Ah, a má palavra que sai da boca
E emboca em qualquer lugar
Sai porque a cavidade é oca
E ela louca quer ludibriar.
Sai e vai vagando desvairada
Devastando o que encontrar
Provoca choro e lágrimas
Sem nunca se importar.
A mente que é dona da boca
Mente pra machucar
E a boca que é demente
Joga a palavra no ar.
Mas, o tempo passa, a boca se cansa
A palavra malvada do corpo toma conta
A boca fala e o tempo dá o troco
O troco é um nó na garganta.
Dolores Fender
23/04/2017
Respostas
Parabéns pelo belo poema! Nenhuma palavra fica sem julgamento... Todo o estratagema engendrado, será refletido no espelho da vida...
É isso mesmo, é preciso cuidado no falar, tudo aquilo que se faz aqui se tem retorno.
Parabéns, Dolores pela linda inspiração.
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada, Ilario! Felicidades neste dia ensolarado e lindo! Abraços, pas e Luz!!!
Bravo querida Dolores, muito bonito, parabéns amiga, beijinhos.
Obrigada, Cristina querida!
Obrigada, amiga Marsoalex!