São estranhos esses nossos dias. Ando por ai tentando reavivar minha fé em nós mesmos. Tentando aceitar que o mundo embora destrutivo e feroz pode sim ser bom... Um dia fui um menino que saia a noite pra rua em frente de casa e perscrutava as estrelas fascinado. Parecia haver tanto a se descobrir lá em cima, o mundo parecia tão vasto sob meus pés. Hoje em dia sou um velho rabugento que vê nas estrelas luzes mortas de corpos celestiais que podem nem estar mais lá. E a Terra por onde caminho minguou em sonhos, feneceu em descobertas. Acabou-se sem encanto ou novidade. Eu sigo vivendo pelas razões que ainda valem a pena(para mim é claro) apesar de todo o Funk ,politica e idiotice do mundo.
RODRIGO CABRAL
Comentários
Poxa, que bom te ler!
Tempos, extremamente, estranhos. Na verdade, não é o tempo, mas o homem vestido de suas várias capas é que dá esta cara ao tempo.
Uma bela noite, Rodrigo.
Que nossos princípios não se esmoreçam em meio a tanta falta de valores.
Parabéns Rodrigo!