A pensar em ti
Quantas vezes nem oiço nada
Por estar a pensar em ti
Ou no nada em que me deixaste.
Que fico alheio a tudo como numa insónia.
Sinto tanto, falo tanto em tão pouca coisa que falo
Que sinto muito o pouco que digo e acerto
Eu falo muito eu sei
Mas se não for materialista
Serei poeta.
Assim passeio comigo mesmo sosinho
Mas nem isso eu consigo
Penso em ti até quando não estou contigo
Mesmo assim isso já não importa.
O que é energéticamente bom?
A energia do sol ou a da sombra...?
Hoje que chove e me entristeço
Como uma terra seca, terra que apaga o fogo
Se tudo ardeu porque penso em ti, no verão e nas tardes longas com beijos teus...?
Bruno Alves
Comentários
Verdade, a vida é o momento e a natureza das coisas. obrigado pelo comentário Margarida
Você está vivendo!
Hoje se tem e sentimos felizes. Amanhã não temos, pois nada se prende. Tudo é livre.
Parabéns pelo poema, Bruno.
Lindo e emotivo, e talvez, por ser extremamente emotivo,seja lindo. Flores a ti.
Obrigado Lilian pela tua boa atenção. A minha emoção é verdadeira, pelo menos para mim. Aos outros ressoa isso ou ressoe o que ressoar sei que estou a ser quem sou, embora triste embora belo há coisas maiores e melhores para se viver, mas ainda não chegaram hão de chegar. Se chegaram mal não eram para chegar, o que chegar chegará em plena forma expressa e certeira. Obrigada pelo teu carinho e flores à qual me sinto grato. Um beijinho grande para ti, também gosto de te ler
Prezado amigo Poeta Bruno Alves...
Viver nas lembranças de um grande amor que não temos mais traz muitas reflexões daquilo que estamos vivendo.
Nossa vida se transforma em muitas e lindas metáfora para a Poesia.
Então vivamos a Poesia e o Amor.
Que beleza de construção poética...Uma criatividade e inspiração tamanha.
Meus parabéns e de todos nós do CPP
Abraços fraternos e esteja bem.
ADomingos
Obrigado caro amigo e poeta, obrigado pelo comentário.
É de coração que agradeço as suas amigas palavras.
Um abraço
Que lindos versos amorosos!!
Aplauso,Bruno!
Obrigado Ciducha pelo seu aplauso.
São versos macios de um peito macio escritos na terra que já deu frutos, que hoje está árida e vazia onde ainda escrevo perdido no sentimento que de pobre não tem nada.
Bruno Alves, meu amigo e poeta, você apresenta uma Ode melancólica, onde o poeta, como um noctívago, vagueia entre insônias e lembranças. Os versos marulham sentimentos profundos, solfejam memórias e tentam mitigar a saudade, enquanto pensamentos voejam algures, numa sinfonia exitosa de emoções. Meus cumprimentos e um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.
Bruno
pensar na pessoa amada
tira a atenção nas coisas que nos cerca
e é perigoso, pois tudo pode acontecer
e quando a gente se da conta estamos falando sozinho
parabéns
um abraço