Posts de Alexandre Montalvan (557)

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Eu te Amo

A quantas vidas grito, saudades! Pegadas sobre pegadas, e refazer os meus passos E procurar teu regaço Que tantas vezes minha cabeça reencostei E dizer-te, que eu te amo e dizer, eu sempre te amei
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Sombras de Mim

"Todos nós, um dia, fomos alguém que outra pessoa quis, e quando percebemos, já fizemos tantas coisas que não queríamos. . .e depois, sofremos por isto. . .mas pode ter certeza que é muito para alguém. . .sempre somos e sabemos disto..." Elenice.
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Pedaços

    Pedaços

    Neste pedaço de sonhos
    Eu crio demônios
    Crio amor e tristeza e na rocha
    Eu crio aspereza
    Também crio céus e estrelas
    E no coração a incerteza
    Eu crio a morte e a vida
    Multiplico as histórias, o adeus, as partidas.

    Eu sou como um monstro medonho
    Eu crio, eu me exponho.
    Eu mostro os meus intestinos
    Tomado por fezes
    O sangue que corre nas veias
    O pão que m'alma anseia
    Eu mostro minhas faces na cara
    Eu mostro minhas taras
    E como eu não sei quem eu sou
    Eu sou filho do amor
    Ou talvez deste medo
    E todo meu receio
    É não saber quem eu sou

    Alexandre Montalvan

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    Amor de Verão

    Amor de Verão

    Goteja em ti este instante
    espumas brancas de mar distante
    de sonhos de amor de um quente verão
    do sol que em brasa aquece a pele molhada
    de amor e paixão.

    Delírio começa na madrugada
    a face marcada
    de beijos em explosão
    o corpo mordido, chupado, ferido
    lascivas as ondas que cercam os seios,
    as costas, a boca, os lábios vermelhos
    inchados de tantos beijos e beijos.

    Goteja em ti raízes negras da saudade
    dor aguda que nasce de um grito
    nas entranhas explodem a fragilidade
    e no peito a angustia aflitiva dos aflitos.

    Goteja em ti este instante
    a ilusão a incoerência da vida
    de alguém que um dia chamou de minha querida
    e deixou apenas em ti
    as ardentes lavas da despedida.

    Alexandre

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    Desespero

    Desespero

    . . . Beije meus olhos que na luz irradias
    vista-me de prata sonhos transparentes
    lava-me o corpo em mar de agonias
    deixe-me ao sol para que eu morra lentamente.. .

    Alexandre

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    Amor Doentio

    Amor Doentio

    . . .

    Como droga e sem aviso me afoga
    E me deixa sem sentido
    Colorido, como LSD, como um gozo infinito
    Um mergulho no abismo
    Sem retorno, sem um pingo de pudor,

    Doentio é este amor. . .

    Alexandre Montalvan

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    Alguém como Você

    Alguém como você

    Entre os teus amores e encantos
    Corre um rio de águas mansas
    Cheio de lindas cores
    Ora verdes ora azuis
    Ora vermelhas ora brancas.

    Em seus espaços e pedaços
    No sopro da brisa vespertina
    Desce tranquilo remanso
    Em tão doce acalanto
    Em que tudo reluz e fascina.

    Em pequenos redemoinhos
    Brincam pétalas de rosas
    Que esvanecem nas espumas
    Em meio a encantos e carinhos
    Da tua alma preciosa.

    São rosas de todas as cores
    Em uma linda aquarela
    Nos torvelinhos dos sonhadores
    Girando entre encantos e amores
    Da luz que tua alma irradia
    Verdes, vermelhas, brancas, azuis e amarelas.

    Alexandre Montalvan

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    Adeus

    Adeus

     

    Havia mais que uma lágrima trágica

    Que em meu rosto se espalhava

    Havia também tristeza e magoa

    E uma realidade mágica

    Que me assustava

     

    O escuro caixão na terra vermelha

    Descia e se escondia

    Era você ali enterrada

    E eu olhava tudo ali sentado

    Em minha cadeira surrada

     

    Amei-te mais que a própria vida

    Entreguei à loucura, o meu viver

    E a cada verso que fizer

    Neste obscuro universo,

    Faz-me aos poucos morrer

     

    A cada verso uma ilusão

    È uma chama se apaga

    Em meu pobre coração.

     

    Alexandre

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    CPP