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Corpos que se amam

PUBLICADO no CPP 

 

Corpos que se amam 

 

Os corpos tremem de pudor

Mesmo assim as estrelas brilham

Como num encanto estelar

O amor acontece impune

Os beijos são ardentes

E quentes como chaleiras

Que fervem no fogo a lenha

O que importa no amanhã

Se não este momento único 

Onde a vida parece parar

Para celebrar este amor agora

O amanhã vai demorar

A vida tem de passar

Como as estrelas bem devagar

O coração acelerado vermelho

São duas almas numa só

O ar está ofegante

São duas vidas que se amam

Que pelo tempo reclamam

Mais vagar com os corpos

Que se cruzam eternamente

 

Fim

ADomingos

Julho 23 

 

 

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Primavera das Mudanças Pelo Amor

 

PUBLICADO no CPP Acróstico 

 

 

Primavera das Mudanças Pelo Amor 

 

P rima azia na velha estação tombada a Maria Fumaça

R esguardos dos entulhos nas malas esdrúxulas a.

I nquirir ensejos de partir os prisioneiros da argamassa 

M ensagens do céu fustigam sonidos nas orelhas bordô

A rranquem daqui as nossas crianças da alma

V inga-se as verdejantes paisagens dos campos distantes

E nrola-nos no manto buquês de flor de amendoeira

R emar o novo sabor desta flor esperança em alianças

A o embarque seu marido Jacinto e sua mulher Violeta

 

Destinos aventurados a partida em busca outras paragens 

Alenta estar a janela do trem devagar e divagar memórias

Sem onde saber onde irão pairar morar estar arrumar

 

M il visões vêem das montanhas as tamanhas belezas 

U m estalar de que algo está por vir o sonho porvir

D a sonolência no balanceado da Maria que esfumaça

A s flores enfim são vistas mesmo nos olhos embaraçados 

N ão mais sabem o que são estações do ano mais a fé e cren

ç as permeiam seus corações e a sábia natureza lhes conta

A qui somos a Primavera e o casal absorve as mais lindas flores

S obrepujadas nos jardins aos milhares de tonalidades de cores 

 

P rimazia incomum em suas vidas o casal sofrido sem filhos

E nós trilhos a Maria que apita divaga aonde quer bem chegar 

L írios em tons de vermelho é pureza que lhes encantam

O s sentidos brotam e afloram rosas vermelhas e azuis

 

A s vermelhas, paixão e coragem, as azuis, mistério e conquista

M ovem as malas, chegaram, aportaram em bela estação

O chamado é calmo , desembarquem na cidade das orquídeas

R ecomeçar na flor mais atraente, elegante e infinita em cores

 

Fim

ADomingos

Setembro 22

 

 

 

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Porto

 

PUBLICADO no CPP 

 

Porto 

 

Queria pleitear uma forma 

De ir tão rápido quanto voltar

E me encontrar em mim mesmo 

Nós elos perdidos desta vida 

Nestas brechas das ansiedades

Sem ter um porto seguro

Para aportar em silêncio e paz

Meu coração está cansado

Minha mente agoniada

Preciso ir e vir com plenitude

Sem vazios de solidão

Com a alma segura no corpo

Seguindo a vida por caminhos

Por destinos de aninhos

Escrito certo nos pergaminhos

Preciso ir e vir em paz

Com braçadas firmes de fé

De a todo desejo realizar

Nestas firmes ondas do mar

 

 

Fim

ADomingos 

 

Maio 23

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A Idade

PUBLICADO no CPP 

 

A Idade 

 

Minhas mãos trêmulas

Silenciosas tocam 

Os objetos loucos

Minha voz quase muda

Sempre se fala rouca 

Esqueci da touca

E faz um frio

Minhas mãos murchas

Não enganam as fraquezas

Físicas e mentais

É uma decadência

Quem sabe demência

A idade idosa expressa

Um novo limiar aqui

Minhas mãos tem força

A genética é forte 

A idade densa chegou

Mas sigo em frente

Com minha caminhada

De fé e esperanças

Nestas nossas crianças 

 

Fim

ADomingos

Julho 23 

 

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De Improviso

PUBLICADO no CPP 

 

De Improviso

 

Sem ter o que escrever

Eu insisto e rabisco

Uns riscos no papiro 

Uma mentira de poeta

É folha de caderno

E caneta esferográfica 

Papiro um raro respiro

Um susto assunto de outrora 

Então eu sou um pecado

Que rastreia versos

De Improviso 

Em nome de Dona Aurora 

 

Noite chegando

O sol se escondendo

Atrás da montanha

O sol com vergonha

Do dia igual que se vai

Que se esvai

Por um ralo qualquer

Baratas entram e fogem

Do fedor do inseticida

A geladeira vazia

O fogão sem gás

O prato um belo bibelô 

 

A felicidade foi efêmera

A vitória foi verdadeira 

Verdadeira ilusão

Cadê a manteiga no pão 

A tristeza quer porque quer

Se eternizar 

O agora que se exploda

Um café no copo de gelatina 

Sem açúcar eu aceito, ora pois

Só quero da marca Primogênito

Sem mais para o momento

O tempo custa caro

O meu coração soluço

A minha alma incolor

Não durmo de bruços

Uma esperança

Deitar e dormir com travesseiro

Utopia é estar poeta

 

Um dia de Improviso

 

Fim

ADomingos

Nov 22 

 

 

 

 

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Dia do Escritor

 

 

Nova Poesia CPP Escritor a Domingos 

Dia Nacional do Escritor

                  Permissiva do Escritor Poeta

Permitam-me escrever diretamente neste precioso espaço sem rascunhos, com alma de escritor, sem rascunhos, nem textos em contextos revisados. Escritor é um ser inusitado e paranoico

 

Abduzido da realidade, uma versão mal escrita, seus textos em quaisquer formatos soneto, prosa, crônica, conto, livros e diversas manifestações literárias, a suntuosidade do belo romântico até o realismo fantástico, pura ilusão, tudo ficção.

" Todo o texto literário é ficção"

 

O escritor, de qualquer corrente filosófica, escreve ficção.

 

Se ficção não é realidade, vale a pena usar lápis, papel, imaginação ou mouse, computador, imaginação, em ambas as situações, o outrora, saudosismo, o contemporâneo e futuro há de ter, ver e ser criatividade, esta criatividade que nasce do âmago do escritor e se manifesta em entrelaçados das palavras.

 

As palavras e seus significados, matéria prima lapidada por escritores, transformadoras, enriquecedoras na vida das pessoas, que vêm na ficção a esperança.

 

"As palavras rearrumadas, inconscientes e invisíveis são matérias primas, as essências do escritor"

 

" O escritor é um homem de esperança"

 

Se se tem fé na ficção, não se trata de ilusão, se trata de uma verdade. A Fé numa cadeira vale a vida.

 

O escritor escreve o verso _O Meio, escreve o anverso_ o Início; escreve mensagem_

 

Final.

 

O escritor é solitário que viaja o mundo, galáxias, vê cometas com rabo de luz, milhares de estrelas nascerem e morrerem, alvorecer no nascer das manhãs, entardecer ao pôr do sol, sem sair por um triz se quer da cadeira em frente da escrivaninha, o brilhar cintilar oleoso do nariz de cravos.

 

O escritor parece um idiota, ledo engano dos ignorantes, que nem entendem o valor de lavar uma louça.

 

O escritor perpetua os costumes e hábitos da vida humana de geração a geração.

 

"É todas profissões, todos conhecimentos do universo sem ter um diploma pendurado na parede de um cômodo "

 

" É autodidata de si mesmo da observação natural daquilo que vê e enxerga, ainda que tenha frequentado escolas, círculos literários e movimentos de arte e tenha seguido linhas de mipensamentos humanísticos e /ou científicos e tenha sido um admirador de um Platão "

 

"É egocêntrico que compartilha tal egoísmo em suas palavras encadeadas, então é altruísta por natureza"

 

A Sub-Cultura cita o escritor um piegas, ora piegas é um conceito, canja de galinha é pieguice para muitos, para outros é um máximo, é luxo de prato, romantismo exagerado é pieguice para outros, e para uns é saudosismo do bem.

 

O escritor é um corredor atrás do vazio e por nunca alcançar o vazio, leva aos seus leitores a principal razão de viver- A Utopia, que para ser Utopia nunca pode ser alcançado.

 

Regozijo-me com o dia Nacional do escritor com a seguinte permissiva.

" Escritor, o maior psicólogo do mundo"

FIM

 

Antonio Domingos

 

Julho 23

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Meu Algoritmo

PUBLICADO no CPP 

 

Meu algoritmo 

 

Minhas pernas ganham força

Passo a passo adquirem ritmo

Ando agora sem tonturas

Nestes caminhos de agruras

Ando lento com mais tempo

De refletir meu algoritmo

Ao longo desta estrada 

Onde convém minha estada

Onde é seguro estancar

Os passos que cansam

Mas que também descansam

 

Os meus braços abraçam

As flores dos jardins

Minhas mãos atiçam

As cores de carmim

Meu coração está vermelho

A Cantarolar um som

Minha alma está alva

Límpida para chegar nos céus

Todos azuis de possibilidades

Numa vida de amenidades

 

Sigo entre fórmulas

Estranhas e pontiagudas

Minhas entranhas estão abertas

Aos sonhos que a vida

Me faz sonhar

Quero o tempo lapidar

Uma vida de agudeza

Vivendo com a natureza

 

Fim

ADomingos

Julho 23 

 

 

 

 

 

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Amor Profundo

PUBLICADO no CPP 

 

Amor Profundo 

 

Oh amor ! Grite-me enlouquecida

Deixe nossos corações revolucionar

Este pervertido amor gritante

Sua ausência é irritante

Nasci para te Amar

As estrelas comentam

Uma saudade de nos ver juntos

Nossos corpos não mentem

Viralizam nas ansiedades

Nossos abraços ardem 

Dias de muitas piedades

Nosso amor é indestrutível

Nossas ânsias o combustível

O luar a nossa pacificação

Nas estradas da vida

Ora corremos em disparada

Ora devagar nós acalmamos

Mas sempre nos amamos

 

Fim

 

ADomingos

Junho 23

 

 

 

 

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Primeiro Encontro

PUBLICADO no CPP 

 

Primeiro Encontro 

 

Lembro-me do primeiro encontro

Naquela pequena e linda praça 

Marcamos um horário em ponto

A vida nos parecia um graça

 

Um aperto de mãos aconteceu

Umas poucas palavras falamos

Nossos rostos certos ruborizados

Aos pássaros para o alto olhamos

 

De tanta timidez tropeçamos

Na conversa monossilábica

Foi aí neste ambiente iniciamos

Um grande amor que cresceu

 

Que floresceu por entre árvores

E no canto lindo dos pássaros

Nos passos lentos um alento

Uma certa parada e um beijo

 

Beijo ameno e doce como um doce

Casamos e os filhos vieram

E no caminhar os netos nasceram

E as nossas vidas correram

 

Hoje são as saudades do primeiro

Do primeiro encontro naquela praça.

De nossa antiga cidade

Que se mantém inteira e intacta

 

Como o nosso intenso amor

Dificuldades e desencontros vencidos

Com muita luta força e boa vontade

Vivemos nossa melhor idade

 

Fim

ADomingos

Junho 23

Saiba mais…

A Vida

PUBLICADO no CPP 

 

A Vida 

 

A vida quer nos derrubar ladeira abaixo

Sempre está em busca de rusgas 

No caminho das desigualdades faz

No rumo da reta seta desfaz 

Toda uma insegurança em viver

Quer nos livrar da paz e do amor

Quer que a raiva se instale

E nos deixe a casa sem controle

Quer sim a casa o lar nos retirar

A vida tem um celeiro de injustiças

Às vezes o medo nos assume

Quer sim nós paralisar

Mas temos muitos segredos

A força e a fé e a vontade

De nunca desistir das buscas

Dos entremeios nos caminhos

Das superações insistir

De lutar pelos sorrisos

Pelo prazer de um bom dia

Do amor por uma tarefa 

Pela caminhada numa procissão

De um amor a uma profissão

Da Paz perseguir até o fim

De toda minha luta em mim

 

Fim

ADomingos

Março 23

 

 

Saiba mais…

Amigo II

 

 

Amigo II

 

Nosso porto seguro

Nosso confidente

Aquele que nos abraça no momento certo

Aquele que nos escolhemos como família

Aquele que nos acolhe no frio

Que alivia nossa alma das agruras

Que é solidário em nosso sofrimento

Que é parceiro em nossas alegrias

É a pessoa que tem o alimento 

 

Fim

ADomin

gos 

Julho 23

Saiba mais…

Amigo

Amigo

 

É aquele que te oferta um picolé num dia quente demais, muito calor, e você de boca seca não tem um tostão no bolso.

Depois te paga um copo de água e você ameaça dizer que não é preciso, que bastava o picolé e ele diz:

Picolé dá sede, ainda mais neste calor de 45 graus .

Passam-se 50 anos e o amigo que recebeu o picolé não se esquece deste dia.

O amigo que pagou e ofertou o picolé e a água já não se lembra deste dia. Precisa ser lembrado neste dia de hoje.

Amigo não é parente,mas muitas vezes é a nossa família 

 

Fim

ADomingos. 

 

20/07/2023

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O Piano e o Amor

PUBLICADO no CPP 

 

O Piano e o Amor 

 

O piano pleno rascunha a melodia perfeita

Enche o salão e deixa a alma rarefeita 

Preenche todo espaço até onde expandir

 

De peito ereto a convido para dançar

São dois corações nervosos a embaçar

As vistas que que não vê os pés rolar

 

Creio que nosso amor está nascendo

 

No silêncio de quem não está percebendo

 

 

Fim

ADo

mingos

Julho 23

 

 

 

Saiba mais…

Minha Estrela

PUBLICADO no CPP 

 

Minha Estrela 

 

Brilha no céu uma estrela desconcertante

Toda vez que olho as galáxias ela está lá

Parece que é a minha proteção

Tem um brilho intenso e nunca vai se apagar

É a minha guia meu talismã

Está sempre viva em minhas orações

Sigo a vida com um tema cortante

Nada de estranho pode me calar 

O caminho se instala meu imã

No corpo danço com minhas canções

As estrelas dizem que nascem e morrem

Mas a minha estrela proteção é eterna

Farei dela minha morada quando partir

Quando eu viajar a eternidade infinita

Corro com a vida preciso caminhar 

Preciso viver as ruas e vielas

Preciso viver o lar 

Preciso arrumar a cama 

Todos os dias quando acordo de manhã

E dormir a noite na paz da estrela única 

Que brilha e me protege nos sonhos

 

 

Fim

ADomingos

Maio 23

 

 

Saiba mais…

O Jardim

PUBLICADO no CPP 

 

O Jardim 

 

O Jardim exala perfumes

Uma força de misturas 

De odores das flores

Não há nada de queixumes

Não há perfumistas

Que possa reproduzir 

Está singularidade da natureza 

Esta benção de Deus

Até os pássaros usufruem 

Este prestigioso jardim

Um jardim de cuidados

Cuidados sábios

Cuidados com amor

São rosas, cravos e plantas

São açucenas e orquídeas

Mil orquídeas renascem

De uma beleza sem fim

Minha-alma renasce

Toda vez que rego

Este monumento de jardim

Meu coração acelera

De-emoção continua

A reviver um dia de cada vez.

 

Fim

ADomingos

Julho 23

 

 

Saiba mais…

Primavera

 

PUBLICADO no CPP 

 

Primavera 

 

Manacás avencas rosas muitas flores..

Plantas tinhorão e dálias perfeita comunhão

Orquídeas, flor de lótus, jasmins e amores 

 

É esperança nascidas das floradas

São margaridas samambaias girassóis

São todas um infinito de belas amadas

 

Não conheço todas mas amo açucena 

 

Primavera de Amor pleno e Alma Amena

 

Antonio Domingos 

Março 23

 

 

 

 

 

 

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SENÕES

 

 

PUBLICADO no CPP 

 

Senões 

 

Os meus senões estão ativos 

Entre o bem e o mal vem do além 

Estão disseminados em minha alma 

Em todas as minhas poesias cativos 

Queria que os senões fossem dilacerados

Sem que haja um grande senão do mal

Sigo um destino mesmo com dubiedades 

Deixo que se exprimem a seu tempo

Quero todos os senões do bem

Em toda a situação de antíteses 

Com muito amor no coração 

De paixões avassaladoras como um trem

A correr por trilhos justos 

Sem dúvidas a espremer o peito

Quero viver de grandes feitos

No físico do trabalho assíduo

E no emocional do amor

 

 

Fi

A Domingos

Março 23

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Nova Manhã

PUBLICADO no CPP 

 

Nova Manhã 

 

A manhã desponta sonolenta 

O sol acorda bem devagar

A boa preguiça povoa o ambiente

O vagar do bom amor alimenta

Na ondas do mar as espumas

Chegam amorosas nas areias

É um novo dia de novo amor

E um lindo sentimento que sente

E a todas as almas permeiam

 

E o recomeçar de um novo dia

De chamamento de esperanças

De alegria e felicidade crianças

Inocência de um amor fluir

No meio da multidão que chega

As ruas para reviver novas ruas

É um momento de um sentir

Boas influências a seguir

Num caminho sem volta 

Em corações sem revolta

É um novo dia de Amor 

De levantar e voar como o condor

 

 

Fim

A Domingos

Julho 23

 

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Ciúmes

PUBLICADO no CPP 

 

Ciúmes

 

Não sei o que dizer

E quando tenho a falar

Não tenho coragem

Deste amor ponderar

 

Um amor de brigas

E de reconciliações

Parece normal, não é 

Estas todas intrigas 

 

Erramos com ciúmes

Ciúmes de fantasmas 

Destruidor e demolidor

Cansado de nossas almas

 

Ciúmes de inseguranças

Todas em delírios

De inexistências

De qualquer traição

 

Desmontando nosso amor

Que com desconfiança arde

Que no brilho das estrelas

Que tem toda a verdade

 

Precisamos salvar

Este grande amor

Com precisa confiança

E nos livrar da dor 

 

Fim

ADomingos

Março 23 

 

 

 

 

Saiba mais…
CPP