Oh! marulhar deste mar de tantos sonhos
ninguém pode sentir aquilo que sentes
ou a dor nos longos caminhos do abandono
e deste grande amor que se faz presente
Oh! este amor tão transitivo e tão raro
só foi ave de um verão curto e passageiro
ele que não se deu a você por inteiro,
no outono partiu, e a deixou no desespero
Oh! tão frio aterrador é este sombrio inverno
este amor moderno que pra ti é eterno
a tua pobre alma se arrasta na loucura
e na insensatez que é amar na desventura
É chegada à hora de dividir o indivisível
de reinventar este triste coração partido
por este amor perdido que é cinza, mas já foi chama
que desfigurou a tua pobre alma nesta emoção,
Deste abandono que sobre ti a dor derrama
são restos de um amor que foi apenas ilusão,
risco que só se corre quando se ama.
E quando se entrega eternamente o coração...
Alexandre
Comentários
Parabéns por mais um belo texto, Alexandre.
Caro Alexandre:
Sensível poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Bom dia:
Pedrão poeta da elite.
Segundo um dos meu poetas preferidos:
"O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente… E assim é com a vida, você mata os sonhos que finge não ver" (Imortal Mario Quintana).
Pedrão,
seu poetar é impar, ou seja,
ele sempre estrá prenha de amor, saudade, criatividade, sexo e abandono.
Um forte abraço meu querido.
#JoãoCarreiraPoeta.
Parabéns, pelo excelente poema !