Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Fragilidade

    Se existe vacina pra dor da saudade
    Eu quero tomar nem que seja dorida
    Cansei de chorar, já passei dessa idade
    Não quero o sofrer, e viver com ferida.

    E se a negritude o meu céu vir nublar
    Procuro em teus braços tão fortes, abrigo
    Pois, só em teus braços consigo encontrar
    consolo, conforto meu bom, doce, amigo.

    Se acaso não queiras teu colo me dar
    Não vou insistir e não quero chorar
    Sem medo o caminho desejo, trilhar.
    Um ombro, um regaço terei que encontar.

    Sou mulher madura, mas sem fortaleza
    E dor da saudade não quero sentir
    Sou frágil, mas,  trago na mente a certeza
    Se te procurar, meu anseio vai suprir.

    Márcia A Mancebo
    26/01/2021

    • Que delícia, Márcia! Prolfaças! #JoaoCarreiraPoeta.

  • EM TELA:

    NEGRITUDE, VACINA, MEDO, FORTALEZA

     

  • MENINA

     

    A criança que fui outrora,

    Contida no tempo e no espaço,

    Brincar dentro de mim agora

    Traz a boneca em seus braços,

    Traz o riso que aflora,

    Os cabelos em fita em laço,

    Brinca de bola na rua,

    Vai do inferno ao céu

    Pulando de amarelinha, 

    Ou de estrela em estrela,

    Descansa deitada na lua.

     

    Faz disputa de assobio,

    Anda descalça na rua,

    Nada pelada no rio, 

    Toma banho de chuva,

    Tem medo do bicho papão.

     

    Essa criança meNina,

    Brinca dentro de mim agora

    De peteca, de pique esconde,

     De bolinhas de sabão,

    Corre livre, voa alto

    Sem sentir medo de cair.

     

    Quisera trazê-la pra fora,

    Molhada de chuva, sapeca.

    Seja com a bola ou a boneca,

    Brincando de ser poeta

    Assoviando a canção,

    Desamarrando os cabelos

    E os nós contidos nas fitas

    Que amarram  meu coração...

     

    By Nina Costa, in 24/01/2021.

    Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.

     

     

     

     

     

     

     

    • Meus cumprimentos Nina! Muito lindo seu poema! #JoaoCarreiraPoeta.

    • Muito lindo,Nina!

      Parabéns.

    • Obrigada amiga!

      Gratidão!

      Beijos!

      Nina

  • Mote em tela
    Criança, boneca, assobio, bola

  • Aquário da vida

    Na taça de vinho ficou digitais
    Dos lábios do amor que se foi com o vento
    Deixando no peito porções que jamais
    Serão arrefecidas no meu pensamento.

    Momentos tão belos passamos um dia
    Com abraço apertado com beijo gostoso
    Borbulhas e gotas, afagos, magia
    De quem sabe amar de quem é auspicioso.

    No aquário da vida sou peixe perdido
    Com olhos saudosos fitando o céu
    E sem lamentar do destino sofrido
    Seguir é o jeito, pois sou fogaréu.

    Queixumes e lágrimas não são suportes
    Pra quem acredita que pode vencer
    Que pode esperar a bendita da sorte
    Que chega e se vai sem a gente saber.

    Márcia A Mancebo
    10/01/ 2021

    • Belíssimo Márcia! Saudações amigas! #JoaoCarreiraPoeta.

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