Não poderia explicar a prazer conflitante
O bar meia garrafa o olhar firme protegido
Pela meia luz e toda aquela dor sufocante
O dedo desliza na borda resgata um gemido
De um jeito incoerente acredita que a solução
Ou até mesmo a cura virá após a próxima dose
E ela se perde antes de ocupar o vazio nas mãos
Um sorriso malicioso precede a doçura da narcose
Do piano lhe vem um resquício chamado lucidez
Suficiente o bastante para lembrar daqueles dias
Vívidos quando as noites terminavam em nudez
Quando o Blues e o Bourbon não eram uma antologia
...das minhas mais diferentes e refinadas solidões...
Deus abençoe o Blues
Carlos Correa
Comentários
Exuberante expressão de amor e solidão. Parabéns. Grande abraço
Obrigado Lilian, Deus a abençoe sempre
Por ser eclético,
eu amo vários tipos de
"coisas" e,
uma delas são os textos poéticos como
esse seu poema,
mas amo a música:
O, blues, o jazz, o romântico, o sertanejo e o clássico!
Na verdade, eu amo a vida.
Por isso, sou eclético.
Parabéns, Manuel. Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Obrigado meu amigo forte abraço. Deus o abençoe
Carlos
Sempre haverá uma mulher a cortejar
Amar, pensar, e fazer a gente até chorar
Parabéns
Um abraço
Verdade...obrigado por vir. Deus o abençoe