Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Colosso.

    Quando as dificuldades se apresentam em minha vida
    Eu não ergo trincheiras, vou de peito aberto
    Mesmo sem saber se vai ou não dar certo
    Eu vou em frente e enfrento com garra, destemida.

    Qualquer bomba que o destino me jogar
    Eu lhe arranco o pavio com os dentes
    Estou preparada pra qualquer incidente
    Que venha no intuito de me derrubar.

    Feito de barro foi Adão, eu sou de osso!
    Mas não é aí que reside a minha fortaleza
    É na minha força interna que está o colosso
    Que não quebra fácil, pode ter certeza.

    Louco é aquele que tenha o critério
    De achar que eu não sei me defender
    Se quiser arriscar no venha ver
    Pode chegar mais cedo ao cemitério.

    Marsoalex – 06/01/2019

    • Narrativa plena de força e decisão .Ótima inspiração .Boa semana 

    • Realmente! Imbatível! Prosto-me aos pés!

  • Palavras em tela: Trincheira, Pavio, Barro, Cemitério

  • Obsceno

    Quando me abraçou e mordiscou safadamente meu cangote,

    Deixou-me trêmula, após encostar-se em mim fortemente!

    Causou-me um calafrio tentei sair, dar um salto; um pinote!

    Mas fiquei naqueles braços, pedindo: - Ama-me loucamente!

     

    E ele me forçava e se encostava e encostava tão gostosamente

    Que com assombro e vontade de fugir tive que olhar para trás.

    Eu queria e pedia que me amasse e me encarasse de frente.

    E ele, tarado, safado se encostava e me apertava mais e mais...

     

    Tentava fugir (de mentira) pois minha vontade era ser possuída!

    Ser violentada e ceder àquele árduo abuso mais que poderoso.

    Se não me amasse eu sofreria - por não ser usada - por toda vida.

    Arrepender-me-ia por não ser bolinada por aquele ser gostoso!

     

    A consciência falava para eu escapar; também falava para eu fugir...

    Mas eu queria, sonhava; implorava por aquele beijo tão extremo!

    Ele me forçava; ele me subjugava e me dava vontade de sumir,

    Mas eu estava entregue e fraquejada; provando daquele veneno!

     

    Professor Talvanis Henrique, Carmópolis/SE, 06/01/19 – 00:46

     

     

    • Maravilhoso!!!

  • Palavras em tela: Trêmula, assombro, árduo, extremo

  • Excêntrico.

    Quando te conheci tu eras inibido
    Teu comportamento meio envergonhado
    O teu lado excêntrico disfarçado, escondido,
    Depois foi que eu vi que tinha me enganado.

    Fui me cansando de tua excentricidade
    Que virou rotina e se fez monotonia
    Mas que tu achavas ser notoriedade
    Toda vez que se mostrava, se exibia.

    Tu te pareces com uma criança mimada
    Exagerado e em constante prepotência
    Não tem medida, não respeita nada
    Não tem regras na própria vivência.

    Hoje, de ti, eu quero só distância
    Não dá pra agüentar a tua exibição
    Quero estar algures de tua discrepância
    De tua inconsequente indiscrição.

    Marsoalex – 05/01/2019

     

     

    • Excelente proposta poética com as palavras. Congratulações

       

  • Palavras em tela: Adaga, blefe, reprisado,corsário

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