A finitude

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Diante da finitude da vida,
deparo-me com minha impotência.

Percebo que estou sozinha na lida,

converso então com minha consciência...

Questiono meu coração,
este meu fiel companheiro,

o porquê me fez crer na ilusão,

de que nada na vida é passageiro...

Ele então me fez refletir,
que fui eu que sempre

por minha escolha decidi.

E em verdade nada me pertence.

Hoje, diante da face da morte,
percebi-me tão ingênua,

e que estive a andar sem norte,

sem dar atenção a minha existência...



Só na dor pude compreender,

que nada é fixo ou permanente,

e que tudo o que viver,

pode acabar, assim de repente!

Marta Biscoli

 

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Comentários

  • 1794399348?profile=RESIZE_710x

    • Marso, obrigada.

  • Belissima poesia adorei ler abraço...

    • Eudalia, muito obrigada. Abraços.

  • This reply was deleted.
    • Margarida, muito obrigada. Abraços.

  • Muito belo, a vida é efêmera, o tempo passa tão rápido. Aplausos mil

    • Norma, muito obrigada. Abraços.

  • A ultima estrofe é maravilhosa. A dor, os dissabores da vida, lapidam a essência e são capazes de provocar essas reflexões. poema, Marta.

    Aplausos pela composição.

    • Edith, muito obrigada.

      Um abraço.

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