Posts de PETRONIO PAES LANDIM FRANÇA (505)

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Deixa Estar

Se você não quer mais falar comigo
Eu não ligo
Tenho um milhão de amigos
E não corro perigo... De chorar

E se nem quer mais saber como eu vivo
Eu te digo
Estou em paz, de bem comigo
Não consigo... Te odiar

E se você quer saber como eu consigo
Eu te xingo
Assim, me vingo
Desse amor que ora mendigo...Por te amar

Se você não quer mais falar comigo
Na verdade, eu não ligo...

E não ligo... Deixa estar.

(Petronio)

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AOS PUXA-SACO DE PLANTÃO

(Based on a True History)

Você que se diz ser meu amigo
Vem cá comigo
A gente tem que conversar
Bem antes de você ser promovido
Falaram ao meu ouvido
Que o amigo ia mudar

Pois é, estão falando aos quatro ventos
Que o amigo anda dizendo
Que não sai mais pro almoço
Com a turma que sempre te ajudou
Quando você mais precisou
Sem nunca ter que olhar pro bolso

Eu sei que foi um tempo de dureza
A gente se juntava à mesa
E ria da própria desgraça
E no escritório então era uma festa
Virar a noite na hora-extra
Era um porre sem cachaça...

E agora que o amigo é promovido
Eis que me chega aos ouvidos
Que você está diferente
Com aqueles que tanto lhe tem apreço
Esse seu lado eu desconheço
O amigo esqueceu da gente?

Espero estar mesmo enganado
Pobre do encarregado
Que sempre segurou as pontas
Nas nossas saidinhas pro boteco
Porque ninguém era de ferro
E o pobre é quem pagava a conta

E o amigo que já esteve nesse canto
Agora vem pra meu espanto
Calar-me diante do que ouço
Que hoje vive outra realidade
Pois seu amigo na verdade
Agora é dinheiro no bolso

Amigo, a coisa não é bem assim
Não vá se esquecer de mim
Não, não me venha com sorrisos
Eu tenho muitas contas a pagar
E família pra sustentar
E desse emprego eu preciso
Caro amigo

No entanto o que ouvi doeu-me o peito
Me deixou torto e sem jeito
E até mesmo sem reação
Sim. o poeta já dizia e é verdade
O homem é movido a vaidade
E alimentado de ambição
Assim que prova da sobremesa da ilusão...
Tem nada não...

Pois, como diz Guilherme Arantes:

Odeio fantoches, capachos do chefe
Cupinchas do patrão
Odeio essa raça de gente costa-quente
Gente falsa, serpente que se arrasta pelo chão
Cara fraco, inseguro, eu já acho feio
Puxa-saco, já tô cheio. eu odeio
DEDO-DURO...

(Petronio)

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ELA ILUMINOU MEU CORAÇÃO

O que falam sobre ela eu nem ligo, o que me importa
Ela escancarou as portas e iluminou meu coração
Veio aquecer minh’alma feito um sol de verão
Abriu todas as janelas e espanou a solidão

Fez uma grande faxina e revirou o meu passado
Jogou o que de velho havia, tinha até sonho mofado
Deu-me um banho de arruda pra tirar os maus espíritos
No fundo o que ela queria era me ver mais bonito

No entanto ainda tem gente que por inveja e maldade
Vem dizer aos meus ouvidos que a moça é de pouca idade
Que logo vai se engraçar com um rapaz bem apanhado
E que o brilho dos meus olhos esta com os dias contados

Mas eu nem ligo e aproveito e com a vida vou aprendendo
A gente colhe o que planta e se colhe vai comendo
Se falta ou se tem pouco na sua mesa... Eu entendo 
Mas, não se achegue, só pegue seu ossinho e vai roendo

Vai!

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(Dedicado ao meu herói HQ favorito)

Prezado amigo Fantasma
Espírito que anda
Deixe a Selva de Bengala
E venha conhecer essas bandas

Aqui o que não falta é ação
E estamos precisando de heróis
Não temos tempo pra ficção
É cada um por si, Deus com nós

A sua idade eu sei, exige cautela
Te dou uma força se preciso for
Chega de olhar o mundo pela janela
Bala perdida oculta o condutor

Os ancestrais da velha pirataria
Estão aqui e convivem entre nós
Pouca justiça pra muita regalia
Faz do vizinho o mais novo anti-herói

Aqui a coisa não ta pra brincadeira
Por isso eu peço amigo, sua atenção
Não! Não é preciso o anel da caveira
Ainda consigo distinguir quem é bom

Prezado amigo Fantasma
Espírito que anda
Você precisa sair de Bengala
Pra conhecer essas bandas

Traga o herói e também traga o Capeto
Traga também a sua amada Diana
Se aqui é o país do ferro, fogo e do espeto
Tem Ipanema e também Copacabana, huummm!!!

Que é bom demais, amigo Kit Walker...
É bom demais!!!

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Harvey Comics

Quem se lembrará da Bolota
Aquela menininha obesa
Sempre amável e tão dengosa
Diante de uma sobremesa
Mas se fizessem alguma chacota
Ah! Ela virava a mesa...

E como esquecer o Brasinha
Aquele diabinho inocente
Cercado de anjos e fadinhas
Ou em meio a ogros e duendes
Oh! Se alguém fizesse uma gracinha
Sentia a ponta do seu tridente

E da bruxinha Luiza que saudade
Ela roubou meu coração
Tão meiga, um poço de bondade
Mas o meu medo era virar sabão
Também, eu tinha minhas maldades...
Ao rabiscar todinho seu caldeirão

E o fantasminha Lelo e seus ardis
Tão inocente era o Gasparzinho
Já a Brotoeja até hoje ninguém me diz
Mas sei que ela só pensava no Riquinho
E foi assim que eu não comprei mais gibis
O que deixou feliz meu pai Nezinho

É...Mas no entanto os que eu comprei...Eu guardei!
Não dou, não vendo e não empresto pra ninguém...

Oh! A terra toda começou a tremer...
Terá a Harvey Comics mais um personagem
Ah! Você pensou que eu fosse te esquecer
Nem que eu quisesse eu teria coragem
Miudinho, você é o gigante que eu queria ser
E pra você dedico essa homenagem

(Parabéns a todos vocês que fizeram da minha infância a mais feliz do mundo)

(Petronio)

Saiba mais…

Era tão bom...

Era tão bom...
Quando escalava os muros da escola
Só pra correr atrás de uma bola
Eu passava o dia fora
Sem dar satisfações a ninguém
Era tão bom...
Quando chegava o final de semana
Eu me virava pra arrumar uma grana
Eu tinha que estar bacana
Para agradar o meu bem

Esses detalhes por mais que pareçam
Não terem mais importância
Só quem viveu saberá como eu
O que causa essas lembranças
E se existe uma que ao menos lhe pareça
Não se entristeça, porque...
É mera coincidência, apenas semelhança

Era tão bom...
Quando a família toda se reunia
O corre-corre dos meus primos e tias
Minha casa esta tão vazia
Ficou assim, de repente...
Era tão bom...
Quando meu velho chegava do batente
Ele sorria ao me ver impaciente
Meu velho está tão presente
Ele sabia e hoje eu sei
O que é chegar e ver meu filho contente

Esses detalhes por mais que pareçam
Não terem mais importância
Só quem viveu saberá como eu
O que causa essas lembranças
E se existe uma que ao menos lhe pareça
Não se entristeça, por que?
É mera coincidência, apenas semelhança

Ah, era tão bom
Meu Deus! Como era bom...

(Petronio)

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Apelo

Tão claro como a luz do dia
É saber que você
Não gosta de ler a minha poesia
Sei que te incomodo
Quando você franze as sobrancelhas
Mas eu não perco a mania
De sempre alugar as suas orelhas

Sabe, o meu desejo
Era poder um dia musicá-las
Assim, quem sabe
Ao invés de ler eu te ouvisse a cantá-las
No fundo eu sei
Que elas fariam muito mais sentido
Quem  sabe, assim
Alegrasse também seu delicado ouvido
Por que...
Tão claro como é a luz do dia
É saber que você
Não gosta de ler a minha poesia


Mas o que é que eu posso fazer
Eu sei que me falta talento
Depois, o que custa você ler
Ainda que não lhe sirva de alimento

(Petronio)

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Na varanda la de casa...

Na varanda la de casa
Fecho os olhos e abro as asas
E faço nela o meu tour
É quando eu já to bem alto
Que eu curto o maior barato
No meio dos urubus
Cara, que fumaça louca
Que adentra o céu da boca
Com gosto de óleo diesel
O ruim depois de tudo
De rodar todo esse mundo
É desabar feito um míssil
E o olho vê tanta estrela
Que da ate para lambê-las
Tira da língua secura
E eu que gosto de mel
Nem preciso ir no céu
Eita mel de rapadura

Pinga pingo d’água pinga
Bebo água de moringa
De boca aberta pro alto
Alto que já to de mim
Levado por querubins
Um doce no guardanapo
Sendo conduzido à mesa
Feito bolo sem cereja
Cara, eu quero ver a banda
Já que vão cortar minhas asas
Deixem que eu sopre minha brasa
Quero casa com varanda
Senão...Eu salto, hein!

Você já viu, “Queda para o alto!"
Então...Se liga no barato e vem...
Senão...Eu salto, hein!!!

(Petronio)

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Minha Amada Poesia

Trago a poesia
Como forma de alegria
Para acalantar meu coração
Senhora poesia
Ilumina os meus dias
Flertada sempre por meu violão
Em meu peito ela se faz canção

Eu e a poesia
Vivemos em sintonia
Com os acordes da inspiração
E se a caneta e o papel
Me transporta para o céu
Contagiado pela imaginação
Eu me entrego ao poder da criação

Senhora poesia
Tenho sim, um compromisso
Com as coisas do meu coração...
E desse desejo ardente
De te-la em mim tão somente
Do amor ora deitado pelas mãos...
Que possam nasçer poesias
Minha amada poesia
Do ventre da minha inspiração

(Petronio)
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Na dança da discordância

Nós somos tão diferentes em tudo
Mas fazemos parte do mesmo mundo
Que às vezes chega a ser bem engraçado
Quando nos vemos sempre do mesmo lado

Gosto da noite e você gosta do dia
Eu sou  poema e você é só alegria
Ouço as estrelas e você canta o azul
Me fiz nordeste e você se fez sul

Eu sou Corinthians e você Palmeiras
Pra quase tudo eu levo uma vida inteira
Você  é casa e eu já sou da estrada
Você no entanto nem espera a chegada

Gosto de Rock  e você de MPBrega
Sou de cinema e você vai de novela
Pobre é a TV,  sempre no mesmo canal
Não que eu não goste, mas você é radical...

Assim nós dois vamos tocando a vida
Porque no amor não tem bola dividida
Se respeitando e se amando...O que é certo
Nos completamos pelo côncavo e o convexo

E na dança da discordância
Abraçadinhos... O mundo com a gente dança...

(Petronio)

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O cão, o gato e o passarinho

O gato correu pelo muro
Subiu no telhado
Atrás do passarinho
Mas como estava escuro
O grande desastrado
Caiu no quintal do vizinho

E foi todo aquele alvoroço
Pobre do bichano
Está por um fio
Já que era promessa de almoço
Alvo de um plano
Orquestrado pelo passarinho

E com seu destino traçado
Vê o fugitivo errante
O aproximar do fim
Sim! Seu dia havia chegado
Sete vidas num instante...
E mais um tamborim

Eu só sei que o anjo dos gatos
Não livrou o felino
De tal situação
E nas asas o levou para o alto
Mas num ultimo suspiro
O gato lançou maldição

Reza a lenda que hoje ele mia
Por cima das casas
Por becos e ruas...
E há quem diga que até assobia
E vai batendo asas
Em noites de lua

E do passarinho ingrato
Ninguém sabe o paradeiro
Mas é quase certo que o gato
Assombra o cão o dia inteiro

(Petronio)

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Manequim

Os seus olhos pelo espelho
Da vitrine tão apáticos
Traem seus lábios vermelhos
O branco sorriso estático

E sua esqualidez passeia
Pelas roupas que te vestem
Imponente e tão alheia
Pelos dedos que te despem

E sua beleza sem retoques
Pela vitrine se esvai
E onde quer que a coloquem
Atenuam-se mais e mais

O que dos seus olhos espelha
Em meus olhos...Tanto apreço
Fragmentados,  centelhas
Toscas, sem brilho...De gesso

(Petronio)

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A pedra

Há uma pedra no caminho
Entre tantas que hão de estar
Me esperando vir sozinho
Pra querer me consolar

Imponente e tão alheia
Aos meus diversos conflitos
Sei que ela tanto anseia
Poder sufocar meus gritos

Como se a angustia assim
Fosse-me as águas do globo
Que gira ao redor de mim
E me faz sentir João-Bobo

Sem malicia ou maldade
Certo da missão cumprida
Esperando é bem verdade
Sem pressa alguma ou vontade
De me deitar sobre a pedra
Que só quer me dar...Guarida
(Petronio)
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Porta-retratos


...Então me pego procurando a melhor foto
Tem que ser essa aqui  no meu porta-retratos
Como se as outras não fossem parte de mim
Ou elas não dizem o que eu sou de fato

No entanto a gente se prende a tantos detalhes
Esse porem é o que mais me deixa intrigado
Estarão nos gestos ou atitudes nossas fotos malogradas
Já que são poucas as que vão para o porta-retratos

No fundo mesmo CONCRETO é o nosso interior
Nossa aparência é simplesmente o ABSTRATO
E passamos a vida  a mercê de todos os Flashs
Do mais fiel de todos os porta-retratos...

Os olhos !

(Petronio)

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CANÇÃO DO SOL (Balada para Solange)

Eu hoje acordei bem mais disposto
E  pronto para um novo dia
O seu sorriso iluminou  meu rosto
E  devolveu-me a alegria

Bom dia sol!
Bom dia!

Não quero nem saber se estou sonhando
Que é pra não perder o prumo
Pois a saudade  é tanta dos meus manos
Não vou mais mudar meu rumo

Vou ver o sol
Prometo que não sumo

E quando ouvi sua voz interligada
À minha voz foi uma festa
Meu coração sorriu...não disse nada
Eu sei que ele me detesta

Ele sabe que o sol
É tudo o que me resta

E já que o meu sonho não acabou
E a bola de cristal me fala
Que nunca é tarde pra quem não sonhou
Em  ver e ter o sol na sala

O mesmo sol
Que ao luar do Junco vai dormir
Pra despertar, SOL em Jussara

Bom dia sol!
Não cala!

(Petronio)

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A vida num piscar de olhos

Ela passa tão depressa
Num piscar de olhos zum!!!!
E sem que pareça ter pressa
Parece mais um formula um

Faça sol ou faça chuva
Na pista ela acelera
Seja na reta ou na curva
A toda velocidade ela

Não tem limite para dia e hora
Só o tempo que nos resta agora

Eis que a corrida se resume
Subir no pódio que lhe acena
(Sena, Sena)
Ao perdedor resta o queixume
(Shummi, Shummi)
E ao vencedor sorrir apenas

Somos pilotos permanentes
Ate que na reta final
Um inesperado acidente
Silêncio... Acidente fatal

Ferrari ou não, não tem limite
E o gran-finale é sempre triste

Eis que é dada a largada
Assim que a vida é chegada
(Com a morte na arquibancada)
(Petronio)
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Bailarinos do Universo

A valsa das horas ecoa pelos quatro cantos
No imenso azul de um salão a quem chamam Universo
E sem que nele haja um minuto sequer de descanso
No baile das luzes, o ritmo sem ritmo é frenético

O suor que escorre do corpo necessário se faz
E do prato fundo do desejo todos podem se servir
Entre sobras, eis que do sobejo ha quem se sirva mais
Sendo esses, alheios a tudo e o que estará por vir

E depois do prato do desejo tem o doce da labuta
Recheado com o fruto dos sonhos da prosperidade
E o Maestro regendo a orquestra com sua batuta
No imenso salão... Na Valsa da Felicidade

Sabe bem dos que buscam o centro dessa grande festa
Sendo eles os competidores, os grandes artistas
Sim! No salão, onde todos dançam ao som da orquestra
E se fazem bailarinos na frenética dança da vida

Todos, pelo prato mais fundo do desejo
Entre tantos, ali, por um prato qualquer... De sobejo.
(Petronio)
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Hippie XXI

Quando eu sai de casa
Só com a roupa do corpo
Confesso que tive medo
Mas com a cara e a coragem
Tendo a fé como bagagem
Longe daquele conforto

Eu resolvi dar adeus
À minha vida de merda
A que eu não pedi a Deus
Sempre a mesma rotina
Depois, vida pra ser linda
Depende do que se herda

Por isso é que virei hippie
Em pleno século XXI
Você não quis vir comigo
Melhor assim... I love you!

E depois longe de casa
Só com a roupa do corpo
Contando apenas com os dedos
Botei a cara e a coragem
Abrindo mão das vantagens
Bem distante do conforto

Parti, levando a fé na sacola
Era só eu e a viola
E alguns poemas na cuca
Depois, movido à consciência 
Com os dois pés na falência
Eu encarei minha luta

Por isso é que virei hippie
Em pleno século XXI
Você não quis vir comigo
Melhor assim... I love you!

E hoje, em troca de algum quinhão
Eu alimento minha poesia
Com algumas migalhas de pão
Que vem do meu pão de cada dia...

(Petronio)

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D'EUS

Sou como Tomé
Só acredito no que é
No tato
E no que tenho contato
Sou também como João
Não creio em especulação
Em pacto
Me abstenho dos fatos
Eu sou assim como Pedro
O que anota segredos
Que chato
Sou parte do seu relato
Eu sou como Simão
Filipe, Andre, Bartolomeu...
Igual a Judas Tadeu
Sou maior, sou menor
Sou Tiago  por não ser o melhor
Sou Judas Scariotes
E antes que alguém se importe
Também sou filho de Deus
Pois que em mim estão todos
Porque todos são... EU!

"Você pode ser e tem permissão para ser
Aquilo que você quiser ser"
(EU)

 

(Petronio)
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A CALÇADA DA FOME

(Aos astros e estrelas que permeiam nossas casas)

Alguma vez você pensou em deixar
As suas mãos na calçada da fome
Ainda que sem ter que se preocupar
Que na calçada irão gravar o seu nome

Um ajudando ao outro sem o intuito
De ter os seus quinze minutos de fama
Não que eu seja contra, em absoluto
Pois cada um que antene sua redoma

Mas na verdade o que me causa espanto
E ver estrelas caídas nessas calçadas
Tão chamuscadas, sem o mesmo encanto;
Das que invadem sempre a nossa morada

Que só aparecem uma vez a cada ano
Se intitulando porta-vozes da razão
Como se fossem todas elas arcanjos
Sem dar o nome e escondendo as mãos

Já que não se misturam nunca aos anônimos
Como se vivessem em outra constelação
Cordeirizando os bobos que nos tornamos 
Hipnotizados... Viva a Televisão!!!

E tão incoerentes arrotam demagogia
Eles só querem que a gente se exploda
Cada um que cuide da sua cruz de todo dia
O mundo gira e Deus que se locomova

Ah! Por que será que eles não querem deixar
As suas mãos na calçada da fome
Será porque eles não irão ver brilhar
Em luz néon todo o glamour de seus nomes

Por que será?

Saiba mais…
CPP