Morrer seria graça sentindo ardor
    Ah! Morreria feliz em teu regaço!

    Há tantos anos penso no que faço
    Se acaso perder todo o seu fervor?
    Quem dera morrer em teus braços, amor
    Desfrutar do calor que há em teu abraço!

    Zelei dese querer com tal primor
    Que esqueci todos meus embaraços
    Quando provei de ti o teu sabor
    E quando em teu corpo todo me enlaço
    Quem dera morrer em teus braços, amor!

    Márcia A Mancebo
    01/08/2022

    • Quem me dera escrever assim Márcia! Parabéns!!!

  • Mote

    " Quem dera morrer em teus braços amor"

  • "A luz dos teus olhos, qual verde anilina"( Mote Edith)

    Veneno

    A luz dos teus olhos, qual verde anilina,
    Mas são sedutores cheios de fervor
    O único receio é morrer tão menina
    Sem aproveitar os momentos de amor.

    Morrer em teus braços sentindo o olor
    Do corpo ardendo sob flama cristalina
    A luz dos teus olhos, qual verde anilina,
    Mas são sedutores cheios de fervor.

    Essa luz que tens a mim, é vitamina
    Aguça o prazer, pois, sinto teu sabor
    É qual fogaréu que ao chegar, extermina,
    Mas quero provar e sentir teu calor
    A luz dos teus olhos, qual verde anilina

    Márcia A Mancebo
    30/07/2022

    • Sem veneno, Márcia! Só amor!!!

  • Mote em tela

    A luz dos teus olhos, qual verde anilina.

  • Nas noites de inverno ouço o vento passar (Marcia)

     

    Noites de inverno

    Nas noites de inverno ouço o vento passar,
    o sono não vem e a saudade é inquilina.
    A friagem da noite congela meu ar,
    as horas se arrastam no amor de menina.

    Lá fora há silêncio nos vãos da neblina,
    e um cão vagabundo insiste em rosnar.
    Nas noites de inverno ouço o vento passar,
    o sono não vem e a saudade é inquilina.

    Entre a colcha e o lençol, meu ser a sonhar,
    Vai nascer outro dia, além da colina,
    E com jeito me ajeito, nada mais a pensar.
    O vazio toma conta e a hora declina,
    Nas noites de inverno ouço o vento passar.

    Edith Lobato

This reply was deleted.
CPP