Oficina de verso livre sobre tema - Sem métrica e sem rima V

A proposta nesta oficina é trabalharmos a inspiração sobre um tema proposto, onde todos os membros podem participar, postando quantos poemas fizerem sobre o mesmo tema.

Tema

"Agarro a madrugada
como se fosse uma criança"
 
Do poema: Um homem na cidade, de autoria de 

Ary dos Santos

Regras

1.Os poemas devem ser postados dentro da oficina na caixa de resposta principal.

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2.Todos os membros podem participar.

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3.Todos os poemas podem ser postados em seus blogs pessoais.

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4. É proibido o uso do tema como título da obra criada

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5. Não é permitido postar o poema em arte e, sim, em texto.

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6. O tema acima é para inspriação, o uso dos versos em qualquer parte do poema deve ser enquadrado com aspas.

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7. É permitido apreciação nos poemas postados.

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A prática serve para aperfeiçoar o aprendizado.

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Sejam bem vindos e boas composições!

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Respostas

  • Solitário

    Passam as horas, silenciosamente
    Madrugada fria, chove lá fora
    E, eu aqui, tendo como companhia
    Um copo de vinho em frente a uma lareira.

    Tantos sonhos sonhei, quantas vivências!
    Que houve com o meu viver
    Por que não me sinto completo?
    Meu coração sempre foi volúvel
    Me pregou tantas peças, e eu também
    fui muito boêmio, me entreguei
    A paixões e vícios que me alegravam
    Momentaneamente.

    Aqui, a madruga silente.
    Eu solitário busco lembranças do que vivi
    Bons momentos, avidez e arrebatamento diante da vida
    Foram muitas aventuras onde fui senhor de tudo
    Agora, me pego cismado com esses instantes
    Coisas de um passado, que jamais voltarão


    Sem lisonjas a velhice me encontrou...
    Sempre fui um privilegiado
    Eu que sempre gozei de tudo que o poder pode conseguir
    Brinquei com o destino, hoje me vejo carente
    Lamentando a ausência do calor humano
    nessa madrugada que me deixa insone. 

     

    Lilian Ferraz

    20/04/2021

     

  • A sós

    Acordei com o barulho da chuva
    e do vento a soprar, fortemente, no beiral
    do telhado. Aqui dentro, tudo é silêncio!
    Tudo está cheio da tua ausência!

    O som dos trovões, rasgam meu pensamento!
    Eis que a tua imagem povoa meu ser e,
    eu, feito criança sem amparo, choro
    andando pelas páginas da vida.

    Faz tempo que a grama secou em meu jardim!
    E, hoje, nesta madrugada chuvosa
    apego-me à fé que renova a esperança.

    Vou deitar para me aquecer deste inverno!
    Amanhã quero estar a postos para o que vier.
    Que o sol aniquile este meu dissabor.

    Edith Lobato – 18/02/21

  • Edithhhhhhh.  Lê aqui.  Acredito que não tenha rima. Se tiver, corrijo. Ok??,

  • Alma solitária 

    Me viro de um lado pra outro na cama.
    "Agarro a madrugada como se fosse uma criança."
    Pois, o medo invade minha alma solitária
    E ouvindo o relógio da matriz vagueio longe.

    Recordo o tempo que saía a passear pelas ruas
    A noite era minha amiga, companheira.
    Na calçada eu sonhava com meus dias
    E abraçava o corpo com sonhos em devaneios.

    Hoje com o corpo alquebrado, cansado
    Ao ver a lua não sinto a emoção de outrora.
    É mais um astro no céu rumo ao infinito.

    Angustiada com o caminho a ser percorrido
    Cada curva da estrada causa - me surpresa.
    Sou hoje, como a água do mar, na areia da praia!

    Márcia A Mancebo

    17/02/2021

    • Um pulquérrimo soneto, Márcia!!!

    • Oi Márcia, está perfeito!

      Apenas coloca entre aspas os versos do mote, pois você pode ser acusada de plágio.

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CPP