Vestígios

Vestígios

Nas doze badaladas do relógio,
eu refleti em tudo que adejei,
de frente para o espelho constatei,
que a vida é um viver, cheia de estágio.

Olhei por todo lado e, meu vestígio,
estava tatuado em cada canto,
nas marcas que ficaram do meu pranto,
nos risos que espalhei num tempo régio.

Por um momento longo, assim fiquei,
tirando extratos deste itinerário,
que ontem se findou não, volta mais.

Assim eu despertei, c'o céu chorando,
e o saldo que ficou do meu fadário
é vida, amor e fé, meus ideais.

Edith Lobato - 01/01/17

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

As repostas estão encerradas para esta discussão.

Respostas

  • Grande poema. Parabéns pela obra. 

    • Obrigada Gilnei, honrada com tua leitura.

  • Escandalosamente lindo soneto! Aplauso com bis! Bjs

    • Obrigada Marso, Uma honra seu comentário.

This reply was deleted.
CPP