LABAREDAS
Não quero ser eu
Apenas o desumano pó de suas taras e tabus
Em sua alma dominadora
Que nunca se inflama.
Não serei resto substancial dos seus caprichos
Que vê em minha matéria
Única e simplesmente defeitos:
Como o galho da videira que não produz seu fruto
E ao fogo é lançado,
De qualquer mérito despojado,
À vergonha e excomunhão...
Renego-me a ser tição queimado,
Ser fumaça que se dissipa sem resistência em suas mãos,
Ou carvão que se contenta em ser apenas brasa
Quero o conluio do fogo
O rito das labaredas vibrantes à lua.
Se me falta o chão, crio asas
Se me nega seu perfumado ar,
Revido com minha total combustão
E acendo suas retinas
Com a chama sagrada dos inconscientes desejos
Desperto seus medos das cinzas apagadas,
Renasço,
Em labaredas,
Incendeio sua razão...
By Nina Costa, in 27/01/2018
Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.
Respostas
Obrigada, Marso!
Uma feliz Páscoa oara você e família!
Grande beijo!
Linda formatação! Obrigada,! Muito obrigada, Marso!
Grande beijo!
Nina
Uauuuuu!
Gratíssima!
Beijos!
Nina
Que força! Parabéns Nina!
Obrigada, amiga!
Beijos!
Nina
Parabéns Nina !
Obrigada, amigo poeta!
Beijos!
Nina