Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Palavras em tela:Surdina, urgente, pestanejar, esgueirando

  • A volúpia da lua

    Nas brumas dos meus sonhos
    Em ritmos e rimas lavradas
    Pela solidão raios lunares
    Matizados de poesia é a
    Essência que perfuma a emoção
    Esteio para a minha fantasia.

    Afastando os horripilantes pesadelos
    A volúpia da lua desce a ladeira do infinito
    E incorpora o seu aroma em meu corpo
    E derrama no chão de sua passarela
    Tornando o meu sonho tão bonito
    Com seu toque de brilho e aquarela.

    Dispersando a larva da tristeza
    Na sua fonte prateada de luar
    Que, agora, embala o sonho e a noite
    E dentro do golfo da memória
    Guarda em silêncio a pluma de teu nome
    Como marco eterno de uma história.

    E no horizonte sem chão onde caminha
    A lua ostenta sua graça e beleza
    Rodeada de estrelas, mas sozinha
    Faz e refaz o ciclo de sua natureza.

    Marsoalex – 20/02/2020

  • Palavras em tela:

    Esteio, horripilante, larva, horizonte

  • Metamorfose.

    Sou pupila da vida, compreendi.
    Estou envelhecendo e muito aprendendo
    Vejo e ouço coisas que jamais vi e ouvi
    Fico sozinha refletindo...pensando
    O mundo está diferente do que aprendi.

    Tenho que seguir como segue os demais.
    Não sei se estou errada, assim, pensar
    Se não aceitar, fico para trás,
    Me sentirei isolada, chata... sem poder explicar.

    Sinto meu velho coração apertado
    ter que fazer uma demolição,
     meus roteiros são antiquados
    e serei chamada de velha sem noção.

    Resta apenas rezar e seguir a corrente;
    estar alerta se houver algum imprevisto.
    Estar pronta pra ajudar essa gente,
    essa moçada que pensa diferente,
    que vê o futuro com olhos luzentes.

    Márcia A Mancebo
    18/02/2020

  • Palavras em tela:Roteiros, demolição, pupila, imprevisto

  • Fatal homicídio.

    Nada no ser humano é incondicional
    Ele não dá incondicionalidade ao amor
    Porque não tem preparado o emocional
    Para amar e, só amar sem sentir dor.

    As aventuras do amor lhe causam medo
    Já que a possessividade é que lhe guia os passos
    E por não conhecer o amor e seus segredos
    Ele teme a liberdade de seus laços.

    E essa liberdade tão assustadora
    Que o amor exige para se prender
    Causa uma possessão tão predadora
    Que faz o fatal homicídio acontecer.

    O amor é ilimitado e criança
    Não tem regras, nem padrões para amar
    Ele precisa do suporte “confiança”
    Para viver livre e se eternizar.

    Marsoalex – 17/02/2020

  • Palavras em tela

    Incondicional, aventuras, homicídio, suporte

  • Não esperes perdão

    A refletir não consegui entender
    O meu coração intumescido, ferido
    Essa dor não dá pra compreender
    Ouvir asneiras de quem chamo de querido.

    De quem eu fiz os dias serem fúlgidos,
    Infestados de carinhos e alegrias
    Com ternura à sua vida dei sentido
    fazendo– o esquecer da nostalgia.

    Chegas a mim como um predador
    Sacrificando – me como culpada
    de seus percalços e de seu mau humor
    esquecendo que a ti, fui dedicada.

    É melhor para nós dois, sem discussão,
    Junte os seus trapos, vá se embora.
    Deixe que eu cuido da vil solidão
    que agora já não me apavora.

    Nosso fim começa hoje sem louvor.
    Com o tempo, sem ti, acostumarei.
    Declaro que morreu nosso amor,
    Não esperes perdão, pois, não darei.

    Márcia A Mancebo
    15/02/2020

  • Palavras em tela: Fúlgidos, intumescido, predador, trapos

  • O narcisista.

    Na vida, o maioral é sempre o menor
    Por se achar um ser superior
    Mostra sempre de si o seu pior
    Demonstrando o quanto é imperfeito
    É ser humano que pensa ser melhor
    E que, por ser melhor é isento de defeitos.

    Vive preso no sepulcro da vaidade
    Só enxerga a dimensão do próprio umbigo
    Transforma seus defeitos em qualidades
    O espelho de si mesmo é seu abrigo.

    Faz do narcisismo seu moleque de recado
    E o “Eu sou” que ele está sempre a repetir
    É apenas o avesso de quem sabe estar errado
    É a forma enviesada pra se autodefinir.

    E nem a curto ou a longo prazo
    O narcisista vai se corrigir
    Não importa a dimensão de seu estrago
    E nem a quem ele possa atingir.

    Marsoalex – 15/02/2020

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