" Das cinzas apagadas, renasço em labaredas "
Caminhando entre espinhos
Com os pés feridos, na escuridão
Únicos sons, os meus gemidos
Os meus ais, uma oração.
Tanta dor para um ser vivente
Morrer seria a salvação
Mas não se morre assim de repente
Sem que se cumpra sua missão.
O poder que rege a vida
É um enigma sem solução
E o momento da partida
Não está em nossas mãos.
E assim no fim do túnel
Sem esperança ou ilusão
Eu, só pó por entre as cinzas
Ressurjo como um vulcão.
Renasço em labaredas
Línguas de fogo, de emoção
A dor que me consumia
Não era eterna, só provação.
Dolores Fender
25/01/2018
Respostas
Lindos versos, Dolores!
Esplendida poesia, Dolores.
Maravilhosa e edificante como disse Lilian.
Parabéns!
Uma mensagem edificante no seu poema. Parabéns pela composição
Obrigada Lilian!