A proposta nesta oficina é trabalharmos a inspiração sobre um tema proposto, onde todos os membros podem participar, postando quantos poemas fizerem sobre o mesmo tema.
Tema:
No branco do papel...
Regras
1.Os poemas devem ser postados dentro da oficina na caixa de resposta principal.
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2.Todos os membros podem participar.
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3.Todos os poemas podem ser postados em seus blogs pessoais.
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4. É proibido o uso do tema como título da obra criada
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5. Não é permitido postar o poema em arte e, sim, em texto.
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6. O tema acima é para inspriação, o uso dos versos em qualquer parte do poema deve ser enquadrado com aspas.
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7. É permitido apreciação nos poemas postados.
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A prática serve para aperfeiçoar o aprendizado.
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Sejam bem vindos e boas composições!
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Respostas
No branco do papel
.
Observo o pergaminho à minha frente
As palavras estão escondidas num recanto
O branco do papel me seduz, num convite
Mas estou vazia, nada surge, nada flui
A pena desenha traços incompreensíveis
Buscando a inspiração, a primeira letra
Que traduza toda a emoção contida no íntimo
Palavras me fogem, nada acontece, nada se cria
E fico a observar o coração transpassado que a pena desenhou.
.
Maria Angélica de Oliveira - 23/07/17
Oficina de Versos Livres - CPP
Mística beleza
Sobre o branco vazio da folha
Escorei a minha emoção
Desenhando letras
Coletando palavras
Lá onde a memória
Repõe meus pés descalços
E germina sonhos
Num processo mágico
Que transforma
Em realidade o nada...
O céu se infinita
Entre as letras,
Gotejando sol que
Pinta de luz as palavras
Vertidas do rio da alma,
Que esplendem
Diante dos meus olhos
Dando sentido a tudo...
E são as mesmas palavras
Que vagam pelo tempo,
Que passam de boca em boca,
Mas que, vestidas
De sentimentos lúdicos,
Transbordam em essência
Do coração do poeta
E se deitam sobre as linhas
Enchendo o vazio branco da folha
De mística beleza.
Marsoalex – 01/02/2016
Mais que bom, amada Mar.
Parabéns, deusa .
Sobre as linhas do papel
A mão escreve compulsivamente
Sobre as linhas do papel em branco
Palavras soltas, desconexas,
Sem rima, sem métrica,
Apenas, sentimentos expressados
Em silêncio, subjugados...
Em horas mortas de dorida insônia
O pensamento fica compulsivo
Tenta juntar fragmentos de lembranças
Uma ardente paixão, um amor perdido,
Que me consumiu durante anos
Na busca desenfreada do eterno...
E as palavras caem sobre as linhas
Como passos incertos sobre areia
Tentando acompanhar os passos da vida
Que passa em branco como folha de papel
Onde tento, inutilmente, registrar
O que nunca fui capaz de viver...
Marsoalex – 21/01/2012
Bravo, Mar!
Beijos
Rascunho
No branco do papel disponho as letras,
e vou escrevendo a vida.
Escrevo a saudade,
a dor,
a alegria,
a tristeza,
o amor.
E o branco do papel se enfeita dos arabescos
que marcaram minha vida,
assim, feito as estrelas no céu.
Rascunho,
desenho,
pinto,
rabisco,
alinhavo,
bordo,
toda esta imensidão
sentida,
vivida em cada estação.
Deixo o pensamento solto
trotar o verso,
correr livremente
nos prados da inspiração,
que pulsa
nas marcas avulsas
e abstratas da imaginação.
Sem linha e agulha,
alinhavo,
costuro,
e vou cerzindo
cada ranhura.
Edith Lobato - 15/12/15
Eita, qué belo e bom, meiga!"!!!
Bravo!
Oi Casa, temos uma oficina linda e muito boa para compor verso livre. Todos podem vir participar.
No branco do papel
No branco do papel bordado em letras,
pincelo, livremente, a poesia,
que voa no papel sem obstáculo.
E saem do baú da fantasia,
libertas pela imaginação,
igual água de chuva que escorrega,
molhando a terra com encantamento.
E elas vão tingindo meu papel,
vibrantes de amor e de emoção,
no verde da esperança do olhar.
Na ponta da caneta azul do céu,
desenha a alegria e solidão.
Na gravidade imensa da saudade,
É luz! É verso! É tudo! É poesia!
Edith Lobato - 14/12/15
Muito bom e belo, querida Edith!
Bravo, meiga.
Beijos.