Posts de Elaine Márcia (205)

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Tautograma em “C” – Cativar e cativando...

Cativar

Cativo

Cativei

Coração comigo carreguei

Cativando, cuidando...

Contigo contei...

Cada canto comigo cantei...

Cativar... certamente cativei!

Cativei?

Conhecimento comedido constatei...

Compreender...

Considerar...

Cativar... cativando... cativei....

Cativei?

Comigo contestei...

Confusão...

Cativar... cativando... cativei....

Concordas comigo?

Coração condescendente...

Certamente cativei?

Certeza!

Carinho...

Coração...

Cativar...

Chama...

Cópula...

Cuidado...

Calor...

Consideração...

Cordialidade...

Chamego...

Cativar

Cativo

Cativei

Coração comigo carreguei

Cativei... continuei cativando...

Coração comigo comprometeu-se

Cativamo-nos, coabitamos...

Costurei, colei, consorciei...

Coração com coração

Certamente cativei.

Cortejando...

Conversando e cativando...

Cantando... cantando...

Cativar

Cativo

Cativando...

Coração com coração

Cortejando... costurando... colando...

Certamente cativando.

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O tamanho certo...

Quando sinto seus encantos

Seu olhar, sua atenção

E te vejo enamorado

Ao alcance de minhas mãos

Quando visto sua pele

E encontro seu prazer

Deslizo-me e entrego-me

Confundindo-me com você

Quando sinto suas mãos

O meu corpo percorrer

No seu corpo me encaixo

Revelando todo o meu ser

Aí então eu percebo

Não há dúvidas, pode crer

Você é do meu tamanho

E eu,

Sou do tamanho certo para você!

Elaine Márcia, 23/10/15.

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Tempo

Tanto tempo

Tempo tanto

Passa o tempo e eu nem vi

Passa o tempo tilintando

Passa... e eu nem percebi!

Tanto tempo

Tempo tanto

Entre os dedos a escorrer

Passa o tempo e só percebo

A saudade de você

Tanto tempo

Tempo tanto

Olho e vejo a ilusão

Já se passou tanto tempo

E a vida passou... em vão!

Tanto tempo

Tempo tanto

Agora tenho que aproveitar

Olho e não vejo mais tempo

Já não posso mais ficar...

Tanto tempo

Tempo tanto

Passou... nem mesmo vivi

Esgotou-se todo tempo

Não vivi... nem existi...

Tanto tempo...

Tanto...

Tempo...

Cadê?

Não está mais aqui.

Elaine Márcia, 21/10/15.

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lingeries

Hoje comprei lingeries

Lindas!

Suas formas, suas cores, textura...

Queria mostrar pra você...

Mas, você está tão longe, distante...

Que pena!

Não pode me ver!

A rosa destacou meu tom de pele

A verde, minha emoção

Com a azul, me senti bela

E a vermelha... cor da paixão!

Queria fazer um desfile

Privativo... só para você!

Mas, você está tão longe, distante...

Não pode me ver!

Vesti-me, olhei-me no espelho

Gostei bem do que vi

Penso que irias gostar...

Mas, você não está aqui!

Elaine Márcia, 21/10/15.

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Soneto aos poetas

Todo poeta escreve

Um pouco sobre o que viveu

Escreve sobre seus sonhos

Ou sobre um amor que foi seu

 

Todo poeta é safado

Ou um pouco cafajeste

Todo poeta tem razões

Que a própria razão desconhece

 

Todo poeta procura

Fazer de seu texto um divã

E escrevendo procura

Conservar-se inteiro... sã

 

Todo poeta provoca

Um ponto de discussão

E questiona, pondera

Leva-nos à reverberação

 

Todo poeta é romântico

Ou um pouco melancólico

Tem instante de euforia

Compõem em tom bucólico

 

Todo poeta é criança

É homem, mulher... sedução

Tem encanto e tem magia

Muito amor no coração

 

Todo poeta chora

Seus versos disfarçam a dor

Suas rimas alegram os olhos

E os sonetos refletem o amor

 

Deixo aqui o meu respeito

Meu olhar de admiração

A você, estimado poeta

Que compõe com devoção.

 

Homenagem aos amigos poetas e poetisas.

Elaine Márcia, 21/10/2015.

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Perseguição

De repente, existe uma sombra em meu caminho

Enxergo um olhar na escuridão

Tem um jeito nefasto… sombrio…

Tem garras afiadas em suas mãos….

 

De repente, ouço passos apressados me seguindo

Se arrastando em todos os lugares

Sinto sua paranóia, seu ressentimento, seu pesar

Sinto seu cheiro fúnebre persequindo… querendo minha paz exterminar

 

De repente, percebo seus recados

Que está em todo lugar

Onde menos espero, atacas

Sua presença sinistra está lá

 

De repente, abala-se minha paz de espírito

Assombrando-me, tira minha mansidão

E vem como serpente – furtiva

Quer sufocar-me, tirar-me a razão

 

De repente, este ser malévolo – peçonhento

Quer sugar a paz de todo o meu ser

Quer se alimentar de minha inocência

Quer minar a fonte do meu prazer

 

Mesmo as vezes sentindo-me ameaçada

Mesmo percebendo a perseguição

Vou me protegendo, me resguardo

Ficando fora do alcanse de suas mãos.

 

E protejo com todas as minhas forças

Minha felicidade, minha paz e meu viver

Me conservo quieta no meu canto

Ouça bem, não dou trela para você!

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Reflexões acerca da felicidade…

Devemos nós esperarmos que o outro nos traga a felicidade?

Devemos entregar nossa vida em outras mãos?

Não será isso insanidade, postura obsessiva, possessão?

Como disse Shakespeare “Ser ou não ser, eis a questão”

Não estará por acaso a felicidade, ao alcanse de nossas próprias mãos?

Não seremos os próprios responsáveis por nossas fatídicas decisões?

E por que culpar outra pessoa?

E por que tapar nossa visão?

E dormir sozinho na garoa, e jogar nossos sonhos em outras mãos?

Será que esta tal felicidade é produto de pura ficção?

Será que é mentira ou é verdade?

Será utopia, ilusão?

Mas, eu fico pensando aqui comigo

Refletindo no fundo do meu ser

Se entregar para o outro o meu abrigo, o meu ego, meu tudo, meu querer

Não estarei sendo displicente?

E interrompendo meu viver?

Não serei mais um ser inconsequente, vagando pelo mundo a sofrer?

Pois eu penso de fato aqui comigo

Que tudo isso depende do meu querer

Eu decido o que faço, o que consigo

Decido a me olhar e me ver

Eu decido cultivar felicidade

No jardim da minha vida, no meu ser

Nele também cultivo a liberdade

Minha paz de espírito, meu viver!

E para quem decidir se questionar

Sobre a felicidade do seu ser

Olhe pra dentro do seu íntimo

Bem fundo, dentro de você

Perceba que suas conquistas

Não dependem do outro,

Só de você!

 

 

 

 

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São 1hr da manhã... Estávamos eu e minha irmã Claudinéia trabalhando em uns planos de aula....jeitinho no mínimo interessante de se encerrar um feriadão como este, né!
Hoje, é 15 de outubro.
Dia em que se comemora o Dia do Professor.
A princípio, pensei em pesquisar uma bela mensagem para homenagear os nobres mestres, e cheguei de fato a pesquisar... Só encontrei palavras vazias....
Não faz muito tempo, em conversa com minha irmã, ela pronunciou a frase: "Sou mulher, mãe e agora professora! Sofro três vezes".... foi um momento de brincadeira...descontração... onde rimos dos louros e dos abrolhos de nossa profissão... de nossa condição meio que masoquista de ganhar a vida dignamente...
Não somos as únicas masoquistas desta história, também não somos as únicas que sente paixão por este ofício.... que ama estar em sala de aula... que se importa realmente com aquelas criaturas, grandes, pequenas, singelas, imaturas, maduras, únicas, que são nossos alunos... vidas que passam pelas nossas vidas... que nos fazem ter sede de querer buscar sempre mais... quando aprendemos ao ensinar e ensinamos ao aprender...num constante girar e girar... que não pára...
Hoje é dia do professor.
Aí, fico me perguntando... apesar da paixão, porque só mesmo estando irremediavelmente apaixonado é que se insiste em algo deste gênero, fico me questionando... Será, meu Deus....será mesmo que temos algo para comemorar neste dia? Num país onde qualquer coisa é mais valorizado que o professor... temos mesmo o que comemorar? Temos que comemorar as injustiças? Temos que comemorar o desrespeito? Não. Não temos!
Mas, e aí? Bom, aí me recordo daquele rostinho pequeno, que me olhou com olhos reluzentes... sorriso fácil... que abraçou minhas pernas tão forte e disse com aquela vozinha tão cheia de orgulho: "minha professora!".... Me lembro daqueles outros...Marias e Josés... que não sabiam, mas, que aprenderam... que também ensinaram... que agradeceram... são tantas histórias para contar! De alegrias, de vitórias... tristezas, lutas, derrotas... mas também superação... são histórias que se misturam, que se completam, se fundem, confundem... de tão parecidas que são.... histórias de meninos, guerreiros, bravos... heróis e heroínas....
É. É isso aí! No final das contas, temos sim motivos para comemorarmos neste dia 15 de outubro! Muitas coisas acontecem todos os dias... as pessoas mudam...vivem e revivem conceitos, criam e recriam seus saberes pessoais e sociais... este processo acontece e não muda somente as pessoas...muda a sociedade...muda o mundo! E como diz Freire, "Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo." E não se faz educação sem professor.
Por tudo isso e muito mais é que deixo aqui o meu terno abraço aos meus colegas de profissão.
Parabéns para todos os professores! Parabéns para nós.
Elaine Márcia
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Homem Gay

Outro dia, estava conversando com uma de minhas irmãs sobre os homens.
Penso que se algum homem tomar conhecimento dessas minhas reflexões, não irá gostar muito... mas, espero, que mesmo não gostando, reflita sobre... que “enxergue” a essência do texto e não apenas as palavras soltas... desprendendo-se do preconceito, analisando o discurso em todas as suas formas.
Falávamos sobre a falta de “tato” que os homens têm com as mulheres e de como é difícil encontrar um homem que seja sensível, cortês e que esteja disposto a nos ouvir, sem querer literalmente “nos comer”.
Daí, falamos sobre os homens que preferem outros homens... de como eles são agradáveis, e sensíveis, e corteses... pena que preferem outros homens! Na ocasião, minha irmã comentou que todo homem deveria ser “um pouco gay”... rsrsrsrs.... com a diferença de que ele iria nos olhar, nos desejar, nos querer.
No último final de semana, durante o encontro de reflexão do grupo de ioga, fizemos um resgate da criança que vive em cada um de nós... nossa criança interior... foi um momento mágico, onde a inocência foi resgatada, onde o toque pôde ser sentido sem a conotação do desejo sexual. Podemos e precisamos ser tocados, olhados, ouvidos com singeleza de coração. É o toque que acalanta, o toque que conforta, o toque que cura a alma... é doação e recepção... ganha-se ao doar, mas, o maior beneficiário desta doação somos nós mesmo que recebemos ao nos dispor a doar!
Neste dia, após este “momento mágico”, neste reencontro com meu “eu criança”, fiquei pensando sobre a conversa que tive com minha irmã... entendi melhor esta história de que todo homem deveria ser “um pouco gay”... na verdade, como disse nossa sábia amiga Elza, a humanidade perdeu o sentido do toque. Este toque que cura e que aquece, sem conotação sexual... sensibilidade.... precisamos disso! Precisamos do toque! Entendi que é exatamente isso que está faltando nos homens... Sensibilidade!
Ei, rapazes! Abram os olhos! Se liguem! Nem sempre quando uma mulher diz que quer ser tocada, que precisa de colo, ela quer sexo! Às vezes, tudo o que queremos é o carinho, o cuidado, a atenção... é ficar quietinha no seu colo, só sentindo seu calor e ouvindo o tum, tum, tum do seu coração... sensibilidade...
Todo homem deveria ser “um pouco” gay... mas, como assim? Você deve estar pensando... o homem gay, é sensível, carinhoso, enxerga a mulher amiga, dá colo e recebe colo quando necessário, ouve, olha nos olhos, dá palpites... e quando digo que deve ser “um pouco”, é que para ser perfeito, ele deve também gostar de mulher! Afinal, além de todas estas coisas importantes e essenciais, gostamos de sexo! Mas sexo é muito mais do que penetração, sexo é um conjunto de sensações, de trocas, de olhares, de toques e retoques, de calor, de entrega... é um enxergar e ser enxergado... um ouvir e ser ouvido... um sentir e ser sentido... entrega, doação-recepção-doação... é grito, silêncio, calmaria e explosão... tudo junto e tudo ao seu tempo... contraditório? É assim mesmo! Contradição perfeita!
Entendi que na verdade o que queremos e precisamos é um resgate de sentimentos, de atitudes e de valores que acabaram se perdendo no meio da correria incessante do dia a dia... é como comer mecanicamente na frente da televisão sem se dar conta do que está sendo ingerido... precisamos desligar o modo automático e voltar a sermos gentes de novo.
Precisamos aprender e reaprender a nos nutrirmos do outro sem “sugar” o outro. Do-a-ção... quem suga, tira a vida... precisamos nutrir e sermos nutridos numa troca mágica e perfeita...
Já reparou como a anatomia do nosso corpo foi pensada para se encaixar literalmente em outro corpo? Nossos dedos se entrelaçam perfeitamente em outros dedos... em outras mãos... nossos ombros acolhem perfeitamente uma cabeça... nosso colo acolhe perfeitamente outro corpo... nossos braços envolvem perfeitamente... definitivamente não fomos feitos para vivermos sós! E não estou me referindo apenas ao “encaixe” sexual. Refiro-me ao ser humano...a essência... o outro... acolher, pelo simples prazer da colher... cuidar, apenas para suprir a necessidade do outro... doar, “se doar”... energia que vai, energia que vem... é a física viva no mais simples significado da palavra.
É disso que precisamos.

Elaine Márcia
24.11.2013.
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Minha criança interior

Quando vejo um passarinho, lá no ninho

Ela acorda!

Quando me delicio em um sorvete bem gostoso

Ela acorda!

Quando ganho um carinho, um aconchego, um cafuné

Ela acorda!

Pede colo, quer consolo, quer denguinho

Quando rola aquela música que eu gosto

Ela acorda!

Quando subo nos seus pés e rodopio no salão

Ela acorda!

Quando sinto no meu peito o pulsar do coração

Quando sinto que estou viva, sempre cheia de emoção

Quando canto, sorrio, bato palmas de alegria

Eu percebo que a criança vive solta

É faceira

Ela acorda, está viva!

Não deixei ela morrer

Já sou grande, quase velha

Mas a criança,

Ah! Ela vive!

Vive em em mim.

E em você?

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meu destino é te encontrar

Como o rio que corre para o mar

Meu destino é te encontrar

como o veio de água da fonte

que abre Caminho na rocha

desce o monte

E se transforma em cachoeira

meu destino é te encontrar

Como a semente que germina

e se torna uma palmeira

como o sol que o dia clareia

meu destino é te encontrar

não será a distância ou o tempo

a tempestade ou o vento

que irá nos separar

agora que me encontrastes

que meu coração tomaste

que provei do seu amor

Ah! Meu amado, espera

não se tarda a quimera

meu destino é te encontrar!

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Chama acesa

Toques suaves, serenos...

Despertar de sensações...

Seus lábios em minha pele

Abalando meu livre arbítrio...

Explorando-me com ousadia

Fazendo-me sentir bem de perto

O ébano que é você

Seus dedos percorrem... descobrem...

Rasgam minha sensatez

Agora, sem qualquer discernimento

Envolta em seus afagos

Entregue às minhas e as suas sensações

Sinto e faço-te sentir

Amo e permito-me ser amada...

E a cada toque seu, a cada instante de descoberta

Vou me entregando aos seus encantos

Deixando cair os meus mantos

Aconchegando-me em seu aconchego...

Esquecendo todos os meus medos...

Entrego-me inteira ao seu querer

E nesse aconchegar de corpos, de almas, de corações

Sinto a delícia, o queimar de pele a me envolver

Este fogo ardente que me atiça

Esta chama acesa que é você!

 

Elaine Márcia, 10.10.15

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Testemunhas do no nosso amor

Lua cheia

Anoitecer

No riacho

Cachoeira

Eu e você

Água fria

Corpo nu

Amor ardente

Mãos

Lábios

Pele

Calor!

Mistura perfeita

Amor!

Lua cheia

Noite a fora

Cachoeira

Fogueira

Churrasco e esteira

Calor, aconchego...

Só eu e você

O grilo cantando

O sapo coachando

Lá longe, no mato

A onça urrando...

Meu corpo, seu corpo...

Se aconchegando

Ali, só nós dois

Na natureza nos completando

Lua cheia

Cachoeira

Paz e calor

A luz do luar

A água do riacho

O calor da fogueira

O grilo, o sapo, a onça, o mato

São testemunhas do nosso amor!

 Elaine Márcia, Porto Velho - RO, 08.10.15

Saiba mais…

Voa livre!

Deixo-te livre…

Livre para voar!

Porque amor que é amor,

Não se deixa aprisionar.

Não quero gaiola de ouro

Coberta de flores ou de jasmins

Deixo-te livre

Porque se existe amor

Estando livre, se desejar…

Se me amar,

Voltarás para mim!

Deixo-te livre!

Bata suas asas de par em par!

Voe! Voe livre!

Ama-me em sua liberdade…

Queira ficar comigo de verdade…

Sem grilos, sem tristezas

Com liberdade!

Eu só quero amor assim

Que me queira

Que seja livre pra pensar em mim!

Então voa! Voa livre…

Só retorne se me quizeres…

Serei feliz assim!

Saiba mais…

Tautograma em “S” – Sou sua…

Sente?

Sou sua…

Sorvendo seu ser.

Sempre sentindo seu sentimento…

Seguindo…

Sorrindo…

Sonhando seus sonhos…

Sentindo saudades, suspirando…

Sente?

Suponho… sim! Sinto seu sentimento…

Suas sensações… suas sencibilidades…

Sua solicitude… ser sedutor!

Sente?…

Sigo sempre suspeitando…

Sentindo sua simpatia…

Sua satisfação…

Sente?

Sou sua…

Sentimento semelhante sente…

Suponho sentir…

Saiba,

Sinto-te sempre assim…

Solidificado,

Sempre sinto-te!

Sou sua… sim!

 

 

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Nosso dia

Lá se vão 43 anos...

Mamãe disse que fui seu presente de aniversário, pois, nasci na véspera do seu dia...

Já faz pouco mais de três anos que deixei de ser um presente... simplesmente porque ela não está mais aqui.

Ríamos juntas, comemorávamos juntas, mesmo quando não estávamos perto fisicamente...

Perto fisicamente... Péra aí, agora, ela não está fisicamente perto, mas, está perto o suficiente para ser sentida em meu coração...

Quando fecho os olhos, no silencio do meu quarto, posso escutar suas gargalhadas... enxergar seu sorriso largo... sentir seu carinho gostoso...

Tá certo que todas estas lembranças carregam consigo uma dorzinha teimosa de saudade, que acredito, irá acompanhar-me eternamente... mas, as lembranças são boas, ternas... acariciam m’alma.

É mãezinha, tu não estás mais aqui, mas, posso sentir você segurando meu rosto e dizendo “meu presente! Deus abençoe você!”

Amanha é o meu dia e depois, será o seu!

Feliz aniversário, mãezinha!

Para mim e para você, onde quer que esteja.

Te amo até a eternidade.

Elaine Márcia, PVH, 0710.15

 

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CPP