A minha dor, dizes, é hipocrisia,
é só lembrança dum beijo roubado;
negas até, que eu já tenha te amado,
e que versá-la é quase uma heresia!
Teu sentimento soa a ironia,
pois irreal é o que tens me falado;
a nostalgia, que eu verso inspirado,
é lira real, e não fantasia!
É mesmo banzo o que, cá dentro eu sinto,
e não arroubo dum beijo de instinto,
que te roubei num momento incontido!
A dor que eu sinto é da tua ausência,
é a saudade daquela vivência,
que agora eu canto em soneto sofrido!
Comentários
Poeta Nelson,
A bela poesia é uma "enxurrada" de emoções, de sentimentos vivenciado no ontem e no hoje.
DESTACADO.
Ave linda Margarida! O poeeta que te admira, te saúda e te agradece. 1 ab
Nelson
parabéns
um abraço
Bom dia, meu amigo Davi! Fico sempre entusiasmdo com tua presença constante n Casa. 1 ab
Me ouvidė de vivir.. Que linda canção.... Saxofone Elegante de Wilson Lopez
" Que agora eu canto em soneto sofrido" lindo verso e bela finalização do clímax poético
Bem amigo Nelson Medeiros.
Prezado Poeta... Como sempre seus poemas de um encanto, lírismo e de suave beleza, os comentários não faltam, enfim.
Parabéns Prezado Poeta Nelson Medeiros
Ave, meu amigo Antonio! Feliz sempre e agradecido pelos comentários ! 1 ab
Parabéns pelo belo DESTAQUE.
Muito merecido por sua linda obra poética.
Parabéns Prezado Poeta Nelson Medeiros
Abraços fraternos
ADomingos
"A dor que eu sinto é da tua ausência,
é a saudade daquela vivência,
que agora eu canto em soneto sofrido!"
Uauuuuuuuuuuu,Nelson!
Essa é das que eu gosto!
Lindooooo!!
Abraços e aplausos
Ave poetisa Ciducha! Obrigado mesmo por existires nesta Casa, tam´bem. 1 ab
Na minha percepção carreiriana, este lídimo soneto de Nersão "Banzo"! Transborda a intensidade das emoções humanas, desnuda a alma profundamente marcada pela ausência e pela saudade. A poesia, que tem como mote a dor da vivência perdida, ganha força ao permear o lirismo com a sinceridade do sentimento, mitigando a ideia de hipocrisia com a autenticidade da emoção vivida. A nostalgia perpassa os versos e é encaixilhada em um estado quase tangível, enquanto cada palavra arfante ecoa o confronto entre memória e realidade. É uma verdadeira ode apoteótica à vulnerabilidade, em que o sofrimento, mesmo aos olhos de um neófito, transforma-se em arte, eternizando o amor em palavras. Um forte abraço bardo! #JoaoCarreiraPoeta.