A poesia vai a luta
Sim, bem me lembro
Respiravas, mocinha, poesias
Ao entardecer -
E contemplavas o infinito...
O sol fugidio, que então se punha,
Cedia vez à lua cheia, toda vaidosa,
Ante teu olhar sonhador.
Os pássaros assobiavam
E toda a natureza contigo flertava,
Aos sons da mata que escurecia!
Ah, mas o sonho se foi...
O sol se tornou inclemente.
A mata? O fogo a consumiu
E o luar, tristonho, se esvaneceu,
Ante todo ser vivente que se calou...
Mas, ainda te vejo, pálida, que seja,
Antes menina, agora, impávida, crescida,
Os poemas, inacabados, a borbulhar
E a certeza de que, sem luta,
O mundo se acaba
E não vale a pena versejar!
pedro avellar - 300425
Comentários
Depois de brincar com o Zeca, eu escrevo com sinceridade:
Eu também DESTACO o seu poema.
Deslumbrante e significativo texto. Parabéns.
Lindo, lindo, lindo...🙏🙏🙏🌹
paa
NOSSOS APLAUSOS!!
Você é suspeito. Não vale! Ah! Ah!
Muita luz. Gratidão.
Belos versos, Pedro!
Parabéns.
Um abraço
Fico muito grato, Márcia.
Lutemos pela Vida em Versos. Saudações
Saudações poéticas, Lílian.