Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Descoberta

    Foi no bairro do Catete,
    Da cidade Maravilhosa;
    Que pintei num cavalete,
    Essa terra grandiosa.

    E de lá eu fui pra Minas,
    Passear em Cambuí.
    Depois fui para Salinas,
    E agora me encontro aqui.

    Uma dor apertando o peito,
    Na ante-sala de espera;
    Pra saber qual o defeito,
    Que à saúde destempera.

    E quando chega minha vez,
    Lá vou firme encarar;
    O doutor franzindo a tez,
    Diz que é cardiovascular

    Eu de olho arregalado
    Parecendo caricatura,
    Fiquei branco, congelado,
    Coração desestrutura.

    Minha sorte está lançada,
    E só o tempo vai dizer,
    Quanto tempo essa jornada,
    Os meus pés irão fazer.

    Edith Lobato - 18/07/2021

  • Palavras em tela:

    Caricatura, Cambuí, Catete, Cardiovascular

    • Respondido

  • Renascimento

     

    Que imensa emoção ser prestigiado nesse desafio

    Aonde rabisco minhas dores; os meus sentimentos.

    Toda minha história, passa na correnteza de um rio...

    E as coisas ruins se vão das memórias com o vento.

     

    Alucinado, esqueço e relembro de vários eventos

    Que me conduziram ao ápice das melancolias!

    Um maremoto de sensações e vários sentimentos;

    Um alfarrábio infinito de complexas nostalgias.

     

    Se me prestigiam, acreditam ser eu um nobre poeta.

    E agradeço carinhosamente a imensa consideração,

    Mas entendo que o tratamento não seja a forma certa;

    Sou um leigo rabiscador de textos sem lógica; sem noção!

     

    Mas em outro momento, futuro, quando eu renascer

    Retornarei com pompas e recursos dum grande escritor.

    Dominarei todos os estilos, não pararei de escrever;

    Declamarei e recitarei todos os poemas com amor.

     

     

    • Bem bonito!

  • Palavras em tela

    Emoção, Alucinado, Poeta, Renascer

  • Reflexão

    O dia que vi desabar o meu mundo
    E a paz que existia no meu coração
    Ir pra sempre embora levando me ao fundo
    Eu chorei demais ao perder a ilusão.

    A ilusão que a vida era cheia de alegria
    Que não existia tristeza nem pranto
    E a dor era apenas mera fantasia,
    Coisa da mente doentia sem encanto.

    Um breu invadiu a noite e o meu tempo tão belo
    Escurecendo aos poucos escapuliu
    E sem acenar levou todos anelos
    Saudade ficou sem cor... Não mais partiu.

    Luar? Ah, aquele luar tão bonito
    Que enfeitava o mar com um dourado
    Trazendo a esperança, clarão de infinito
    Cobrindo com gotas de orvalho o prado
    Já não existia mais...sumira co' o vento
    A lágrima descera tão rapidamente
    Entendi que a dor invadira o momento
    Eu juro. Senti, que envelhecia velozmente.

    Márcia A Mancebo
    02/07/2021

    • Boa noite, nobre amiga e poetisa, Márcia! Magnífico! Belíssima poesia! Parabéns pela inspiração! Abraços poéticos! Luz e paz!

  • PALAVRAS EM TELA:

    PAZ,     BREU,     VIDA,    LUAR

  • SENTIMENTO GUARDADO

    Não quero SENTIMENTO, aqui no peito,
    De forma bem guardado e protegido;
    Pois, penso, agindo assim desse tal jeito,
    O coração se aperta em dor, gemido...

    Quero ser EUFORIA, com efeito,
    Ter o espírito em festa, embebecido,
    Mesmo sendo por certo estar sujeito
    Ao falso sentimento, amor fingido!

    Deixar minha alma solta, o tempo OSCILA:
    Se está muito abafado, já ventila;
    Os sentimentos bons sempre coligem!

    Guardando o sentimento, (que besteira!)
    Ajuntamento sempre de sujeira...
    Ao vento, o balançar tira a FULIGEM!

    Isaías Ramalho da Silva

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