Formatado por Livita
Melancólica, sua alma se pôs a ler,
A meiguice dos olhos dela dormindo,
No sonho que ela estava a ter,
Havia um amor tão puro...tão lindo.
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Eram décibeis de beleza fluindo,
Seus lábios, duas cerejas de verdade,
Como beijos de uma árvore caindo,
Numa boca cheia de vontade.
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Ficando a olhar para ela horas a fio,
Cresceram-lhe lágrimas tão difusas,
Como a água que corre num rio.
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E nos olhos dela se sentiu banhada,
Pelo mar de rosas de uma musa,
Que sua alma ficou enamorada.
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Cristina Ivens Duarte-9/11/2017
Comentários
Querida Cristina, venho ler-te pelo que sei da talentosa poetisa que és,
porque os teus versos são a garantia de um momento de encantamento,
e porque é sempre bom a gente estar por perto de quem gostamos e admiramos,
mas, ao chegar e ler estes vocábulos eivados do suave perfume de tua alma,
me sinto mais do que encantado, me sinto abençoado por Deus, me sinto
presenteado pela vida e feliz pela nossa amizade...
Meus aplausos, que Deus conserve a ternura e o delicado romantismo desta tua alma lusitana.
Beijos, Marcos.
Querido amigo Marcos.Senti-me presenteada com a sua leitura e apreciação mas, maior foi a felicidade que inundou o meu coração, com a nobreza das suas palavras. Estas mais importantes que tudo na vida, a amizade consistente, o amor e o carinho. Que a luz ilumine o seu caminho, na paz, serenidade em comunhão com os que o rodeiam. Um forte e legitimo abraço.
Muito obrigada amiga Margarida pela sua leitura e apreciação, beijinhos.
Acredito que Fernando Pessoa e Almeida Garrett de onde estiverem estão te aplaudindo Cristina.
Sinceramente não sei o que dizer diante da finura e da perfeição do seu poema.
VOU SINTETIZAR
Maravilhoso e meigo soneto Poetisa Cristina. Um deleite para nossos olhos. Meus parabéns. Abraços.
Obrigada amigo Ricardo, pela leitura e apreciação, abraços.
Uma essência que vem do coração onde a saudade se prolifera dos olhos cadentes. O amor se faz das essências