Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Palavras em tela:

    Meditação, represália, sozinho, emoção 

  • Esse teu jeito

    Não aguento mais esse teu jeito
    São tantos queixumes que ouço
    Tem que entender que teu defeito
    Não te prenderá num calabouço,
    E, sequer te trará o amor desfeito.

    Quando me ausento, estou atenta.
    É telepático o teu lamentar
    Perco - me no mundo que inventa
    Parece que ouço no meu ouvido falar
    Dia e noite, noite dia sem parar.

    Teu gênio é difícil, tem que aceitar
    Para entregar teu coração é preciso
    O processo de mutação aplicar
    Quem sabe assim cria juízo
    E para de uma vez de se queixar.

    Márcia A.Mancebo
    (14/11/19)

  • Palavras em tela:Mutação, desfeito, queixumes, telepático

  • Amargura represada.

    Esse teu ar irônico, zombeteiro
    Não abala as minhas estruturas.
    Esse teu jeito de zombar tão costumeiro
    É uma forma de esconder tua amargura.

    É incontestável tua falta de crença
    Na vida, na alegria e no amor
    Fizeste da tristeza uma sentença
    Ritual para a tua própria dor...

    Perdeste a rota da felicidade
    Teu caminho só te leva a solidão
    Não tens na vida, do sonho, a liberdade
    Porque adormeceste, da criança, o coração.

    A tua emoção está estagnada
    Sem vertente que a alegria lhe daria
    Para a vida ser, por ela, transbordada,
    Te dando a fluidez da fantasia
    Para acabar com essa amargura represada
    Que te faz zombar de quem te amou um dia.

    Marsoalex – 13/11/2019

     

     

     

  • Palavras em tela:

    Zombeteiro, Incontestável, Rota, Vertente

  • Disfarce

    Como paliativo a vil solidão;
     Contemplo as estrelas no céu,
     Vagueio pela escura imensidão;
     E solto os pensamentos ao léu.

    Defrontada com o luar me vejo
     Com a tua imagem na mente.
     Fecho os olhos e sinto teu beijo,
     Lembro como te amei veemente!

    Por uns momentos em devaneios;
     Parece que não estou mais sozinha,
     Sano sonhando os meus anseios, 
    Sem pensar, desse fato, a gravidade, 
    Pois, quanto mais te recordo:
     Maior e forte vem tua saudade.

    É doentio  te querer como te quero.
    Esse querer aconteceu há anos. 
    Antítese no pensamento austero;
     Amar quem só me trouxe desenganos.

    Nada mais é, que um disfarce sem graça
     Para sentir se a solidão vai embora. 
    Pois, senti-la a alma se esgarça.
     Restando uma tristeza que devora.

    Márcia A. Mancebo
     12/11/19

  • Palavras em tela: Gravidade,defrontada, antítese, paliativo

  • Caminhante.

    Sem a macia alfombra de um prado
    Ele caminhava cabisbaixo
    Ouvindo o sibilar do vento assoviando
    Aos seus ouvidos fadigados
    A salobra vida que arrastava sob os pés
    Era como um peso que estava carregando.

    Ele seguia sem ter rumo certo
    Não importava se pro Sul ou se pro Norte
    Para onde fosse levaria o seu deserto
    A sua solidão, a sua sorte.

    Era, apenas, um caminhante sem destino
    Sem ter para onde ir ou, onde chegar
    Vivia assim desde do tempo de menino
    Que nasceu destinado a vagar.

    Não carregava tristeza nem alegria
    os sentimentos estavam amortecidos
    Ele, simplesmente, seguia e, seguia
    Com aquela sensação de ter morrido.

    Marsoalex – 12/11/2019

     

  • Palavras em tela:

    Cabisbaixo/  Sibilar/  Alfombra/  Salobra 

  • Esperança e fé 

    Não preciso esconder, sequer  de camuflagem
    Para dizer o que sinto nesse momento
    a tristeza ver a destruição da paisagem
    sendo provocada pelo desmatamento.

    Vejo o tropeiro seguir tímido  seu rumo
    Sem ter onde o seu gado poder abrigar.
    Pobre viajante, perdera  o prumo.
    Desesperado se ajoelha à rezar.

    Segue a estrada com o olhar  saltitante
    De encontrar uma solução, pois, tem  fé.
    Apesar dos dissabores,  é perseverante.
    Crê que sua oração seja ouvida e até
    como milagre encontre grama verdejante.

    Quem sabe ainda reste pelo caminhar
    árvores, que continuam vivas, com sombras,
    mesmo castigadas, com folhas  não brilhantes.
    Só com visgo como se estivessem a chorar
    pela aridez da terra, pelo  seco chão
    Para que possa descansar e alma aliviar.

    Márcia A Mancebo
    10/11/19

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