Deixei nas bordas do tempo a lembrança:
Àquele amor que foi a minha vida,
Segui por tempo acalentado a esperança:
Teabraçar, sentir em ti, guarida!
Mas o destino jamais nos uniu.
Te esperei em todas as estações inutilmente,
Cada um de nós seu caminho seguiu.
Não nos encontramos sequer, casualmente.
Aprendi reter todas minhas lágrimas.
Senti que no viver não é como se almeja.
Tudo passa, como, nos rios as águas.
Só não esquece a boca, que te beija.
Márcia A Mancebo
Comentários
Boa noite poeta.
Como sempre lindo versejar sobre oamor.
1ab
Obrigada pela visita Nelson.
Um abraço