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O futuro do homem

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O futuro do homem
 
Aqui não há lírios, há ossos, neblinas,
e o cheiro putrefato de cadáveres.
Também não existe azáfama, deveres,
findou o tempo de suas disciplinas.
 
Folgam juntos os sãos e as messalinas,
não existem diferenças, são congêneres.
Os jazigos dos seus corpos são cárceres,
as almas vão ao Éden cristalinas.
 
Caveiras brancas, frias e sombrias,
nunca irão possuir qualquer vaidade.
No exílio sepulcral ficaram sóbrias,
 
sentiram da mãe terra a frialdade.
Foram todas as ânsias ilusórias,
ser infinito é dom da Deidade.
 
Ilário Moreira
 
30/01/2023
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Reminiscências do mundo inteligível

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Reminiscências do mundo inteligível
 
Lembranças deixam minha alma fremente,
e de todo infortúnio são despidas.
Estas reminiscências sutis, cálidas,
instam em povoar a minha mente.
 
Sua efígie em meu seio está latente,
em um mesmo indivíduo há duas vidas.
Figuras arcangélicas e fúlgidas,
neste mundo sensível imanente.
 
Mesmo sendo ficção produz deleite,
mas, não consigo expor sua grandeza.
A arte de registrar tem seu limite,
 
e insondável é sua natureza.
Quiçá, um dia a musa me habilite,
e eu consiga escrever com realeza.
 
Ilário Moreira
 
30/01/2023
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A inspiração

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A inspiração
 
Na poesia posso divagar,
corporizar a minha fantasia.
Meu tecer é regrado em demasia,
pois, minha verve, quero propagar.
 
O meu leitor desejo embriagar,
meus versos devem ter bela plasia.
A trova o consciente anestesia,
e na ficção ele pode navegar.
 
A gramática é o meu arcabouço,
para seguir tranquilo nesta estrada.
No afã em frenesi sussurros ouço,
 
do Hélicon, elas vêm em salvaguarda.
A cada novo plectro o dom aguço,
quero ser um poeta de vanguarda.
 
 
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Feliz ano novo

Feliz ano novo aos meus amigos da casa.
Para que, no futuro, ninguém alegue ignorância, direi.
Deixei e deixo de comentar muitos poemas de meus pares, porém, não é por negligência ou desapreço e, sim, por tempo hábil.
Sem mais.
Atenciosamente,
Ilário Moreira

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