Um doce espinho chamado saudade

 

 Nas auroras idas

O sorriso ecoa e voa

Por trás de tudo que foi

A magia flutua e pousa

Eram dias de travessuras

Ternas brincadeiras

Na fantasia das horas

Eu vivia a pular nos sonhos

Mergulhava nas cirandas

A girar o céu e as árvores

Tatuei os perfumes na memória

Ainda sinto o cheiro

Da Alma de flores

Da amada vovozinha

E os banhos de chuva

Que molhavam-me a inocência

Eu era despida de pudor

O mundo era meu

Habitavam em mim os sonhos

E neles tudo se criava

E esta doce saudade

desenha em meu ser

Suspiros e sorrisos

não dói...nem entristece

 

Jennifer Melânia

30/10/15

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Respostas

  • Só uma orientação, seu poema esta com dois títulos, na próxima deve constar um só titulo.

  • Destacado!

  • Belo poema, você voltou no tempo, vi tanta coisa da minha vida. Parabéns!

  • Aplausos! Linda obra, receba o troféu de destacada!

    • Não mereço tanto amigo, mas obrigada pelo incentivo

    • Como? Claro que merece.

  • Belíssima!

    • Linda amiga, obrigada sempre. Bjim

  • Ah - Quanto os Tempos Idos

    - sempre felizes - nos trazem essas Lembranças

    Que fomentam e geram mais e mais Saudades!

    .

    Parabéns Jennifer pela tua linda Poesia...

    Nossos Aplausos - gaDs

    • Oi, Zeca, obrigada, você é especial. Ah, estou conseguindo salvar figuras e copiar rsrs...avanço enfim. Abraços.

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