Infiltrações
O teto é tétrico
O lustre é meu Sol domado pelo interruptor
Aqui não é Lapônia
Mas tem Sol da meia-noite
O teto tentou imitar Tétis
Quando chove muito
Formam-se goteiras e pinga
A torneira faz plágio
O teto nunca será Tétio
Sem tetimixira
Tentou imitar o aquário
Ictologia inventada
O teto nunca será o limite
E nem preciso de tetrilo para destruí-lo
A metáfora e a tetriz que impulsiona tudo
Daqui da pra ver Ástrapa
O teto é tretonal
Cada nicho que se abre
É uma passagem para minha fuga
Pode até ser fugaz
O teto serve de ninho
Onde a argiope faz sua teia
Para capturar o pássalo
Pode até ser pássaro
O teto não é totalmente inútil
É preciso valorizar o intrínseco das coisas
Mesmo que seja supérfluo
Quando chove muito
Formam-se goteiras e pinga
A torneira faz plágio
O teto nunca será Tétio
Sem tetimixira
Tentou imitar o aquário
Ictologia inventada
O teto nunca será o limite
E nem preciso de tetrilo para destruí-lo
A metáfora e a tetriz que impulsiona tudo
Daqui da pra ver Ástrapa
O teto é tretonal
Cada nicho que se abre
É uma passagem para minha fuga
Pode até ser fugaz
O teto serve de ninho
Onde a argiope faz sua teia
Para capturar o pássalo
Pode até ser pássaro
O teto não é totalmente inútil
É preciso valorizar o intrínseco das coisas
Mesmo que seja supérfluo
Existe um pouco de flúor na palavra.
Ednei Pereira Rodrigues
Comentários
Parabéns pela composição, Ednei.
Aplausos!
Parabéns Ednei. Mais uma bela construção poética!