A espera
Desperto e são horas mortas
Por onde andas meu Cavaleiro errante?
Partiste há mais de duas luas
E não me mandaste notícias...
Por esses caminhos desertos, desprotegido
Entre o murmurar do vento na tua face
Cavalgas no teu cavalo alazão tostado
Pelo sol dessas paragens desertas...
Sobe planaltos, desce planícies
Nesse terreno de terras vermelhas e áridas
Que nada combinam com teu coração amoroso...
Meu pensamento se confunde com a voz uivante
Dos lobos que nessa hora rondam minha janela...
Quero chegar ao teu coração para absorveres
Minha mensagem de amor, um amor grandioso
Que alimenta meus dias de solidão...
Vem, vem logo meu cavaleiro andante!
Mena Azevedo
Comentários
E o nosso dueto, está de pé? Estou aguardando o seu poema "Espera" com o meu "Andei por aí".
Aguardando ansiosa.
Beijos!
Confirmando o meu primeiro comentário no IMAGEMPOESIA.
Cumprimentos pelo sentimento e pelo escrever!