Inenarrável os teus olhos vociferam
pelas dores impostas por um carrasco
E como tantos outros caminhos da terra
Teu calvário está em pequeno frasco
Incendeia o teu rubor em nada condenso
fé na névoa de teu inquebrável tesouro
suor rolar na testa encharcando o lenço
cospe dentes entre cacos de vidro e ouro
É o mal que viraliza e te entra pelo nariz
o branco mortal como uma serpente infectada
a vida numa roleta russa é viver por um triz
a vida de uma meretriz talvez não valha nada
Se sim, o tempo para chorar já se extinguiu
e as suas lagrimas secaram em suas fossas
e tua vida descontrolada um sofrido ardil
morrer renascer nem que seja puxando carroça
Alexandre Montalvan
Comentários
Eles nem percebem que não tem mais cérebro.
Bonito texto. Escrito com maestria.
DESTACADO.
Caro amigo Alexandre:
Um grandioso alerta àqueles que se deixam levar por caminhos turvos.
Entrar, até que é fácil.
Sair "delas" é muito difícil.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Concordo plenamente com João.
Parabéns!
Um abraço
Bom dia poeta Alexandre.
Um tema realmente amaldiçoado,
porém,
escrito com muita arte.
Parabéns.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.