4º ESTADO
Em fio,
A Palavra cai
Dos olhos
E corre em verso
Escrito para ser
Cristal, clara forma
Volátil e definitiva
De ver a vida.
Além do que não foi.
Fóssil do que não existiu,
A consciência tardia,
Carbono que arde fácil
Em palavra líquida
E estertorante,
Condensa-se abrupta
Em múltiplas faces
De diamante
Que vira espelho
De quem de delírios
De lira não se abstém
E, chorando lirismo,
Fica na alma
Poeta também.
(E. Rofatto)
Respostas
A energia do seu 4º ESTADO chega a nossa mente em forma de fulgor é resultado da fusão das suas letras com o leitor. Diante do acúmen do 4º ESTADO – estarei esperando o quinto estado. Cumprimentos caríssimo poeta Edvaldo.
Grato, Sam! Pois leu o meu texto de um jeito a lhe revelar um sentido muito adequado: a interação do autor com o leitor poe meio das letras! Um privilégio a sua presença aqui, como também a sua amizade!
Grato, Francisco! Fico feliz que tenha percebido a intenção de dar uma sonoridade poética. Forte a sua imagética em comparar a combinação das palavras à de bloquinhos coloridos para edificar os castelos e catedrais! Fiquei lisonjeado e agradecido: obrigado, meu amigo!
Grato, Márcia! Sempre bom ser apreciado por quem escreve comovida e comoventemente! Bj!
O lirismo está em cada verso, extrapola o poema e nos veste de poesia. Lindoooooooooooooooooooooo!
Grato, Marso! Fiquei lisonjeado, demasiadamente: afirmou-me que o lirismo transferiu-se do texto para o leitor! Fiquei feliz, mesmo!
Grato, Zana! Sua visita e comentário: motivos de satisfação imensa!
Versos com um lirismo subtil, maravilhoso amigo Rofatto, efusivos aplausos de pé, abraços.
Grato, Cristina! Sua gentileza é própria de quem traz os melhores sentimentos - e, por nossa sorte, você os transforma em versos!