Angústia
Cá estou eu, imerso
No insosso sabor da inutilidade.
Todo o meu ser disperso,
A imaginar a chuva que não chove
E a natureza morta, de fato morta,
Eis que nenhuma criatura se move.
Não me animo a abrir uma porta,
A olhar o céu onde não se avista nada.
Nenhuma estrela com alguma vaidade,
Nem alguma nuvem esgarçada
Que filtre algum resto de luar.
E não me vejo, pois, sequer a sonhar...
pedroavellar – 20.01.2023
Comentários
Maravilhosos versos, Pedro!!! Parabéns.
DESTACADO
Um abraço
Fico muito lisonjeado e agradecido, Márcia. Obrigado.