Alma, minha alma
que fazes aí, contida neste corpo
impuro, que nas linhas
da palma da minha mão se abre
tal qual um leque de luzes e trevas
nas ondas das verdes relvas
Alma, minha alma
perdida nesta lúgubre prisão
sem asas, sem ar
no céu, na mais completa escuridão
tristes horas que olho com meus olhos de vidro
alguém apagou as estrelas do céu
aperto minhas mãos neste frio entorpecido
Alma, minha alma
neste finito silencioso tudo é passado
exceto o instante presente
que, de tão efêmero,
é um sopro alado
que, puxado pelas pernas rumo ao passado,
evapora-se no ar
Alma, minha alma,
em um salto no escuro
e meu corpo desaparecendo
como a fumaça de algo impuro
eu me vejo correndo
neste anoitecer esquisito
alma, minha alma,
uma estrela pulsando no infinito
alexandre montalvan
que fazes aí, contida neste corpo
impuro, que nas linhas
da palma da minha mão se abre
tal qual um leque de luzes e trevas
nas ondas das verdes relvas
Alma, minha alma
perdida nesta lúgubre prisão
sem asas, sem ar
no céu, na mais completa escuridão
tristes horas que olho com meus olhos de vidro
alguém apagou as estrelas do céu
aperto minhas mãos neste frio entorpecido
Alma, minha alma
neste finito silencioso tudo é passado
exceto o instante presente
que, de tão efêmero,
é um sopro alado
que, puxado pelas pernas rumo ao passado,
evapora-se no ar
Alma, minha alma,
em um salto no escuro
e meu corpo desaparecendo
como a fumaça de algo impuro
eu me vejo correndo
neste anoitecer esquisito
alma, minha alma,
uma estrela pulsando no infinito
alexandre montalvan
Comentários
Saudações Alexandre, #JoaoCarreiraPoeta.
Hum, que maravilha de Poesia de excelência.
Parabéns prezado Poeta.
AB fraternos prezado Poeta
Lindos versos Alexandre
Meus aplausos
Abraço
Grandiosa inspiração, poeta Alexandre! Adorei a sua poesia! Parabéns!
Olá poeta Alexandre:
Ó alma, minha alma vem em meu socorro, pois sinto tanta falta de ti que mal consigo ultrapassar as horas intermináveis do dia.
Belo poema!
Parabéns
Abraços