Fim de tarde
Quando as andorinhas voam no fim de tarde,
Deito meu olhar sobre o horizonte, infindo,
No átrio deste tempo amargo e covarde,
Nutro-te em minhas memórias, ainda sorrindo.
Este fim de tarde em minha tensa existência,
Foi tudo o que restou de todo o interlúdio,
De um amor tão forte que foi meu refúgio,
Evadido nos vãos da solidão e da ausência.
No encadeamento das relações quânticas,
Fui pólen abstrato polinizando o banco dos réus.
Chorei de saudade no vazio de noites sintéticas,
Abortando tristeza em meus dias cinza-breus.
Destituída dos sonhos na vazante dos céus,
Continuei a jornada sem desistir de viver.
Sobre os destroços rasgados dos meus véus,
Lacrei teu amor junto aos restos do meu.
Edith Lobato – 21/09/15
Respostas
Faço também minhas as palavras de Nossa Querida Marcia Mancebo...
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EMOCIONANTE!!!
gaDs
Parabéns,continue assim com este entusiasmo.
Deus lhe proteja e lhe dê mais inspiração para fazer coisas lindas pra nós vermos e lermos.
Sem palabras, meiga.
É uma obra maestra.
Maravilhosa, perfeita em tudo... Qualidade dos versos em quarettas, metáforas, énfasis, musicalidade, elegancia, dominio do vocabulario. Gramatica perfeita... ¡Uma grande obra, exma. poeta!
E além disso, emciona demais ao lector.
Impresionante.
Parabéns de coração.
A teus pés, irmã...
Qué belo e bom poder apreender tanto e bom de vocês.
Miles de beijos, amada minha.
Obrigada Nieves, sempre, por tua apreciação linda. Bjs amo você.
Tomei um banho de poesia, Edith! Maravilhosoooooooooooooooo! Bjs
Obrigada Marso, muito agradecida por lê-lo. te amo, amiga.