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Contos — O Mega Mercado Das Maravilhas

O Mega Mercado Das Maravilhas

Há muitos e muitos anos funcionou por décadas no coração de uma cidade do estado do Amapá, um lugar sem precedentes: 

O Mega Mercado das Maravilhas.

Simplesmente, não era apenas um mercado,

mas uma utopia onde a imaginação de um contador de histórias transcendia a realidade. 

Impressionantemente, cada corredor da loja era acachapante, uma verdadeira quimera de sonhos, onde a sapiência e a magia se encontravam, concatenando maravilhas com uma especificidade encantadora.

Florisbela, uma jovem de espírito brejeiro, visitava o mercado de quando em quando, sempre embasbacada pelas novas descobertas. 

Numa certa visita, por enquanto, ela não sabia que aquele dia seria diferente. 

Enquanto caminhava docemente, seus olhos encontraram os de Rosvaldo.

Um artista romântico com uma habilidade insofismável de escamotear a tristeza com um sorriso.

Eles se encontraram no corredor dos encantos, onde objetos com poderes indubitavelmente mágicos estavam expostos. 

Rosvaldo, com sua voz suave e descritiva,

satirizou a hegemonia da rotina, desencadeando risos em Florisbela. 

"Porquanto," disse ele, "a vida é uma série de momentos concatenados. Haja visto que estamos aqui, vamos fazer deste encontro algo absolutamente inesquecível."

Enquanto exploravam juntos, a conexão entre eles crescia, permeando cada conversa com uma química insofismável. 

O artista mostrou a Florisbela uma flor que nunca fenecia, um símbolo emblemático de amor eterno. 

"Tampouco," disse ele, "podemos mitigar a beleza deste momento. A especificidade deste encontro é imensurável."

A atmosfera da Mega loja, com sua mistura de magia e realidade, criava um cenário perfeito para o romance. 

— "Portanto," murmurou Ana, "este lugar é mais que um mercado; é uma utopia onde nossos sonhos podem se encadear."

De repente, um músico brejeiro começou a tocar uma melodia suave, desencadeando uma dança improvisada entre os dois. 

— "Sobretudo," disse Rosvaldo, "este momento prova que a vida, quando vista com olhos românticos, é indubitavelmente uma série de maravilhas sem precedentes."

Enquanto dançavam, a cacofonia habitual do mercado parecia desaparecer, substituída por uma harmonia que transcendeu o tempo e o espaço. 

— "Até porque," sussurrou Florisbela, "a magia e o amor são quimeras que, quando encontradas, tornam-se realidades absolutas."

No final do dia, enquanto o sol se punha, o Mega Mercado das Maravilhas permaneceu como um símbolo de possibilidades infinitas. 

E o casal, em meio a risos e promessas, descobriram que haviam encontrado algo mais valioso do que qualquer objeto mágico: um amor que eclipsava todas as expectativas.

Finalizando:

“Quem não tem dinheiro conta histórias.” (Paulinho Gogó).

Aqui tem um cheiro poético para ti.

Que o nosso 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 05/08/2024. —5h30

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Descrição — Aristocrático

Aristocrático

Eu confesso que este adjetivo me remete à aristocracia.

Evocando a elegância ancestral.

Dir-se-ia de alguém que tem um porte altivo e refinado, envolto em tradições douradas e linhagens nobres. 

É a graça acachapante dos salões iluminados por candelabros.

É o charme sutil de um sorriso que conta histórias de eras passadas. 

Sob uma fachada de seriedade, esconde um humor leve, um espírito que galhofa com a mesma facilidade que governa. 

Aristocrático é um sinônimo de sofisticação,

um enigma de nobreza que, no entanto, encontra no amor e na paixão sua verdadeira essência. 

É um patrício, delicado, distinto, nobre, elegante e fino que, entre matizes de ouro e prata, brilha como uma estrela no firmamento da história.

No meu linguajar, aristocrático é isto.

Um cheiro poético “procê” que lê.

#JoaoCarreiraPoeta. — 04/08/2024. — 14h56

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Contos — Os Óculos Do Vovô

Os Óculos Do Vovô

Ser, ou não ser um contador de história, eis a questão?

Meu avô José Carreira era um contador, mas infelizmente, não tive o privilégio de ouvir uma só de sua boca.

No entanto,

da boca de meu pai João Carreira ouvi inúmeras.

E uma delas foi simplesmente, sobre os óculos de meu avô. 

Ambos viveram em Portugal na minha terrinha.

No coração de uma pequena vila, vivia o querido vovô José Carreira, cujos óculos eram tão míticos quanto ele próprio. 

Seus óculos, de armação matizada por anos de histórias e experiências, tinham o poder quase verossímil de transformar o cotidiano em poesia.

Segundo meu pai, um certo dia, ao farfalhar das folhas de outono, vovô José Carreira encontrou seus óculos sobre a mesa, um presente dos deuses. 

— "Ah, meus fiéis companheiros de visões," murmurou, "sempre prontos para eclipsar a obsolescência da rotina."

Meu pai já era um rapaz pragmático e amiúde cético, viu meu avô colocar os óculos e soltar um aforismo que reverberou pela casa: 

— "A vida é uma cacofonia de momentos, cada um matizado por suas próprias matizes." Meu pai, no entanto, galhofava da filosofia de meu avô.

— "Papai, esses óculos fazem você ver coisas que não existem!"

Mas José Carreira, meu avô, com um sorriso sagaz, respondia:

— "A visão é uma dicotomia, meu filho. Não se trata apenas de ver, mas de ter a percepção." 

E assim, colocou os óculos. 

Instantaneamente, a sala se transformou em um jardim florido, os móveis se tornaram árvores frutíferas, e o ar se encheu do doce farfalhar das flores ao vento.

Meu pai disse que naquele momento, atônito, experimentou um Déjà-vu, como se tivesse visto aquela cena antes, em algum sonho distante. 

— "Como é possível, Papai?"

perguntou, agora intrigado. José Carreira, meu avô, amavelmente respondeu:

— "Haja vista que a magia reside em nossa capacidade de ver além do que é tangível."

Amiúde, vovô e papai mergulhavam em aventuras através das lentes mágicas. 

Viajaram ao Mega Mercado das Maravilhas, enfrentaram o Super Dragão da Montanha e conversaram com o Power Sábio do Bosque Encantado. 

Cada aventura era um capítulo de um livro infinito, cheio de risos e lições.

Portanto, a moral das histórias de Vovô José Carreira não era tampouco sobre os óculos em si, mas sobre a visão que transcende o óbvio. 

Finalizando com muita saudade, entre a cacofonia do presente e as matizes do passado, viviam aventuras que, embora verossímeis ou não, eram, sobretudo, inesquecíveis.

Um cheiro poético a ti que leu esta linda história.

Que o nosso

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Amém?

#JoaoCarreiraPoeta. — 04/08/2024. — 9h03

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Contos — É Urgente Esperar

É Urgente Esperar

Eu achei este tema bem intrigante e até fascinante.

Haja visto que, a paciência está envolta na pura e brilhante sabedoria.

E enfaticamente este tema me ensina que a verdadeira virtude está em resistir à pressa, encontrando beleza e propósito nos momentos de espera.

Transformando a urgência em arte.

E diante do exposto: 

E sob a égide de um tempo oscilante, onde a paciência é uma virtude proeminente, vivia o aristocrático Senhor Aqueobaldo. 

Ele, com sua ortodoxa insistência na precisão,

era conhecido por seu silabário acachapante e meticuloso. 

Cada palavra que ele escolhia era com proficiência quase incognoscível, refletia uma mente multifacetada e um coração magnânimo.

Numa manhã, enquanto o sol timidamente espreitava por entre as cortinas, nosso personagem recebeu uma carta canhestra. 

O remetente, em sua explícita invectiva,

vociferava contra a indulgência de Arqueobaldo em esperar pelo amor perfeito. 

"A urgência da vida," escrevia o anônimo, "não permite defecções na busca do prazer e da paixão."

Arqueobaldo, mordaz em sua resposta, ponderava sobre a hegemonia da pressa.

"A voluptuosidade," pensava ele, "é uma ambivalência entre o desejo e a paciência. 

Sob a insurreição dos sentimentos, é urgente esperar pelo verdadeiro enigma do amor."

Entretanto, no café da cidade, onde conversas se entrelaçavam como versos em um poema, nosso personagem compartilhava suas reflexões. 

"A espera", dizia ele com um sorriso enigmático, não é barbárie, mas uma indulgência imprescindível.

Vociferar contra o tempo é um exercício fútil;

a paciência é a verdadeira insurreição contra a pressa."

Os ouvintes, encantados pela proeminente sabedoria de Arqueobaldo, viam nele uma figura extraordinariamente sábia. 

Sua capacidade de transformar a espera em um ato de coragem era inspiradora.

A bruxuleante luz do café refletia em seus olhos, tornando sua figura ainda mais enigmática e fascinante.

Finalizando, sob a égide do tempo, o poeta e filósofo vivia sua vida com uma indulgência paciente, uma resistência aristocrática contra a urgência da modernidade. 

Em cada momento, ele encontrava a beleza da espera, transformando o ordinário em algo quase sublime, provando que, às vezes, é realmente urgente esperar.

#JoaoCarreiraPoeta. — 03/08/2024. — 7h30.

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Contos — Diplomacia Do Amor

Diplomacia Do Amor

Tem um humorista por nome que não me lembro agora.

Parece ser Paulinho. 

Hoje, ele tem um bar. E tem também, um bordão interessante que diz: 

“Quem não tem dinheiro conta história”. 

Meu pai e meu avô amavam uma prosa. Uma narrativa.

Entretanto, até a presente data, eu pareço ter uma negritude poética que me impede de ter esta proeza.

Mas, de repente, me pego contando prosa.

Hoje simplesmente, é sobre um diplomata e uma poetisa: 

Que moram no coração de uma cidade cosmopolitana, onde as culturas se entrelaçam como fios de seda. 

Lúcio Parnaíba, um diplomata de alma lírica, e Carmelita de Almeida, uma poetisa de espírito homérico. 

Seus encontros eram uma coalizão de palavras e silêncios, uma dança de dogmas e vaticínios.

Numa noite rútila, sob a luz ululante das estrelas, a negritude da noite sumia e Lúcio propôs: 

"Amada, abandonemos a ortodoxia do cotidiano. Viajemos pelos recantos do mundo, onde a coesão do amor é inamovível."

Carmelita, com um esgar de volúpia, respondeu: 

"Lúcio, tua proposta é um vaticínio de felicidade inexpugnável. Juntos, superaremos qualquer abjeto reacionário que tente nos separar."

Os dias foram passando e eram como uma melodia de risos e rimas, mas um dia, a pusilanimidade de Lúcio recrudesceu. 

Carmelita, 

lívida e visceral, enfrentou-o: 

"Não permitirei que o medo coalize contra nosso amor. Haja visto que, somos uma unanimidade irrefutável!"

Naquele momento, a diplomacia do amor triunfou. 

Suas almas, antes divergentes, encontraram uma coesão diametralmente oposta à separação. 

E assim, em meio a versos e promessas, Lúcio e Carmelita viveram felizes, transcendendo o lúgubre do passado para sempre.

Um forte abraço.

#JoãoCarreiraPoeta. — 02/08/2024. — 8h12

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Contos — Um PoeTalentoso

Um “PoeTalentoso”

Eu confesso que estava ansioso por criar este mini conto que retrata a vida e o talento de um Bardo que vive no Vale das Palavras Encantadas. 

Sim. É exatamente na cidade Encantada. Na Patagônia. 

É um pequeno Vale onde vive u um poeta tremendamente, sagaz e perspicaz, cujo nome não tem. Ou, ninguém sabe.

Haja visto que, é conhecido simplesmente, por:

O “PoeTalentoso”. Ver P.S. abaixo.

De linhagem aristocrática, seu talento para as letras é tão bruxuleante quanto as estrelas no firmamento. 

Tem um silabário diletante e uma mente multifacetada,

cada palavra é escolhida com uma precisão monocraticamente cirúrgica e calculada.

O artista das letras encontra inspiração nas tratativas cotidianas, transformando o prosaico em poesia transcendental. 

Em seu idílio literário, o poeta não tampouco escamoteia a realidade; antes, a elevava a um plano paradigmático. 

Este Trovador, com sagacidade e perspicácia, navega pelas ambiguidades da vida, capturando em versos a essência de cada momento.

Certa manhã, enquanto o sol derramava sua luminescência sobre o Vale, o “PoeTalentoso" estava imerso em suas reflexões:

"A vida é um fiapo de tempo", murmurava, "e nossa cognição é imprescindível para perceber sua beleza."

Pensava ele.

É normal o nobre artista literário trazer sempre em suas mãos, um caderno de anotações que se torna um campo fértil de ideias heterogêneas. 

Cada página deste caderno é um universo de possibilidades, e que refletia a fecundidade de sua mente.

Para tanto, ponderava:

 "Devemos alcançar a metanoia, transformando nossas percepções em algo mais elevado, um verdadeiro nirvana de entendimento."

Por outro lado, o “PoeTalentoso” é também um homem de dualidades. 

Enquanto seu espírito poético transcendia o ordinário, sua vida diária era marcada por momentos de casmurrice e enlevo. 

Sua escrita, ora explícita, ora envolta em quimeras, era um reflexo dessa ambiguidade.

Num dia de outono, em meio a folhas caídas, o poeta encontrou-se com uma velha amiga, a lépida Senhora Valverde.

Disse ela com um sorriso de mulher moça jovial: 

"Suas palavras “PoeTalentoso” têm uma hegemonia sobre nossa percepção, uma magia que transforma o comum em sublime."

Ele, com sua usual perspicácia, respondeu:

"Querida Valverde, a poesia é um cacetear constante contra o fenecer da alma. 

Sem ela, a vida seria homogênea, desprovida de sua fecunda diversidade."

E assim, entre risos e rimas, “PoeTalentoso” continua sua jornada poética, inimputável em sua missão de capturar a essência da vida. 

Seu idílio literário não era apenas um passatempo diletante, mas uma busca contínua por significados transcendentais. 

E, no fiapo de tempo que lhe é concedido, ele transforma o mundano em algo eternamente pulquérrimo.

Um forte abraço, meu querido, minha querida.

Que o nosso

— Deus —

te abençoe ricamente.

P.S. O nome "PoeTalentoso". Foi criado e cedido por nosso caríssimo e fantástico poeta Zéca Feliz.

#JoaoCarreiraPoeta. — 31/07/2024. — 15h45

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A Casa Do Sr. Lapisito e Sra. Borrachita

Meu avô foi contador de histórias. Meu pai principalmente, amava “casos”.

Histórias vividas em Portugal eram recorrentes.

Eu por culpa de Raquel de Queiroz e Nelson Rodrigues. Gostaria de ser um bom cronista. Entretanto.

Aqui. Contei duas histórias. Me apaixonei. Será que levo jeito para 

— contista —?

Portanto. Vou contar-te mais uma história:

Eu continuo na Patagônia. E foi aqui que o conto me laçou.

Estou no vale das palavras encantadas, exatamente na cidade do mesmo nome.

Eu gostei tanto da visita que fiz ao casal 

“Lapisito & Borrachita” 

que voltei para ver detalhes do cotidiano do casal. 

A residência dos literatos e poetas é um chalé de madeira com detalhes em gavetas. 

E é nela que vive o aristocrático Sr. Lapisito, cuja ponta sempre afiada dança no papel como um bailarino lépido. 

Ao seu lado, a multifacetada Sra. Borrachita, com sua superfície suavemente desgastada, era a musa imprescindível para as tratativas literárias.

Certa manhã, o sol bruxuleante adentrava a janela, criando uma luminescência mágica.

Lapisito, sempre sagaz, estava envolvido em seu silabário diletante. 

"Para tanto, minha cara Borrachita," disse ele com voz monocraticamente calma, "precisamos decifrar as tratativas deste idílio literário."

A rechonchuda, porém elegante Borrachita, com sua perspicácia característica, respondeu:

"Não podemos escamotear a ambiguidade das palavras. 

A cognição transcendente é necessária para que nossa obra não feneça." 

Eu observava seu olhar bruxuleante que refletia a fecundidade de suas ideias.

Indubitavelmente, o chalé onde vivem era um refúgio poético, com paredes de madeira que contavam histórias ao toque. 

Cada canto da casa tinha sua própria alma. 

O escritório, por exemplo, era um universo próprio, repleto de gavetas que guardam segredos em forma de anotações, rascunhos e sonhos escritos. 

O sol entrava tímido pelas cortinas de linho, criando um jogo de luz e sombra que inspirava novas narrativas.

Por outro lado, o casmurro Sr. Lapisito refletia em voz alta sobre a quimera da perfeição. 

"É um enlevo alcançar o nirvana das letras, mas tampouco podemos ignorar a hegemonia do prosaico."

As páginas em branco eram um campo de batalha homogêneo e heterogêneo, onde as ideias fenecem e renascem com a metanoia criativa. 

"Precisamos de percepção e sagacidade."

Dizia Borrachita.

"para criar algo mais que um simples fiapo de tempo, algo paradigmático e eterno."

Na sala de estar, livros se empilhavam como montanhas de sabedoria, cada um uma janela para um universo diferente. 

Poltronas confortáveis convidam a momentos de leitura e reflexão.

 A cozinha, com seus aromas reconfortantes, era o coração pulsante do lar, onde as conversas se misturavam ao som do café sendo coado.

Em um fiapo de tempo, suas tratativas se tornaram um idílio poético. 

Juntos, eles criaram obras que não apenas divertem, mas transcendem as limitações do cotidiano. 

O Senhor Lapisito com sua precisão e a Sra. Borrachita com sua capacidade de corrigir, formam uma dupla inimputável.

A casa do Sr. Lapisito e da Sra. Borrachita era um lugar onde a cognição e a percepção se entrelaçam, criando um universo de luminescência e enlevo. 

E assim, entre rimas e risos, viviam felizes, transformando cada fiapo de tempo em eternidade literária. 

Cada detalhe do chalé, desde as gavetas cheias de histórias até as janelas que traziam a luz inspiradora, contribuía para a magia de sua existência compartilhada.

Gostou do meu terceiro conto? 

Se você não leu o primeiro, clique neste link abaixo. Nele está o meu primeiro contato com este casal poético fantástico!

Um cheiro poético a ti que me leu.

Que o nosso — Deus — te abençoe ricamente.

https://casadospoetasedapoesia.ning.com/publicacoes/contos-lapisito-e-borrachita

#JoaoCarreiraPoeta. — 30/07/2024. — 7h

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Crônicas — A Poesia É Minha Companheira

A Poesia É Minha Companheira

Amor e Paixão.

Isto. Eu e ela vamos escrever sobre estes dois sentimentos.

Portanto. Em um fiapo de tempo, onde o amor se encontra com a apologia dos sentimentos, nasce uma paixão apoteótica. 

O magnânimo coração multifacetado, não escamoteia seus sentimentos.

Batendo monocraticamente por alguém tão especial.

No jardim da minha cognição, floresciam ambiguidades. Seria amor verdadeiro ou apenas um desejo passageiro? 

Tampouco importava, pois as emoções, em sua hegemônica presença, transcendem a minha lógica humana.

Eu poeta? Não. Nem  rimas eu tenho.

No entanto,

faço apologia da paixão.

Era sim um sentimento apologético, uma chama que queimava com intensidade. 

"Ah, o amor!"

Simplesmente, exclamava.

"É um paradigma que define nossa existência!"

No cenário apoteótico, cada gesto tinha um brilho próprio.

Olhares trocados eram estrelas cadentes, e sorrisos, constelações inteiras. 

A paixão não precisava de definições: 

Era uma força paradigmática que movia mundos.

Mesmo na ambiguidade, havia uma certeza: a paixão era a musa eterna, verdadeira, inspirando poesias e risos. 

Enfim.

Finalizando.

entre versos e prosas, vivia-se a paixão, numa dança onde o amor era soberano e o tempo, um fiapo de eternidade.

#JoaoCarreiraPoeta. — 29/07/2024. — 13h57

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Crônicas — Amigos Pro Resto Da Vida

Amigos Pro Resto Da Vida

Hoje, amanheci meio que carente. Muito provavelmente, seja, saudade dos verdadeiros amigos. Da infância. Da adolescência. Da juventude e da mocidade.

E quem sabe. Até da meia-idade. 

Cada qual escreve sua história sem perceber nada.

E muitas vezes nada escreve de interessante. Muito pelo contrário.

Absurdamente, escrevem coisas absurdas que até Deus duvida.

Esquecem que:

O desígnio, tem mãos de artesão.

Ele, simplesmente, desenha caminhos em nossa direção.

Tem mãos de fada. Em sua tapeçaria, muitos rostos vão surgindo.

No entanto,

somente, os apologéticos, eternamente, resplandecem.

Meu dia apoteótico é igual ventania passageira.

Traz pessoas como folhas na beira do caminho.

Lamentavelmente, dessas apenas as melhores, em coração, criam raízes profundas, firmes no chão. 

É simplesmente, acachapante observar a vida.

Um dia, um sopro do acaso me trouxe João. Poeta errante, um balão na amplidão. Seus versos eram estrelas em constelações, brilhando na noite, trazendo inspiração.

Eu tenho a percepção de que tudo nessa vida é recorrente. E de repente.

Eis que, simplesmente, chega Lampião, contador de histórias.

Sua voz, um rio, serpenteando minhas memórias.

Com ele, o ordinário vira extraordinário. Cada palavra, um mistério revelatório.

Excludente, ou não.

A vida pra mim tem seus contrastes e me mostra (caso eu seja sábio) o que é ruim e o que é bom. Infelizmente, eu não sei se sou sábio. No entanto, eu costumo acariciar os amigos bons.

E os ruins eu me precavejo.

Tomo cuidado.

Se eu fosse sábio, entenderia que a vida é uma dança de opostos.  Amigos vêm e vão, como ventos impetuosos. Mas aqueles que ficam, são os sóis luminosos.

Iluminando minha vida, em tempos gloriosos.

É necessário que eu tenha a cognição de que, estou no palco do tempo, onde os efêmeros se encontram e que, o destino tece tapeçarias e laços que nunca se desmontam.

Afirmo e reitero que amizades verdadeiras são como joias raras, brilhando eternamente.

Eu sei que a metáfora do destino, mestre das marés das amizades. Traz e leva, como fazem as marés oceânicas.

Mas os melhores, qual pérolas preciosas, ficam conosco, em memórias valiosas.

E desse jeito eu vou finalizando.

E nessa mini crônica, feita sem rimas e sem ternura, agradeço ao destino, por sua trama pura.

Minha história, em sua dança celestial, une corações, de forma transcendental.

Os melhores permanecem, como os astros no firmamento literário, iluminando minha vida, com eterno encantamento poético.

#JoaoCarreiraPoeta. —29/07/2024. — 9h21

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Conto — A Rosa Vermelha E O Beija Flor

A Rosa Vermelha E O Beija-Flor

Um cheiro gostoso e poético para você que me lê. 

Caso você não saiba. Eu estou na gélida Patagônia. 

Ontem. Eu visitei o senhor Lapisito e a senhora Borrachita. Foi uma visita exuberante. Bem interessante mesmo.

Mas, hoje estou visitando uma linda mansão. 

Nela tem um pulquérrimo jardim de cinema. 

Neste encantador horto fiquei conhecendo uma sensual e belíssima senhorita por nome de Rosa Vermelha. 

Suas pétalas de cor carmesins são como um pôr-do-sol. 

Que pinta o horizonte com arrebatamento.

Meus olhos estavam idílios olhando para aquela rosa. Cheio de paixão.

Vi também, uma sublime tapeçaria de flores que dava forma a um buquê, envolvendo a minha senhorita. 

Este jardim é uma verdadeira obra de arte. Para ajudar, o céu estava azul safira. 

E o belo jardim cheio de fragrância única.

Eu tive a cognição de que o palco estava montado para as idas e vindas de um desembaraçado, ou hábil beija-flor. 

Este pássaro beijava flor por flor.

Ao mesmo tempo, o brilho das estrelas tremeluzia a plumagem do elegante cortesão.

Este jardim parecia uma miragem arquitetada pela obra divina arte.

Entretanto.

Certa tarde, enquanto o sol dava um banho de raios dourados em toda área. 

A senhorita Rosa Vermelha (que furou meu coração), a musa eterna do amor e do mistério. 

Dirigiu-se ao paquerador o senhor Beija-flor.

Este dançava para lá e pra cá. Até pairava no ar.

"Por que voas tão ligeiro, se o néctar está aqui comigo por inteiro?".

Indagou a rosa, sua voz um murmúrio suave entre o zumbido das abelhas e o canto distante dos rouxinois.

O meu ilustre concorrente Beija-Flor, metáfora alada da liberdade e do movimento incessante, respondeu sem hesitar. 

Suas palavras dançavam como pétalas ao vento. 

"Se fico parado, não posso dançar!", disse ele, cada sílaba uma nota na melodia alegre do seu voo.

Minha senhorita Rosa Vermelha, eterna e serena, contemplou a resposta com a sabedoria das que permanecem enraizadas. 

Toda faceira.

Ela era a antítese do Beija-Flor:

Enquanto ele representava a efemeridade e a mudança, ela simbolizava a constância e a paciência. 

"Nós, flores, dependemos do solo e do tempo", refletiu a minha senhorita em silêncio, mas você, pequeno trovador, é a própria essência da liberdade."

De repente, minha percepção desperta. Sim.

Eu percebi que ali eu, mesmo apaixonado por uma Rosa Vermelha, não teria chance alguma.

Haja visto que, eu estava fora do meu habitat. E nunca teria a elegância de um beija-flor.

Assim, o balé eterno do jardim era acachapante, o Beija-Flor continuou sua dança, beijando cada flor com a leveza de um sussurro, enquanto a rosa observava, sua beleza realçada pela quietude e pela firmeza. 

Desse jeito, eu entendi o contraste harmonioso entre movimento e quietude, o jardim florescia, um poema vivo onde cada ser tinha seu papel, cada interação uma estrofe na canção infinita da natureza. 

Pow! 

Eu me despertei do meu sonho impossível.

Despertado. Eu finalizei.

Parecia a história de Romeu e Julieta.

Até porque, O beija-flor dançava, a rosa observava, e juntos, sem jamais se tocarem, narravam a história do amor que se manifesta em formas diversas, cada uma essencial à beleza do todo. 

E assim, este poema é majoritariamente mágico.

E sob o véu do crepúsculo, o jardim resplandecia, um soneto em flor, onde cada verso era escrito com o néctar da vida e o sopro da eternidade.

Um forte abraço inté a próxima.

#JoaoCarreiraPoeta. — 28/07/2024. — 8h24

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Contos — Lapisito & Borrachita

Lapisito & Borrachita

Alguns dizem que sou pragmático e que, em minhas crônicas, poesias, poemas, descrição, narrativas e textos, é quase que habitual eu confessar alguma coisa.

Infelizmente, ou felizmente, hoje não será diferente.

Eu confesso que, estou fortemente ansioso, pois, estou viajando para uma cidade 

— “Encantada” —.

Seu nome: “Cidade Da Fantasia Poética”.

Fica em um lugarejo na fria, mas pulquérrima Patagônia.

Estou indo conhecer um casal excêntrico: O senhor Lápisito e a senhora Borrachita.

Eu ouvi dizer que é um casal sensacional. 

Inseparáveis de aventuras lindas, engraçadas e literárias.

O senhor Lápisito, é um homem elegantérrimo, esbelto e sempre afiado como uma espada poética chinesa.

Possui um ar de sofisticação. 

Enquanto a senhora Borrachita, robusta e com os cantos arredondados de tanto uso, ostenta uma sabedoria milenar de quem já viu muitos rabisco virarem obras-primas.

Eles moram em uma casa em forma de uma imensa gaveta.

Logo que entrei eu ouvi a comunicação do atípico casal.

"Caríssimo senhor Lápisito, como você escreve!", exclamava a senhora Borrachita. Metáfora viva da paciência.

"Seus traços são elegantes, mas, às vezes, um pouco impulsivos."

"Ah, minha amada Borrachita", respondia o Lápisito com um sorriso esboçado em grafite. "Seus toques gentis corrigem minhas travessuras, tornando nossas histórias perfeitas e poéticas."

E assim vivia o casal. Na fria, mas lindíssima Patagônia.

Um dia, em uma folha branca, o senhor Lápisito decidiu escrever um poema. 

Mas, na pressa, trocou "amor" por "amargor". A senhora Borrachita, com sua calma usual, deslizou-se suavemente e apagou o engano, como uma brisa que dissipa a névoa.

"Que seria de mim sem você?", suspirou o senhor Lápisito.

"Provavelmente cheio de erros, mas ainda encantador", brincou a senhora Borrachita, espelho da dualidade.

Estava explícito aos meus olhos a bela parceria,

haja visto que,

juntos, enfrentavam todos os desafios da vida: 

O senhor Lápisito tinha mente multifacetada e desenhava sonhos, e a senhora Borrachita, com paciência, apagava pesadelos. 

Eram uma dupla dinâmica, equilibrando criação e correção, o "yin e o yang" do universo literário.

Um belo dia, o senhor Lápisito perguntou: "Borrachita, já pensou em escrever algo?"

"Eu? Escrever?", riu a senhora Borrachita. "Deixo isso para você.

Minha missão é garantir que suas palavras brilhem como o sol e sem máculas."

E assim, entre risos, rabiscos e apagadas, o elegante senhor Lápisito e a robusta senhora Borrachita continuam suas aventuras.

Provando que, na dança das palavras, a parceria é a verdadeira poesia. 

Finalizando definitivamente.

Como o sol e a lua que elegantemente, se alternam no azul celestial do céu, são dois opostos em harmonia, compondo juntos a sinfonia da escrita.

Gostou? Mesmo que não. Um cheiro poético para ti.

Que

— Deus —

te abençoe ricamente, tu e tua casa. “Inté” a próxima.

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/07/2024. — 16h25

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Crônicas — O Escritor

O Escritor

— Bom dia meu amado professor e escritor. Ontem dia 25 de julho foi o seu dia. Entretanto, o senhor não abriu as bocas de seus dedos, para homenagear o seu próprio dia.

 

Bom dia meu pragmático Juão Karapuça. Acho que a idade está a pesar sobre os meus velhos e cansados ombros.

Até li algumas homenagens feitas pelos poetas da Casa dos Poetas.

Entretanto, uma vez mais. Deixei passar em branco.

  

— Meu velho, bom e cansado professor deixa comigo. Haja visto que fiz uma homenagem a ti. Leia:

O aristocrático professor não é escritor, é um mágico das palavras, um prestidigitador literário que conjura mundos com a ponta da sua encantada 

“pena”. 

O professor possui o poder de iludir o leitor, pois é, o funâmbulo da gramática, vai equilibrando-se entre pontos e vírgulas, transformando o caos numa linda história, uma pulquérrima narrativa.

Em sua sala de negociações, além de operar ações, opções, futuro e commodities e sessões de coachings, ainda lhe sobra tempo para uma batalha com a folha de papel em branco. Esta última uma verdadeira adversária de peso.

A tratativa aqui, não é puxar sua bolsa escrotal e sim homenageá-lo. Haja visto, sua dedicação à literatura.

O seu silabário, ou seja, sua cartilha é no pé da letra. Pois, no seu covil de café e papel, o escritor trava uma ferrenha batalha com a folha em branco.

Diante disto, eu como seu braço direito e esquerdo. Declaro: Que tu és um domador de palavras rebeldes, tentando fazer com que — inicio, meio e fim, façam as pazes numa sublime narrativa.

Ó, escritor! Tu és o artesão das noites insone, mesmo chorando internamente, cria personagens que muitas vezes têm mais vida que uma orquídea.

Ah, escritor ou arquiteto, mestre em construir castelos de parágrafos, onde os heróis são intrépidos e os vilões sempre têm um monólogo dramático pronto.

Monocraticamente falando, o escritor é um explorador destemido, navegando mares de ideias com um dicionário como bússola e um thesaurus como mapa.

 Está explícito professor. O senhor embarca em expedições para descobrir a terra prometida da "primeira frase perfeita", onde cada palavra se encaixa como peças de um quebra-cabeça literário.

O verdadeiro escritor, não escamoteia, portanto, o senhor tem uma mente multifacetada e em seu refúgio literário, mantém diálogos com suas criações, 

discutindo enredos como quem debate a lista de compras.

"Será que o herói deve salvar o mundo ou apenas encontrar um bom café?" — um dilema digno de Shakespeare!

E, quase finalizando.

O escritor é, portanto, um ser mitológico: tem uma mente privilegiada, uma perspicácia fora da curva, sua sagacidade é desumana, fazendo com que suas obras sejam terrivelmente fecundas.

Dramaticamente, o professor transcende tudo e a todos, haja visto que, é parte humano, parte dicionário, com um coração que bate em ritmo de máquina de escrever.

 E em cada frase escrita, deixa um pedacinho de sua alma, uma piscadela literária e, se tiver sorte, uma risada escondida entre as linhas.

Espero que tenhas gostado professor, pois, foi do fundo do coração.

 

Juão, estou emocionado, simplesmente emocionado. Você me surpreende a cada momento.

 

— Enfim professor. Mesmo atrasado como sempre. Está ai uma homenagem a todos os escritores do mundo. Parabéns!

E um cheiro poético a ti que me leu.

Que o nosso 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/07/2024. — 8h52

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Samos 37 : 1 a 5

Salmos Do Rei Davi

1. "Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade."

2. "Pois eles em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde.

3. "Confia no Senhor e faça o bem; habitarás na terra e verdadeiramente serás alimentado."

4. "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá os desejos do teu coração."

5. "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará."

Salmos 37 : 1 a 5

Exegese 

Não vou confessar.

Mas, devo e vou declarar que, o poeta Davi devia estar completamente inspirado e ouvindo o nosso

— Deus —.

Quando escreveu esta obra prima.

Haja visto que,

Salmo 37:1-5 é simplesmente um pulquérrimo, ou seja, um exageradamente belo cântico de esperança e confiança, é para mim um guia sereno para os corações aflitos. 

No âmbito espiritual as palavras do Salmista são como um rio tranquilo que corre suavemente,

ciciando consigo a promessa de paz e justiça.

"Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade." Este verso é como o orvalho, é como uma brisa suave que acalma as minhas inquietações de minha alma, eu confesso que é um 

“bilhetinho” 

mais que gentil de que a inveja e a indignação são sombras que obscurecem a minha luz interior. 

É simplesmente, um chamado à serenidade, um convite para olhar além das aparências e confiar na justiça divina.

"Pois eles em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde." Eu sinto Davi poetizando estas palavras que são como o nascer do sol após a noite escura, trazendo clareza e certeza. 

Acachapantemente, as palavras do Salmista me lembra da transitoriedade das injustiças e da efemeridade daqueles que as praticam. 

Assim, como a relva que seca ao sol, o mal também tem seu fim inevitável.

É a justiça divina.

"Confia no Senhor e faça o bem; habitarás na terra e verdadeiramente serás alimentado." Aqui o trovador e Salmista está me convidando e a ti também, a ter uma fé inabalável e à bondade constante. 

O poeta confessa declarando que é a promessa de que, ao confiar em

—Deus —

e praticar o bem, encontrarei meu lugar no mundo e serei nutrido, não apenas fisicamente, mas espiritualmente também, com a paz e a plenitude.

"Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá os desejos do teu coração." Neste versículo o silabário espiritual do trovador é bem claro mostrando que, estas palavras são como uma melodia de alegria e esperança. 

Está explícito nas palavras do Bardo Davi que, estas palavras me encorajam a encontrar prazer na presença divina.

Assegurando-me que meus desejos mais profundos serão atendidos quando meu  coração estiver alinhado com a vontade do meu sensacional

 — Deus —.

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará." Meu cognitivo me leva a crer que, este último verso é um abraço reconfortante.

Uma promessa tão esperada de que ao entregar meus caminhos e minhas preocupações nas mãos do Senhor.

Ele cuidará de mim.

É a submissão que me traz paz, a confiabilidade que me liberta do medo e da dúvida.

Enfim.

Davi escreveu neste Salmo 37:1-5 um cântico de fé e tranquilidade, uma carta poética de que, ao confiar em

— Deus —

e praticar o bem, encontrarei a verdadeira paz e segurança na jornada da vida.

#JoaoCarreiraPoeta. — 25/07/2024. — 6h37

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Crônica — A Chama Da Paixão

12747031676?profile=RESIZE_400xA Chama Da Paixão

Othon M. Garcia. Autor do excelente livro

“Comunicação Em Prosa Moderna”.

Diz que um aluno, ou um candidato a escritor precisa pensar antes de escrever. 

Eu confesso que é o que faço sempre que faço minhas crônicas, poesias, ou qualquer coisa que pretendo escrever.

No entanto, esta chama da paixão está queimando minha alma de tanto pensar.

O tema é uma beleza, porém está difícil de encontrar o rumo do conteúdo poético, pois pode ser um encontro casual das duas partes de uma laranja amorosa, pode ser a dualidade de um amor físico. 

Na verdade, a chama da paixão para mim é uma dança selvagem de luz e calor que consome a alma, é um fogo ardente nas entranhas que acaba com a gente.

Somente uma pessoa que passou por esta experiência teve uma narrativa melhor.

E Juão Karapuça, o carioca inveterado, vai nos ajudar.

 

— Professor, obrigado por me chamar novamente. Quanto a este tema. Eu amo viver calientemente.

E já vivi situações assim.

Esta paixão acachapante, é uma fagulha que incendeia o meu coração queimando minha alma.

Esta chama transforma cada batida em um ritmo frenético de desejo e intensidade.

Ela simplesmente é como o sol nascente pintando o horizonte de cores sexualmente vibrantes. Este sentimento resplandece aquecendo cada recanto do meu corpo. E do meu ser.

A chama da paixão que atingiu-me, foi como o ardor que não se apaga, mesmo frente às tempestades da vida, ela é como um farol de luz.

O professor nunca se apaixonou assim?

 

Juão. Não. Por algum motivo não explicado, eu fui levado por caminhos diversos.

Tive várias mulheres.

Entretanto nunca tive esta tua experiência.

Acho que o amor eterno estava reservado para mim.

Mas, a chama da paixão que você viveu e vive, pode ser pelo fato de ser boêmio.

Aí, o vento sopra alimentando este fogo dando vida às brasas adormecidas, fazendo-as brilhar com um brilho incandescente.

Com certeza você sabe que a paixão é a lava que corre, fervente e indomável no terreno da emoção.

Mas, continue Juão Karapuça. O homem das chamas emocionais.

 

— Professor, depois que eu mudei para Campinas (a cidade das Andorinhas) eu mudei muito. Estou amando sim. Uma pulquérrima poetisa. E logo te conto.

Voltando para a quentura da paixão, eu sinto nela, o beijo que estremece, o toque que eletriza, vejo nesta chama um universo inteiro em um só momento.

Este fogo queima minhas entranhas sexuais, queima as minhas incertezas. E forja em mim laços de insegurança, de intensidade incomparáveis.

 É o calor que me envolve, queimando as incertezas e forjando laços perigosos e incalculáveis.

A força da paixão é animalesca.

É um ímpeto que desafia a razão, me impulsionando a agir sem noção.

E por fim. Quase finalizando. Eu passo a bola redondinha para o meu nobre professor.

 

Obrigado Juão Karapuça. Não sei o que seria de mim sem ti. Mas, no âmago desta questão, a chama da paixão é a poesia em movimento, uma sinfonia de sentimentos que ressoa nas entranhas do teu ser. 

Para mim que nunca a vivi, deve ser o fogo que te faz sentir vivo, a força que transforma o ordinário em extraordinário. 

Esta chama é a eterna busca pela conexão profunda.

Onde cada momento se torna uma celebração do amor e do desejo.

Indubitavelmente, esta chama da paixão é o sol que nunca se põe.

É um eterno crepitar de emoções que ilumina o caminho da vida com seu brilho intenso e calor avassalador.

Obrigado Juão Karapuça. Sem você fico sem os meus dez dedos. E aí? Como poetizar?

Um forte abraço e um cheiro poético a você que tem a pachorra de nos ler.

Por isto, que o nosso — Deus — te abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 24/07/2024. — 7h30

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Crônicas — Ser Ou Não Ser, Eis A Questão?

12744911475?profile=RESIZE_400xSer Ou Não Ser, Eis A Questão?

De repente, eu me deparo com nada mais, nada menos que, Juão Karapuça.

Você que me lê. Não me pergunte onde. Ao me ver. Simplesmente, ele gargalha. kkkkkkkkkkkkkk!

— Professor, quanto tempo? Eu não escamoteio, o senhor continua o mesmo. Apenas alguns cabelos brancos a mais.

Abracei Juão. E disse-lhe. Você deve ser um daqueles amigos a que o poeta Tute se refere.

Não tem preço. Haja visto não estar à venda. Que queres Karapuça?

— Professor, há tempos que o senhor não me chama. Estou me sentindo completamente só e isolado.

Gostaria de ter um fiapo de teu precioso tempo, isto porque, tenho me questionado profundamente sobre a minha existência.

"Ser ou não ser, eis a questão" 

Eu sou, ou não sou seu braço direito?

Passei o braço sobre o ombro de Juão dizendo: Decerto que sim.

E tenho a percepção que andas lendo Shakespeare. Acertei?

— Em cheio professor. E ansiosamente, gostaria de sugar um pouco da sua sabedoria sobre esta frase, ou este verso.

Juão vejo que você é um verdadeiro diletante.

Mas, vamos ao que lhe interessa. Portanto e sobretudo, parece que a história de

“Hamlet”

acontece no século XVI e fala sobre o príncipe da Dinamarca. Hamlet.

É um dilema eterno, um suspiro profundo na vastidão da minha existência. É o eco das dúvidas que ressoam na caverna do pensamento, é a interrogação silenciosa que permeia a minha alma humana.

A frase

“Ser ou não ser, eis a questão”

é dita por Hamlet no monólogo da peça homônima de William Shakespeare.

E tem várias interpretações.

Entretanto, geralmente se refere à vida.

Portanto, este verso é o confronto entre a luz e a sombra, a vida e a morte, o fazer e o deixar de fazer. 

Note que, eu tenho e você deve ter também, a percepção de que esta frase é um mergulho nas águas turvas da incerteza, onde cada escolha se reflete em ondas de consequências invisíveis.

Karapuça, sua mente multifacetada deve ter a cognição de que 

"Ser ou não ser" 

é a melodia triste de um coração que pondera seu propósito, para mim é a dança delicada entre o desejo e a resignação. 

É o vento ciciando nas folhas das árvores, carrega consigo a essência de nossas dúvidas mais profundas.

Juão agora te faço uma pergunta:

Qual o teu entendimento desta riquíssima frase Shakespeariana?

— Professor, eu sou sim um diletante.

E como tal entendo que é o Algoz do espelho que reflete as minhas e as tuas fragilidades, onde nossas máscaras caem diante de um espaço sideral desconhecido.

Esta famosa frase questiona se é melhor continuar vivendo. Ou morrer.

Hamlet pensa nos prós e contra de acabar com a própria vida.

Afinal.

"Ser ou não ser"

pode ser a interseção entre o sonho e a realidade, o fio tênue que separa o eu do mundo. 

É a balança onde pesamos nossos anseios e medos, buscando o equilíbrio em meio ao caos interno.

Muito bem Juão Karapuça tu está me saindo um verdadeiro Bardo.

Mas na essência, "ser ou não ser" é ainda o questionamento poético da própria condição humana, um convite à introspecção e à reflexão. 

Por outro lado, eu vejo uma pergunta que me acompanha desde o amanhecer da minha consciência até o crepúsculo final, desafiando-me a descobrir o verdadeiro significado de minha existência.

— Professor, finalizando eu te peço que não me abandone,

haja visto que, preciso me firmar no firmamento literário dos poetas. Da CPP.

Um cheiro poético e que — Deus — esteja com você que me lê.

#JoaoCarreiraPoeta. — 23/07/2024. — 8h52

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Crônicas — Fernando Pessoa — O Trovador

Fernando Pessoa — O Trovador.

Monocraticamente, eu confesso que sou filho e neto de poeta. Tenho raízes em Portugal e por este fato. 

Meu primeiro autor lido foi Pessoa. Sim. Foi Fernando Pessoa.

Diante deste fato, este Bardo foi e é para mim, um arquiteto de universos. 

Um verdadeiro encantador das palavras que transcende o espaço e o tempo. Aprendi a respeitá-lo, haja visto, ser ele a multiplicidade em um único ser.

Fico encantado em ter a percepção de que este poeta é uma constelação de vozes escritas que dançam na vastidão do firmamento literário.

Fernando Pessoa como poeta e pessoa, foi como um alquimista que chocava a alma transformando sentimentos em lindas e eternas poesias.

  Eu sinto e vejo em Pessoa um Cristovao Colombo. Um verdadeiro navegante da alma e do coração. 

Ele dominava a arte de explorar os mares azuis e esverdeados do pensamento, explorava como ninguém os mares da introspecção e da identidade. 

Foi muito difícil entendê-lo desde sua raiz.

Até porque, cada heterônimo seu é uma faceta distinta, uma personalidade completa que se desdobra em poesia, desvendando mundos internos com precisão e beleza. 

Vi que, seus heterônimos tinham inclusive nome, data de nascimento, profissão e endereço.

Portanto, a verdadeira melancolia em pessoa. 

Eu não li todos os teus poemas, não li todos os seus livros. No entanto, os que li, são como espelho da existência. Pois, seus versos refletiam as minhas incertezas, os meus sonhos e as angústias do meu ser. 

Eu confesso que vejo Fernando Pessoa como o trovador das contradições, pois, tinha a habilidade e a beleza de fazer com que a razão e a emoção se abraçassem, criando tapeçarias riquíssimas de significados. 

Na minha humilde opinião, Fernando Pessoa foi e é um enigma envolto em versos, um labirinto de ideias onde cada caminho leva-me a uma nova revelação. 

Eu ainda tenho a percepção de que meus ouvidos ouve o ciciar de sua voz ciciando verdades eternas

Sua escrita acachapante, é um convite ao mergulho nas profundezas do meu ser, uma jornada pela alma humana em toda a sua complexidade.

O Trovador Pessoa é portanto, a voz que sussurra verdades eternas, um eco que reverbera na mente e  coração de quem o lê.

Fernando António Nogueira Pessoa, nasceu em Lisboa no dia 13 de junho de 1888.

Sim.

Pode acreditar, dia 13.

Só não sei se era sexta-feira.

É com muito prazer e gosto literário, que em sua obra, encontro a essência da poesia,  a busca constante pelo sentido, a beleza do efêmero e a eternidade do momento capturado pelas palavras.

E por fim. 

Na minha concepção de poeta (se é que sou), este Bardo singular é, acima de tudo, um escritor imortal que me ensina a ver o mundo com novos olhos. 

Ele faz-me sentir com profundidade e a pensar com asas de uma águia que voa em busca da verdadeira liberdade.

Se você me leu até aqui. Ganhaste um cheirinho poético.

Que o nosso 

— Deus — 

abençoe ricamente tu, tua casa e tua mente criativa.

#JoaoCarreiraPoeta. 22/07/2024. — 10h09

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Crônicas — Dia Do Amigo

Dia Do Amigo

Eu confesso que estou nostálgico. Ontem foi “dia do amigo”. Mas infelizmente, não tive tempo de poetizar nada. E nada poetizei.

Hoje eu me levantei e a primeira coisa que pensei foi:

E meus verdadeiros amigos?

Preciso criar alguma arte. Mas, de repente.

Pow!

Me veio à mente que não tem dia para os meus amigos de verdade.

Haja visto que,

todos os dias da minha pulquérrima vida são deles.

Certo dia eu fiz uma pergunta ao meu amigo e poeta Tute:

Quanto vale um amigo, diz ai poeta?

Ele, poeticamente respondeu:

— Num sei. Os que eu tenho ganhei. Não estão à venda e não têm preço.

Eu achei sensacional, incrível. Haja visto que, sua resposta estava cheia de sabedoria.

Pois, amigo verdadeiro é joia rara, é esmeralda, rubi é diamante.

O amigo verdadeiro é a estrela constante no céu da existência, é uma presença luminosa que me guia e aquece nas noites mais frias e escuras da minha frágil vida. 

Acachapantemente, este amigo é o porto seguro onde ancoro minhas incertezas, é a mão firme que me sustenta quando os ventos da vida me faz vacilar.

Absolutamente,

é a voz serena que acalma minhas tempestades internas, é o riso compartilhado que ilumina os dias mais cinzentos da minha vida.

Este meu amigo é o guardião dos meus segredos.

É o confidente silencioso que entende minhas dores sem a necessidade de palavras.

Ele é pragmático como um jardim que floresce na primavera, sua amizade tem que ser cultivada com cuidado e carinho. Entre a gente há uma troca constante de afeto e respeito.

Na verdade, o meu verdadeiro amigo tem a força invisível que me impulsiona a ser melhor, é o mágico espelho refletindo nós mesmos em sua forma mais pura e verdadeira.

No meu silabário da amizade, amigo é a lembrança doce de momentos preciosos, a presença confortante que, mesmo à distância, faz-se sentir.

É o abraço que aquece a alma, o ombro onde repouso minhas tristezas e alegrias.

Tenho a cognição, ou percepção de que, na essência, amigo é um poema vivo, uma sinfonia de cumplicidade e lealdade. 

É o verdadeiro “bambú” que dobra, ou seja, se curva tocando o chão e não quebra.

Curvado fica ao meu lado.

É a resiliência da união,  a certeza de que, independentemente dos caminhos que trilhamos, nunca estamos realmente sós.

É a celebração contínua do vínculo que nos faz humanos, a prova de que a beleza da vida reside na partilha de nossas jornadas.

Você meu irmão, meu amigo camarada.

É pau para qualquer estrada. Por isto, estamos juntos e misturados.

Para você que é meu amigo. Aqui tem um cheiro poético todos os dias.

Um forte abraço. Bom domingo. E que 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/07/2024. — 8h18

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Crônicas — Um Casamento Sensacional.

12741617478?profile=RESIZE_584xUm Casamento Sensacional.

Era uma manhã de sábado, linda por excelência, simplesmente acachapante.

Decidi dar um passeio no Shopping Dom Pedro. 

Meu carro já sabe o caminho. 

E lá fomos nós. 

Eram exatamente dez horas. O Shopping estava abrindo. 

Acho que fui um dos primeiros a entrar. O Shopping Dom Pedro vazio é um paraíso. 

O som do silêncio era audível. 

Como sempre procurei a minha Cafeteria preferida. 

Entrei. Sentei. 

E pedi meu delicioso cappuccino. 

Eu estava lendo o excepcional livro: “O Que Aprendi Com Hamlet”. De Leandro Karnal.

De repente, 

eu tenho a percepção de ter uma pessoa em pé ao lado da minha mesa. Adivinha quem era? Exatamente. 

Adamastor (o milionário) amigo de infância e de faculdade. E amigo para sempre.

Nos abraçamos. Ele sentou-se. E eu pedi mais um cappuccino. 

 

— Dr. liguei para tua casa. Tua esposa gentilmente disse: 

Meu velho amigo Adamastor. O poeta está no lugar de sempre. Correndo na lagoa do Taquaral, ou, lendo e tomando seu delicioso cappuccino, no Shopping Dom Pedro. Hoje ele está lendo.

Absolutamente, conversamos muito, mas muito mesmo até que: Ele revela que está apaixonado. Exponencialmente apaixonado.

Adamastor é viúvo e jurou nunca mais se casar, mas, foi fisgado pela paixão septuagenária. 

Escuta o que ele diz:

 

— Dr. Carreira, estou amando. Sim. Estou sentindo o verdadeiro sublime amor que é divino, é um enigma, uma dança celestial entre almas entrelaçadas por fios invisíveis, é a essência da pura beleza. 

Não estou escamoteando-te nada e confesso, para você que é poeta, o que sinto é um poema escrito nas estrelas, onde cada verso é um suspiro de eternidade.

Você me entende meu amigo?

 

Decerto que sim Adamastor, até porque, você é um ser humano incrível, é um homem rico, viúvo e solitário. Mas, continue por favor.

 

— Meu amigo Dr. Carreira. Eu estou me sentindo como um jovem de trinta anos. Me sinto cheio de energia e este amor é tão sublime, é como o sol que se põe no horizonte, pintando o céu com cores de paixão e paz.

É como uma brisa suave que acaricia meu rosto. 

Este sublime amor simplesmente, toca meu coração com ternura e intensidade e desperta dentro do meu peito um amor profundo e indizível.

 

Adamastor, você está falando como um verdadeiro poeta. Eu estou amando esta história de amor Shakespeariana.

 

— Não brinque. É sério. Há momentos em que me sinto até envergonhado. Pois, dentro de mim há um fogo que me queima.

 Ao mesmo tempo, este amor eleva meu espírito a alturas inacreditáveis, onde tudo perde o sentido e apenas o agora importa. 

Este amor sublime é a chama que nunca apaga.

É como um farol que me guia através das tempestades da vida, oferecendo abrigo e segurança.

Eu me sinto envergonhado diante do amigo, haja visto que, estou parecendo um adolecente.

 

Adamastor, meu amigo. Relaxa. 

Pois, você está vivendo um dos momentos mais lindos da sua vida. 

Além do que, o sublime amor é o silêncio compartilhado que fala mais alto que as palavras. É o olhar que desvenda mistérios, segredos e sorrisos.

É a aliança de duas pessoas em uma só. 

É uma dança eterna de cumplicidade e companheirismo.

Onde cada gesto é uma celebração celestial.

É a melodia harmoniosa que ressoa no coração, uma sinfonia de emoções que transcende a realidade. 

Adamastor o sublime amor é a magia que transforma o ordinário em extraordinário, é a força que move montanhas e faz florescer jardins na alma.

 

— Dr. Carreira. Eu vim aqui hoje para te convidar para ser meu padrinho de casamento.

Meu querido amigo. Se não chamasse. Ficaríamos de mal para sempre. kkkkkkkkkkkkkkk! É claro que eu aceito!

Pow!

A festa foi boa, a festa foi sensacional!

Mas não esqueci. E aqui está teu cheirinho poético.

Que o nosso — Deus —  te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 19/07/2024. —

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Crônicas — Desabafo

Desabafo

Absolutamente, eu não tenho dúvida e confesso. Desabafar é muito bom. Faz bem até para o coração.

De repente,

desabafar pode ser o ato de descobrir, desagasalhar. Expor ao ar, arejar, desoprimir, desafogar.

Entretanto,

Um profundo desabafo, pode ser uma tempestade emocional que rompe o meu silêncio, pode ser um rio de palavras que escorre da profundeza do meu ser.

A minha narrativa de hoje, é que o desafogo seja um grito contido na minha garganta que finalmente encontra voz, encontra um sopro de refrigério que foge entre as lágrimas. 

O meu choro é simplesmente, este rio fugitivo que estoura as barragens do meu coração desrespeitando suas margens. 

Ao longo do meu desabafo, meu coração evacua seu tumulto no azul esverdeado do mar da compreensão.

Assim,

vai abrindo janelas de oportunidades para a fuga do meu cárcere emocional.

Meu tabuleiro poético está destroçado e meu desabafo representa minha confissão. A confissão da minh'alma que busca escaninho numa audição atenta. 

Meu desabafo é um eco de emoções reprimidas por não ter um céu estrelado. 

Deste jeito, as chamas da angústia queimam minhas esperanças que ainda acende na escuridão. 

Meu desafogo é o vento que carrega as folhas secas de outono cheias de preocupações.

Após o meu desabafo, meu caminho fica livre e limpo.

Meu interior está pronto para o júbilo da libertação.

Na essência, um desabafo é a poesia do ser humano, a manifestação crua e sincera do que nos torna vulneráveis e reais. 

É o abraço invisível da honestidade, o elo que une corações em um pacto silencioso de empatia e solidariedade.

Portanto. Desculpe meu desabafo. 

Mas veja, eu não esqueci, o teu cheiro poético está aqui.

Fica com 

— Deus —, 

pois Ele está te abençoando ricamente neste exato momento.

#JoaoCarreiraPoeta. — 18/07/2024. — 16h27

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Crônicas — Dúvida Escrevo Há-de Ou Há de?

Dúvida Escrevo Há-de Ou Há de?

Esta semana. Não sei que dia foi. Muito menos a hora.

Só sei que fui escrever:

"Hoje você hás-de entender que não é fácil. Haja visto que, se assim o fosse, todos fariam."

Estaria certo “hás-de”, ou seria “has-de”, ou ainda seria “has de”.

A dúvida aumentou, pois poderia ser “a de”, ou ainda “a-de”.

José Maria da Costa, graduado em direito, letras e pedagogia do site “Gramatigalhas” me tirou a dúvida.

O correto seria.

“Hoje você há de entender que não é fácil. Haja visto que, se assim o fosse, todos fariam.

Um cheirinho poético a ti.

#JoaoCarreiraPoeta. — 18/07/2024. — 14h48

P.S. https://www.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/204706/ha-de-ou-ha-de

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CPP