Ainda Sinto, Mas Sigo
Ainda me lembro da forma como tu me olhavas,
como se eu fosse a casa onde a tua alma descansava.
E, por um tempo, eu acreditei que era.
Talvez ainda acredite, quando as noites são longas demais.
No outro dia vi-te! e os teus olhos ainda sabiam o caminho até os meus...
Eles brilharam. Eu senti.
Mas calei — não por frieza,
mas porque o silêncio me pareceu mais seguro do que o risco de abrir o peito novamente.
Te ignorei…
Mas a verdade?
Ainda sinto falta do amor que me davas.
Da forma como me beijavas e dizias o meu nome.
Do jeito como te preocupavas e cozinhavas mesmo sem saber como demonstrar.
Sinto falta, sim.
Mas aprendi a não confundir saudade com destino.
O que tivemos foi bonito — e foi real.
Mas foi também partido. E escolhido. Por ti.
Hoje, mesmo com essa saudade discreta,
prefiro seguir em frente sem esperar respostas.
Porque às vezes o amor verdadeiro não é o que fica.
É o que ensina.
É o que marca.
É o que dói, mas transforma.
E se algum dia leres isso, quero que saibas:
eu amei.
Amei como poucos amam.
Mas agora amo a mim o suficiente para não voltar onde já me perdi.
Vai em paz.
Eu ainda sinto.
Mas sigo.
Bruno Alves
Comentários
Uauuu! Show de versos... Parabéns.
Um abraço
Lindoooooooooooooo!!Lindo!!
Sou sua fã,Bruno!
Bruno
mesmo com o coração ferido amadureceu
e esta pronto para continuar a caminhada
pois a vida tem dessas coisas
um abraço
Que belíssimo Poema, mais um lindo bordado poético prezado amigo e Poeta Bruno Alves.
Lindas lembranças compõe este maravilhoso Poema.
Abraços fraternos prezado Poeta Bruno Alves.
Vai em Paz,
Eu ainda sinto
Mas sigo
Mais liberdade de expressão, acho simplesmente belo, parabéns, meu amigo poeta. Um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.
BRUNO LINDO DEMAIS O POEMA