Flor sem galho
Lágrimas rolam e o verso floresce,
Refém de um sentimento-imenso amor.
Um grande amor que a mente não esquece,
Pois inundou meu mundo em esplendor.
Amor ardente, que encravado n’alma;
Segue comigo por onde caminho.
Amor que, por um tempo, trouxe a calma
Ao coração que vivia sozinho.
Mas o destino mudou nosso rumo,
Tomando-me a luz que o sol me trazia.
Fez-me tão-só e sem ter novo prumo,
Vi-me perdida, sem ter alegria.
Quem sabe, é minha sina seguir só
Por estradas que não têm um atalho:
Sem pedras, sem espinhos e sem pó.
Ah, talvez eu seja uma flor sem galho!
Márcia Aparecida Mancebo
01/06/25