Diante da finitude da vida,
deparo-me com minha impotência.
Percebo que estou sozinha na lida,
converso então com minha consciência...
Questiono meu coração,
este meu fiel companheiro,
o porquê me fez crer na ilusão,
de que nada na vida é passageiro...
Ele então me fez refletir,
que fui eu que sempre
por minha escolha decidi.
E em verdade nada me pertence.
Hoje, diante da face da morte,
percebi-me tão ingênua,
e que estive a andar sem norte,
sem dar atenção a minha existência...
Só na dor pude compreender,
que nada é fixo ou permanente,
e que tudo o que viver,
pode acabar, assim de repente!
Marta Biscoli
Comentários
Marso, obrigada.
Belissima poesia adorei ler abraço...
Eudalia, muito obrigada. Abraços.
Margarida, muito obrigada. Abraços.
Muito belo, a vida é efêmera, o tempo passa tão rápido. Aplausos mil
Norma, muito obrigada. Abraços.
A ultima estrofe é maravilhosa. A dor, os dissabores da vida, lapidam a essência e são capazes de provocar essas reflexões. poema, Marta.
Aplausos pela composição.
Edith, muito obrigada.
Um abraço.