Barco
Barco desgovernado,
Sem rumo, sem norte,
Neste mar agitado
Das linhas da sorte.
Nem remos nem vapor,
Tão pouco velas,
Em nada encontras alor,
Perdes-te nas vielas.
O casco se vai corroendo,
Num tremor tamanho,
Em que se vai perdendo.
Seu nome nada comum
Nada tem de estranho,
Olha para ti, o barco és tu.
Francis Raposo Ferreira
21/01/2020
Comentários
Mais um belo texto! Parabéns Francis!