é
Na
que
le dia
qual nin-
guém sabe,
tampouco, alguém
sabia, você me aparecia.
Uma lágrima, apenas uma lágri-
ma sobre o seu delicado rosto escor-
ria, e a mim você fluía. Foi a mais alegre
melancolia, não sabia se chorava ou se ria.
Estranho fora a minha paixão até o final da-
quele dia. Você se evaporou, deixando clarifi-
cada lembrança, pois, o sol da esperança a
mim você prendia pela platônica aliança
daquele orvalho à navalha qual o meu
coração feria. Hoje comprometido,
você retorna linda e faceira
a mexer no meu frágil
sentido, pensei
em asneira.
Mas
Tenho novo amor desabrochado
nas lágrimas de orvalho de uma
paixão fagueira. Querida, esque-
çamos esse atalho, deixemos de
besteira, pois, há amor tão delicado
à bela flor desguarnecida a sobreviver
apenas com uma gota de orvalho. Vamos
tecendo a vida nessa colcha de retalhos.
Deixemos para outra oportunidade, se
é que crê na eternidade.
Não há quem aguente se a gota
é maior do que o recipiente.
Eis a vida pregando suas peças.
Comentários
Lindíssimo é o seu trabalho
querida Edith, à artista
arteira esquadri-
nhando
na linha
no quadro
de madeira
à maneira
digital.
Muito
obrigado
pelo destacado.
bjs.
Uau muito lindo poeta João Batista...
querida Eudalia sempre
generosa em suas observações.
agraciado; me sinto realizado
repleto de emoções.
bjs.