Dos cinemas, na portaria,
A pastilha de hortelã da “Garoto”,
Uma doce companhia
Para adoçar os beijos da menina,
E disfarçar o hálito do garoto.
Toda a minha juventude se refresca
No gélido gosto
Que me traz a sensação
Dos beijos sem jeito que os meninos
Tinham que dar na matinê
Quando os colegas conferiam,
Beijos por beijos
Da meninada provando que sabiam,
Do que nem sonhavam,
Com aqueles selinhos sem graça
Mas, sempre, com o doce sabor de menta!
Maria Helena da Silva Campos Cruz
Respostas
E o sabor de menta era sempre diferente e inesquecível, até o próximo selinho sem graça, mas cheio de euforia...
kkkk...
Era assim.
Foste longe buscar a inspiração.
Tempo bom que se foi. Parabéns Maria Helena.
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
É muito bom estar no seu escrito e poder deleitar-me sobre suas letras.