Nesta vida onde estaria a felicidade?
O trovador se perguntava apoquentado!
Num cofre intransponível, d! ouro abarrotado,
salvo-conduto pra usura e a insanidade?
Ou na ventura do poder ilimitado?
-Passaporte pra tirania e a iniquidade-?
Talvez no abandono da torpe humanidade,
fugindo da malta, escrava do excomungado?
Disse-lhe, porém, em resposta, o coração:
-Para que o fel da soledade que enlouquece,
não te encontre nas malhas da desilusão,
ajuda sempre que puderes toda gente,
pois, felicidade não tá no que perece,
mas, na ventura de ser útil simplesmente!
Comentários
Bravo!
Genial, Nelson. Sinta-se abraçado e felicitado pelo lirismo e inspiração singular.
Nelson
Ser simples é bom demais
Parabéns
Um abraço
Boa noite, poeta Nerso! Como já li por aqui: O Bardo é mestre em soneto. E quando leio-te, lembro do longevo Zéca Feliz!
Verdade! A felicidade está em servir o outro, no amor ao próximo, no amor próprio! Parabéns