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Ah! como eu queria...
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Tantas coisas e coisa alguma!
Palavras. Frases. Formas. Figuras povoaram minha mente nesta noite,
tentando definir exatamente o que eu queria.
O que eu quero? Talvez...
Olhar nos olhos das pessoas e acreditar que ainda possam ser humanas.
Andar pelas ruas e não ter medo, não ser agredida.
Parar de pensar, começar a agir e contribuir para que
o mundo ao meu redor fique, um pouquinho que seja, melhor.
Parar de achar que a culpa é do outro, que sou a vítima,
quando na verdade, o culpado é os dois, por não enxergar
que necessitavam de ajuda e que são responsáveis pela queda juntos.
Que todos meus sonhos de utopia fossem realidade, que as pessoas
se amem e lutem por um bem comum.
Poder olhar nos olhos da pessoa amada e dizer-lhe o quanto lhe amo,
o quanto lhe quero. Sem medos. Sem danos.
Ter encontrado minha alma gêmea na hora certa.
Parar de sentir saudade daqueles que não voltarão mais e
assim evitar que essas lágrimas rolem pelo meu rosto.
Enxergar o paraíso como o descrevem, correr livre pelos campos de lírios.
Acreditar que meus filhos terão um futuro ao invés de ver,
cada vez mais, o mundo se deteriorando.
Tantos quereres! Tantos sonhos!
Só uma certeza: o agora!
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Maria Angélica de Oliveira
TemaPoesia: "Ah! Como eu queria..."
Comentários
Com efeito, cara Angélica:
Se há certezas, estão elas imbutidas na brevidade constante do agora. Mas, como se depreende de seu belo poema, os nossos desideratos são o combustível valioso que nos leva do agora que existe ao agora que existirá, daqui a um instantinho que vem a seguir. E lá nos vamos a remar! Afinal, as bússolas de latão polido nos são tão valiosas como aquelas tatuadas na epiderme. Parabéns. j. a.
Obrigada J.A. pela visita e comentário!
Belíssimo minha amga...encantador. Fica com Deus
Obrigada Carlos pelo carinho!
Sao, estes, os mais frequentes sonhos e desejos humanos... Felicitações pela lira.
Obrigada Lilian pelo carinho!
Maravilhoso texto!
Parabéns amiga.
Bjs
Obrigada Márcia querida!