Fênix
Nas interrogações das dores que me chegam,
Esquivo-me do mal e, ainda, assim, padeço.
E quando falta o chão e os sonhos se apagam,
Eu fito longe o olhar e, então, me fortaleço.
Domando a voz interna que, anseia a paz,
Esgueiro-me nas sombras, feito fera em caça,
Esqueço as desventuras, pois no leva e traz,
Eu sou, somente, um na multidão que passa.
Diante da paisagem gasta e desbotada,
luares não despontam mais nestas veredas,
e se olho em volta tudo e, não vejo nada,
das cinzas apagadas, renasço em labaredas.
Quem morre em vida morre por vontade,
sem ver que o tempo nos consome feito fogo.
O renascer transforma a realidade
sem esquecer que a vida é um grande jogo.
Edith Lobato - 11/01/18
Respostas
Mestra na forma e no conteúdo. Bravoooooooooooo ! Bjs do fã, Paolo.
Muito obrigada Paolo, gratidão.
Apresentação extraordinária. Requinte, bom gosto e conteúdo.
Gratidão, Sam pela leitura.
Seus poemas sempre nos dão prazer em lê-los, é a sua inspiração mágica que nos traz estes escritos maravilhosos. Um abraço Poetisa Edith.
Grata ao dispor de ler, Ricardo. Obrigada.
Que maravilha, Edith! Te aplaudo de pé!
Obrigada Marso.
Obrigada, Jilmar.