Logo bem cedo, pelo alvor
a lareira se acende, com a força do vento
as borboletas acordam, fazem amor
na minha morada do sentimento.
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Um cheiro a poesia, se espalha no ar
fazendo brilhar, os meus beirais de faiança
alegando que estou a confeccionar
pezinhos de fé e de esperança.
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Nas janelas embaciadas
desenho com os dedos, alguns corações
fazem lembrar, que estão constipadas
esfregando os olhos, das emoções.
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Toda a ternura que me envolve
são meros cheiros almiscarados
um acre a madeira, de uma casa pobre
o cheiro do poder, de sermos abraçados.
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Não há amor que perdure
numa alma que não beija
nem coração que não perfure
aonde o sol não esteja
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Cristina Ivens Duarte-20/08/2016
Respostas
Muito grata!
Maravilhoso poema, amiga Cristina! Bjs.
Grata Mena, beijinhos.
Fui levada para a casinha de palha dos meus pais no passado, lá no princípio de tudo. Que lindo poema.
Grata Edith, beijinhos.
Bom poema, belo e profundo, com um remate final de antología.
Frase lapidaria, minha amada e grande Cristina.
Parabéns, tesouro.
Beijos grandes.
Grata amada Nieves, beijinhos.
Obrigada amiga Fernanda, beijinho.