A lágrima
Eu fiz meu café e sentei-me à mesa;
Olhando a fumaça esvair-se no ar.
Caneta e papel me fizeram pensar;
No verso perfeito em lirismo e beleza.
Eu fui desenhando com toda destreza;
Até que nasceu nos meus olhos um rio.
A lágrima quente escorreu e, sem brio,
Caiu, congelou-se na face abatida,
Até se estender sobre o chão dividida,
Deixando-me alheio em total desvario.
Edith Lobato – 11/11/2020
Comentários
Uau linda poesia
parabéns pela senssibidade poética...
Que lindo!!!!
Parabéns minha mestra.
Bjs
Belíssimo parabéns poetisa
Obrigada, Meire pela leitura, querida.
Cara Edith:
Parabéns pelo sensível poema. Para nos confortar, podemos considerar que as lágrimas, essas nossas companheiras líquidas da emoção, acabam sendo as bátegas da chuva que fertilizam as nossas flores existenciais. Abraço,
j. a.
Gratidão J.A pela leitura.
Lindos versos! Adorei!
Obrigada Editt pela leitura.
Poema lindíssimo, com um teor filosófico.. Poesia de Excelência
Foi um prazer ler teus versos criativos
Abraços poéticos de Antonio
Obrigada Antonio. Grata pela leitura.